sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
APFN
PROPÕE AO GOVERNO A UTILIZAÇÃO DA IDADE MÉDIA DA POPULAÇÃO PARA CALCULAR A
REFORMA DA SEGURANÇA SOCIAL
A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas propôs ao
Governo a utilização da idade média A
Associação Portuguesa de Famílias Numerosas propôs ao Governo a
utilização da idade médiada população como fator de
sustentabilidade da segurança social, por
ser um indicador mais justo, razoável e realista, substituindo o da esperança
média de vida.
A esperança média de vida tem sido o único fator considerado para a
sustentabilidade da segurança social, quando na realidade esta depende de mais
dois fatores: criação de riqueza e potencial de população ativa no futuro.
A
incorporação dos nascimentos no fator de
sustentabilidade utilizado no cálculo das pensões de reforma é uma medida
mais justa, razoável e realista porque, se os
nascimentos aumentarem, não há necessidade de penalizar os futuros pensionistas,
como previsto no atual modelo.
Pelos mesmos motivos, a APFN defende ainda que deverá ser
considerado o duplo contributo realizado pelas famílias com filhos, com um índice de valorização da
parentalidade.
De facto, as famílias com filhos contribuem com os seus descontos e
com os filhos que irão pagar as reformas no futuro. Segundo a APFN, este
contributo deverá traduzir-se na consideração, para efeito de cálculo de pensões, de uma
bonificação por cada filho durante o período em que esse filho esteve a
cargo, como dependente nas declarações fiscais.
A APFN relembra que, se
aumentar o número de nascimentos, esse aumento produzirá de imediato resultados
positivos na economia e na sustentabilidade da segurança
social.
Este é um contributo completamente inovador e que confere ao
sistema de segurança social um realismo até agora inexistente, para além de
polarizar as políticas públicas no eixo mais robusto do sistema, que é a
natalidade – o fator por excelência de crescimento e sustentabilidade das
comunidades.
Lisboa, 5 de Dezembro de 2013
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