segunda-feira, 30 de abril de 2012

O ator e produtor mexicano Eduardo Verástegui, quem promove a causa pró-vida há alguns anos, chegou ao Peru em uma viagem de trabalho social e afirmou que o aborto é um crime que violenta o lugar que deveria ser o mais seguro do mundo para o bebê: o ventre da mãe.

"O ventre da mãe deveria ser o lugar mais seguro do mundo, entretanto, hoje em dia é o lugar mais inseguro", disse o ator em entrevista concedida ao grupo ACI no dia 10 de abril no Peru.

"Se juntarmos todas as mortes que deixaram as últimas sete guerras, não se comparam à quantidade de abortos cada ano no mundo inteiro, é um holocausto que temos que acabar", indicou.

Verástegui contou ao grupo ACI que veio ao Peru, mais concretamente à cidade de Piura no Norte, com a missão católica Manto de Guadalupe, fundada por ele com fins caritativos e para a luta pró-vida, "com a que cada ano fazemos uma viagem de ajuda social a diferentes partes do mundo".

"Esta foi uma viagem que chamo ‘os 7 dias muda vidas’", pela intensidade do trabalho realizado e pela valiosa experiência que esta deixou.

"Queria retornar no próximo ano ao Peru para trazer documentado todo o trabalho que pudemos fazer. Viemos com a idéia de ajudar, mas foi ao contrário, o povo de Piura nos transformou. Faremos um documentário desta experiência, esta viagem foi intensa, curadora e transformadora",
revelou.

O ator chegou ao Peru acompanhado do cantor mexicano Alexander Acha, filho do também cantor mexicano Emmanuel; e dos atores David Henrie e Gregg Sulkin, de "Os feiticeiros do Waverly Place" do canal Disney.

Finalmente, o ator contou ao grupo ACI que em Los Ángeles(Estados Unidos), onde reside, se criou o centro médico Guadalupe com o apoio da sua fundação, que já atendeu a milhares de mulheres e salvou a milhares de bebês do aborto.

Este centro médico de assistência se localiza em um lugar onde há várias clínicas abortivas, oferece assistência médica gratuita a mulheres grávidas e que não contam com os recursos para sair adiante.

"A vida não é um acidente, é sagrada, tem que ser protegida desde a fecundação até a morte natural, e graças a Deus este centro salvou a muitos bebês e espera salvar a muitos mais", concluiu.

domingo, 29 de abril de 2012

Futebol com solidariedade

O futebol tem mais encanto quando os adeptos enchem as bancadas dos estádios e contribuem para que o desporto rei seja uma festa para todas as idades.

As mais de quatro mil pessoas, entre sócios e simpatizantes dos alvinegros, que assistiram ao vivo à vitória do Portimonense diante o Freamunde (2-0) podem estar orgulhosos com o apoio que deram à equipa, contagiando os jogadores que dentro de campo retribuíram com os tão desejados três pontos, essenciais para a equipa estar pela primeira vez, na era Lázaro Oliveira, acima da linha de água.

Mas não foi só o futebol que chamou a atenção das pessoas que encheram o Estádio Municipal de Portimão, pois em tempo de crise, o povo ainda é solidário com quem mais precisa.

Numa iniciativa do Projeto Portimonense Solidário, em parceria com a Teia D’Impulsos, a ação de solidariedade que visou angariar alimentos para o refeitório social do Centro Social e Paroquial da Nossa Senhora do Amparo, foi um sucesso.

Os mais de quatro mil presentes no estádio trocaram as respetivas entradas no recinto por alimentos que foram doados à instituição. A ação rendeu mais de quatro carrinhas cheias de alimentos.

No final, o treinador Lázaro Oliveira agradeceu a comparência do público. «Uma palavra de apreço para todas as pessoas que estiveram no estádio, pois coloriram as bancadas, apoio fundamental para a equipa. Ao mesmo tempo agradecer a todos os que participaram na ação de solidariedade, que valeu seis pontos. Obrigado.»

Fonte: A Bola

Feridas emocionais e depressão


sábado, 28 de abril de 2012

IPSS estão no limite da sua própria subsistência

Foram recentemente divulgados os resultados de um estudo baseado nas instituições e utentes apoiados pelos Bancos Alimentares e ENTRAJUDA. Traçando o perfil das IPSS e do próprio fenómeno da pobreza – que virá a ser sistematizado num novo Observatório -, a investigação revela que se as instituições, “crescentemente chamadas a intervir”, estão “no limite das suas capacidades”, também “não são poucas as famílias que referem que duas ou mais pessoas estão desempregadas”,
Realizado em 2010 com a parceria do CESOP, Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica, o estudo parte de questionários estruturados, com questões abertas, dirigidos às famílias e às instituições, distribuídos através da rede dos Bancos Alimentares e da ENTRAJUDA e das Conferências de S. Vicente de Paulo.

A amostra dos dois questionários, muito vasta, recebeu um elevado número de respostas que a tornam bastante representativa: ao todo 3.279 instituições de solidariedade inquiridas em Abril, em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas Madeira e Açores e mais de 15 mil pessoas carenciadas inquiridas entre Junho a Outubro, através das instituições que as apoiam.

O maior número de instituições (organizada numa “rede muito capilar e disseminada territorialmente”) encontra-se na região de Lisboa e Vale do Tejo, que concentra 32,90% do total de instituições. Seguem-se a região Norte (com 25,40%) e a região Centro (25,20%).
Quanto à dimensão, Portugal caracteriza-se por ter uma rede de pequenas e micro organizações: na maioria (51,8%), as instituições de cariz social que integram este estudo têm uma dimensão pequena, mas 28,5% tem uma estrutura equivalente à das microempresas.

Quanto a áreas de intervenção, verifica-se uma inserção territorial de proximidade, com as instituições a dedicarem-se por excelência, a actuações de âmbito local, paroquial (a nível de freguesias) e municipal. No total, 44,9% das instituições inquiridas tem uma intervenção ao nível da freguesia e 33,8% de âmbito municipal.
Relativamente à natureza e estatuto das instituições, regista-se uma predominância de associações (33,4%), enquanto as conferências vicentinas registam 15,8%, os centros social paroquial 13,4% e as misericórdias 10,6%.
Já no que concerne a inspiração axiológica das instituições, as organizações de inspiração religiosa preenchem 77,1% do total de IPSS inquiridas, das quais 73,2% são de inspiração católica.
Mais de 70% das IPSS ajuda famílias
O estudo da iniciativa da Entrajuda revela ainda que, ao nível de áreas de intervenção, o apoio a idosos através de apoio domiciliário e centros de dia é a área que prevalece, seguida do apoio à infância, materializado através de uma intervenção centrada em serviços de creche, jardim infantil e actividades de tempo livre. O apoio a pessoas com deficiência tem “um peso reduzido (12,1%), o que causa alguma perplexidade pela importância que reveste”, comenta Jonet.
De acordo com esta amostra, algumas organizações inquiridas desenvolvem ainda respostas de intervenção social vocacionadas para grupos vulneráveis, como a população sem-abrigo, os toxicodependentes ou os reclusos.
De sublinhar que 71,2% das instituições prestam apoio a famílias, prioritariamente graças ao fornecimento de alimentos (96,9%) como seria de esperar, já que muitas integram o Banco Alimentar. Metade das instituições presta ainda auxílio através de outros bens materiais, nomeadamente medicamentos e dinheiro (entre 20 a 30% das inquiridas).
Por último, a rede foi estruturando um conjunto de respostas específicas, prestando algumas organizações serviços como candidaturas a apoios do Estado, formação profissional, gestão doméstica e apoios jurídico e fiscal (para preenchimento do IRS).
Uma boa notícia é que 80,1% das instituições abrangidas por este estudo trabalha em rede, colaborando ou estabelecendo parcerias com outras entidades como instituições locais. 73,3% tem acordo com um BA e, como nota Jonet, a grande maioria dependem fortemente da Segurança Social no que se refere a recursos financeiros (72,9% das instituições tem acordo com a Segurança Social).
O principal constrangimento à actividade, certamente agravado pela crise socioeconómica que o país atravessa, é a escassez de recursos: financeiros (83%) humanos, entre voluntários e colaboradores (40%), ao nível de instalações (30%), de transporte (25%), ou recursos provenientes do envolvimento da comunidade (20%).
Mas, como questiona Isabel Jonet, estarão as instituições a lutar efectivamente contra a pobreza com todo o seu potencial?
Ou desperdiçam recursos escassos?
(...), uma das principais solicitações ao nível de apoio à gestão e organização, é na área da informática (30%). A formação de colaboradores, com 59% é, no entanto a valência mais solicitada, seguida da angariação de voluntários qualificados.
Finalmente, quanto à caracterização das IPSS, este estudo revela que “em relação aos últimos três anos, 76,6% das instituições registam mais pedidos de apoio”.
A maioria dos pedidos de apoio que chegam são directos, apresentados por vizinhos e familiares (rede informal) ou por encaminhamento institucional do sistema público de segurança social, das juntas de freguesia ou de outras instituições de âmbito local. Ou seja, “as IPSS estão a ser crescentemente chamadas a intervir, muito embora estejam já no limite das suas capacidades”, adianta ainda Isabel Jonet.
O desemprego (89,3%) e os aumentos de situações de endividamento (58,8%) e de divórcio ou abandono do lar (42,6%) são os factores que mais justificam este acréscimo significativo da procura do apoio.
Referindo-se a dados do INE, que muito recentemente divulgou que, considerando apenas os rendimentos de trabalho e os outros rendimentos privados, cerca de 41,5% dos indivíduos estariam, em 2008, em risco de pobreza sem as prestações sociais (situação que se desagravava para 24,3% com a inclusão dos rendimentos provenientes de pensões), a presidente dos BA apela ao reconhecimento de que “Portugal é um dos países da Europa com maior taxa de pobreza: cerca de 20% da população é pobre”, ou seja, dois milhões de pessoas têm um rendimento anual inferior ao limiar de pobreza (equivalente a 4 969 Euros).

Quanto ao rendimento disponível (líquido), quase metade dos inquiridos (49%) dispõem de menos de 250 Euros para viver durante o mês e cerca de 9% tem rendimentos líquidos abaixo ou próximo do ordenado mínimo nacional.

A grande maioria dos inquiridos encontra-se a receber reformas e pensões (60%) ou outro tipo de subsídios sociais (50%), acrescenta também a presidente da Entrajuda e BA.

Apenas 19% refere que o seu rendimento provém do trabalho, ao passo que “o meio de subsistência dos inquiridos com mais (rendimentos) provém da reforma/pensão (97%)”. O Rendimento Social de Inserção é outro subsídio “com expressão forte nos escalões mais jovens” de inquiridos, conclui.
Na sua opinião, a situação laboral dos indivíduos “é um dos factores mais importantes quando se aborda a problemática da pobreza”, já que a sua “(re)produção é bastante influenciada pelas situações de desemprego, trabalhos precários ou com baixos rendimentos, estando as pessoas que se encontram nestas situações potencialmente em risco de empobrecimento”.

Analisando a duração desta condição, 76% dos indivíduos desempregados refere que está nesta situação há mais de um ano, o que significa que, “sendo já uma situação duradoura, pode considerar-se ainda mais problemática”. Acresce que “não são poucas as famílias que referem que duas ou mais pessoas estão desempregadas no agregado”, lamenta.

Contudo, como recorda Jonet, “o sentimento de solidão, de isolamento ou de quase abandono pelas famílias gera tristeza e exclusão social e provoca a perda de referenciais afectivos”.


Daqui

O Solista

Novo mínimo absoluto de nascimentos em Portugal

Em 2011, o número de nascimentos bateu um novo mínimo absoluto, inferior a 97.000, mais de 60.000 nascimentos abaixo do necessário para que haja renovação de gerações.

O número de óbitos foi superior a 103.000, pelo que Portugal continua, a uma velocidade cada vez mais elevada, a caminho do definhamento.
O mais estranho é a absoluta indiferença do Governo, que tem vindo a agravar cada vez mais as condições das famílias tanto mais quanto maior o número de filhos, em total arrepio ao que seria normal e que anunciou.
Com efeito, nos tempos mais recentes, nunca passou tanto tempo sem se saber quem é o responsável pela “política de família”, apesar de o Primeiro Ministro ter anunciado há mais de seis meses que todas as leis iriam passar a ser sujeitas a um “visto familiar”.
· Quem é esse órgão? Quem é o “dono desse carimbo”?
· Como é possível as crianças e jovens terem um cada vez menor peso, ou não ter peso nenhum, no cálculo dos escalões de rendimento, agravando as condições de vida das famílas com filhos, quanto maior o seu número?
· Será que o Governo quer acabar de vez com os nascimentos em Portugal para poder acelerar o encerramento de escolas e maternidades?
· Será que não sabe que um país com cada vez menos crianças e jovens nunca conseguirá recuperar economicamente?
A APFN não tem dúvidas nenhumas de que, a continuar-se esta crescente pressão sobretudo sobre as famílias com filhos, tanto maior quanto maior o seu número, novos mínimos absolutos continuarão a ser atingidos, levando Portugal a ultrapassar a Bósnia como o país com menor índice sintético de fecundidade no mundo!
Lisboa, 27 de Abril de 2012

O suicídio e a actual crise económica

De acordo com os números do Instituto Nacional de Estatística, em 2010 as mortes por suicídio em Portugal ultrapassaram pela primeira vez, os óbitos provocados por acidentes rodoviários.
Neste caso, ocorreram no nosso país 1101 óbitos por suicídio, mais 86 do que as mortes registadas em acidentes nas estradas durante o mesmo período.
Desde a “grande depressão”, com início em 1929 nos EUA, que se conhece a relação entre a crise económica e o aumento do número de suicídios. Ora, considerando o crescimento da taxa de desemprego para cerca de 15%, as dificuldades económicas da população e o consequente acréscimo dos casos de depressão, existem sérios riscos de ocorrer no nosso país um aumento exponencial do número de suicídios.
Um estudo publicado em 2009, na revista Lancet, revelou que na UE cada aumento de 1% do desemprego está associado a uma subida de 0,8% de suicídios. Além disso, verificou-se que um aumento superior a 3% na taxa de desemprego encontra-se associada a um acréscimo de 4,5% de suicídios.
Mas será que este aumento do número de suicídios poderá ser evitado?
Existem pelo menos dois países da UE que conseguiram alcançar este objectivo. Na Suécia, o desemprego aumentou de 2,1% para 5,7 % entre 1991 e 1992, mas apesar disso a taxa de suicídios diminuiu.
Por sua vez, na Finlândia, o desempre
go aumentou de 3,2% para 16,6% entre 1990 e 1993 e as taxas de suicídios diminuíram ano após ano. Este sucesso pode ser em grande parte explicado pelo facto de ambos os países disporem de um forte modelo de protecção social e terem implementado programas de estímulo à procura e criação de emprego, a par de possuírem bons cuidados de saúde mental.
O aumento das doenças psiquiátricas associadas à crise económica é um problema que terá de ser monitorizado pelo governo, devendo ser tomadas algumas medidas que podem salvar vidas. Por exemplo, os serviços de saúde devem acompanhar as situações mais dramáticas, como são os casos em que ambos os elementos do casal estão desempregados, ou quando existem filhos menores que podem sofrer graves carências com o empobrecimento dos pais.
De resto, umas das maiores humilhações que o ser humano pode sofrer é não conseguir garantir a alimentação dos seus próprios filhos. Sabendo que a crise veio para durar, já não se trata de solicitar aos portugueses que façam alguns sacrifícios, trata-se de lhes pedir que acatem resignadamente uma vida servil de constante provações, exigindo por vezes que ultrapassem os limites do suportável da sua saúde mental.
Talvez por isso é que tomo cada vez mais consciência do sentimento de impotência perante muitos casos de depressão e sinto uma força irreprimível de escrever a palavra “fome” no diagnóstico psiquiátrico da ficha de observação.
O pior sinal que poderíamos dar actualmente ao mundo seria o de uma sociedade que se resigna perante o sofrimento dos mais fracos e que permanece impassível face à sua própria destruição.
A indiferença política diante do aumento do número de suicídios, no contexto da presente crise económica, pode tornar-se perigosa, pois corrompe o tecido social e exprime a renúncia a um importante compromisso: o compromisso com o futuro.
In jornal SOL 27.04.2012
Pedro Afonso Médico Psiquiatra

Holanda, destino perigoso

Atenção: se tem mais de 60 anos e for passear até à Holanda; se aí tiver um grave problema de saúde e for para ao hospital, pode ficar sujeito à eutanásia.
Com a liberalização desta prática, há médicos que a propõem a pacientes crónicos com diabetes, com esclerose múltipla, SIDA ou cancro.
Há mesmo cidadãos que, em autodefesa, transportam consigo um cartão contra a eutanásia chamado “passaporte para a vida” ou “não-me-matem”.

Com os idosos, o risco ainda é mais flagrante.
É que, para além da falta de confiança nos médicos, a família também pode ser uma ameaça: um recente estudo da Universidade de Göttingen revela que, em sete mil casos de eutanásia praticada na Holanda, 41% foram a pedido dos familiares.
Muitos deles justificaram-se incapazes de lidar com a situação…

Resultado: os idosos evitam os hospitais holandeses e muitos refugiam-se em lares do outro lado da fronteira.
É que na Alemanha sentem-se protegidos, porque ali a memória das práticas nazis ainda está viva.
Pelo menos, por enquanto
Aura Miguel

Daqui

ECOGRAFIA ANTES DO ABORTO

Nova lei aprovada no Estado da Virgínia



A partir de 1º de julho, as mulheres de Virgínia, EUA, terão que fazer uma ecografia se quiserem abortar. Serão isentas apenas as mulheres que sofreram estupro ou incesto, conforme informações do site francês Gènéthique, da Fundação Jérôme Lejeune.
A Virgínia é o oitavo estado a impor este procedimento antes de um aborto. As mulheres podem se recusar a ver a imagem do feto e ouvir as batidas do seu coração, desde que reiterem a recusa por escrito. No entanto, não poderão recusar o ultrassom.
O médico é obrigado a informar as mulheres sobre os riscos do aborto para a saúde e sobre as chances de entregar o bebê para adoção. Nos Estados Unidos, observa a fundação, o aborto está “na mira dos legisladores”.
A lei foi aprovada com o objetivo de "ajudar as mulheres a tomar uma decisão bem informada". Para Rosemary Codding, porém, feminista e diretora de Falls Church Health Care, centro de saúde da Virgínia que realiza abortos, a medida representaria uma "intrusão total do governo na prática médica, com o único objetivo de continuar desgraçando e humilhando as mulheres".
Em 32 estados norte-americanos, o aborto não é reembolsado por fundos públicos; em 46, os estabelecimentos de saúde podem se recusar a fazê-lo, e em 19 é obrigatório informar as mulheres sobre o risco "de câncer de mama, sofrimento do feto e depressão pós-aborto". Além disso, outros estados estão tentando "reconhecer a humanidade do embrião e os seus direitos constitucionais".

Daqui.

Mães substitutas que não serão mães

1. O Cnecv acaba de dar publicidade a um Parecer sobre os projetos de lei relativos a legalizar a gestação por substituição, alterando a Lei da Procriação medicamente assistida que está em vigor.
Este parecer não foi unânime, nem consensual, mas tal não foi noticiado. O que é de lamentar porque induz em erro a opinião pública.
Do que se trata, como aqui referi é de “alugar” o útero de uma mulher que, mesmo sem benefício material, se disponibilize para ser instrumentalizada em benefício de outra mulher e, eventualmente, do casal.
Seis membros do Conselho, do maior prestígio, nacional e internacional - Michel Renaud, Ana Sofia Carvalho, Agostinho Almeida Santos, F. Carvalho Guerra, J. Germano de Sousa e Maria do Céu Patrão-Neves - votaram contra e elaboraram um contraparecer que só foi aceite como Declaração de voto. Em Países com uma Democracia mais antiga e mais integrada na sócio-cultura do Povo, como por exemplo a Dinamarca, os Pareceres do seu Conselho Nacional de Ética incluem sempre todas as opiniões dos membros, mesmo que seja apenas de um, no corpo do Parecer que é oferecido à opinião pública. Porque, como é óbvio, a ética não é uma questão de maiorias numéricas, nem é deliberativa. Neste caso concreto até se pode dizer que a maioria numérica do Cnecv, na sua composição atual, não reflete a maioria sociológica representada na Assembleia da República.
O texto do Parecer dos seis prestigiados Membros do Cnecv pode ser lido na Ecclesia online.
Aqui apenas posso informar que é de uma clareza meridiana no apontar das dificuldades que semelhante instrumentalização da mulher - reduzida, de facto, a um útero que fica grávido de filho alheio, que não lhe pertence, nem lhe pertencerá após sair do seu corpo-objeto - cria no plano social, psicológico, jurídico e, principalmente, ético.
Sendo certo, como este outro Parecer assinala, que é impossível garantir sempre que não haverá negócio envolvido, a legalização desta prática, exercida por médicos, abre a porta a desvios, até alguns aberrantes, muito difíceis de prever, de evitar e de punir.
O Relatório que antecede este outro Parecer, da responsabilidade de Michel Renaud, Professor de Filosofia e de Ética mas acolhido pelos restantes signatários, levanta esta interrogação substantiva: em que medida a mulher que recebe uma criança mediante uma gravidez de substituição, pode considerar esta criança como “sua”?
A investigação neurocientífica das diversas e mútuas relações mãe/filho, geradas durante a gestação, que são muito fortes e condicionam mudanças no desempenho cerebral da mulher grávida, dá a esta questão do Relatório a maior atualidade científica. Questão que nenhuma legislação pode resolver nos seus Artigos normativos.

2. O Parecer numericamente vencido, deve ser lido com cuidado e na totalidade, pois fundamenta, com rigor filosófico e ético, mas também com abertura à realidade concreta que está em causa, as 17 afirmações que o constituem e suportaram o voto negativo.
Destaco duas
“4. À partida não se afigura do interesse do nascituro o facto de lhe ter intencionalmente dissociado a função materna de natureza genética e a função materna de gestação”
“12. Será sempre impossível chegar à certeza do caráter gratuito e desinteressado da gravidez de substituição. Nenhuma comissão competente poderá chegar a uma certeza objetiva e comprovável quanto à gratuidade da GDS.”
A síntese final deste Parecer dos seis qualificados Membros que votaram contra o Parecer do Cnecv agora divulgado, é perfeito:
“Pelos problemas potenciais graves e potencialmente irreversíveis que acarreta, na sua maioria com uma incidência negativa sobre o interesse, a construção de identidade e o bem-estar físico e psicológico do nascituro, entendido como prevalecente sobre o interesse do “casal beneficiário”, não consideramos eticamente justificada a aprovação da gestação de substituição”
Este Parecer merece, seguramente, a aprovação da maioria sociológica do nosso País. Oxalá mereça, igualmente, a aprovação da maioria parlamentar.
Daniel Serrão


Ecclesia 2012-04-10

segunda-feira, 23 de abril de 2012

A importância crescente da Economia Social

"A economia social representa hoje, a nível europeu, cerca de 8% das empresas e instituições e também cerca de 10% de todo o emprego, calculando-se que cerca de 25% dos cidadãos europeus estejam a ela ligados, nos mais variados aspectos.
Para Jonet, “a diversidade, a força e o conhecimento” das várias organizações que integram a Economia Social - cooperativas, fundações, IPSS, misericórdias, associações mutualistas, ONGD e associações culturais entre tantas outras – “são indispensáveis para melhorar e preservar a vida dos cidadãos, nomeadamente dos mais carenciados.
É o caso dos 19 Bancos Alimentares em actividade, que apoiam com alimentos mais de 2100 instituições, que os levam a cerca de 320 mil pessoas com carências alimentares comprovadas. Só no ano passado foram entregues 36 milhões de quilos de alimentos, numa média diária superior a cem toneladas.
Também a UDIPSS – Porto tem 350 organizações associadas nos serviços à população, que apoiam 90 mil pessoas na sua área de influência. Carlos Azevedo, coordenador-geral desta União Distrital sublinhou a necessária capacitação profissional dos seus quadros e dirigentes, bem como a procura de meios de financiamento alternativos a uma histórica dependência do Estado e uma abordagem na sua gestão diferente da tradicional, traduzida nas afirmações “o lucro não é pecado” e “é necessário construirmos marcas”. No seu entender, a criação de negócios sociais “deverá ser a próxima etapa para a autonomização e sustentabilidade das organizações, cujo maior activo é a proximidade das pessoas e a confiança que geram nelas”.
Crítico, Pedro Krupenski defendeu que “à semelhança de outros, o princípio da subsidiariedade é letra morta”, considerando que se princípios como este fossem cumpridos, “as ONGD teriam um papel muito mais preponderante”. Referindo-se à necessidade de diálogo no âmbito da concertação social, o Presidente da Direcção da Plataforma Portuguesa das ONGD e Director de Desenvolvimento da OIKOS – Cooperação e Desenvolvimento, questionou quem está, afinal, mais capacitado para resolver os problemas sociais. A retórica da experiência no terreno e conhecimento de causa das organizações merece, parte de Krupenski, a resposta óbvia a uma questão que provavelmente já não se deveria colocar: “as ONGD também têm o direito de poder cumprir o que entendem ser útil e necessário, com o apoio do Estado”. Na sua opinião, as organizações sociais “devem tornar-se agentes competitivos na economia social (o que será “uma pista de fora para dentro”, comenta), mas só poderão fazê-lo encarando-a como “uma economia de partilha, sem “capelinhas” e onde o conhecimento e boas práticas das organizações são reconhecidos ao nível da economia nacional.
Os contributos para uma economia social eficiente passam por “uma revolução cultural em quatro frentes”, defende ainda Pedro Krupenski. São elas:
1) a afirmação de uma identidade do Terceiro Sector;
2) a eliminação do tabu associado ao conceito de “não lucrativo”, reforçando a aposta na eficiência e na autonomia das escolhas (“talvez o desafio mais problemático”, diz);
3) a revisão do âmbito das acções de voluntariado, “porque não chega a boa vontade ou fazer qualquer coisinha pelos outros, é preciso fazar muito mais do que isso”;
4) e, por último, o reforço das parcerias, alianças e fusões, evitando o desperdício de recursos que “são maiores do que os benefícios, quando se trabalha sozinho
”. Daqui

Caminhada pela Vida, dia 19 de Maio, em Lisboa

(Clique na imagem para aumentar)

domingo, 22 de abril de 2012

As trapalhadas do divórcio

AS trapalhas do divórcio dão nisto

sábado, 21 de abril de 2012

"Cinco anos após a entrada em vigor da lei que descriminaliza a interrupção voluntária da gravidez, o aborto clandestino já é residual, mas o número de mulheres que recorrem ao hospital para abortar repetidas vezes tem vindo a aumentar. A principal lacuna na lei da interrupção voluntária da gravidez (IVG) é o facto de permitir que algumas mulheres recorram ao aborto reiteradamente, defendem vários especialistas, que apontam a necessidade de impor uma taxa ao aborto recorrente. O presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV), Miguel Oliveira e Silva (...) classifica de "vergonhoso" e "indesculpável" o facto do Ministério da Saúde não ter imposto uma taxa moderadora para o aborto recorrente". Fonte: Jornal de Notícias

Parabéns ao Samuel e à Mónica pela Taís e o Gabriel

Mais bicicletas e qualidade de vida nas cidades

Via Bruno Lage com autoria do movimento Cidade para Pessoas

sexta-feira, 20 de abril de 2012

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Sobre o que é verdadeiramente importante


Right now, there are a lot of things you’re missing out on.

Somewhere out there, you’re missing one of the greatest concerts of all time.

Right now, you’re missing out on meeting a new friend that could help you most in your time of need.

Somewhere on a shelf, you’re missing out on a book that will change your life forever.

Right now, you’re missing out on an amazing learning opportunity, a sweet job, some juicy gossip, a chance to impress your boss, an amazing TV show and a great investment opportunity.

Do you know how I know? Because the world is filled with endless amounts of all of these things. It’s a wonderful place. But you will never experience them all, and even if you could, they would not be enough to make you whole.

And while you’re too busy chasing more and more of them and worrying about how much of it you’re missing out on, what you’re really missing out on is all of the gifts, blessings and people right in front of your face.

That’s really what you’re missing out on right now.


Daqui

terça-feira, 17 de abril de 2012

Testemunho de uma mãe com uma filha portadora de trissomia 21


Este testemunho de vida é uma delícia.
Espero ter tempo (ou que alguma alma caridosa se ofereça) para o traduzir de forma a que possa ser lido numa das próximas semanas, na nossa rubrica radiofónica diária na Rádio Costa D'Oiro.
Aqui fica:

Six-and-a-half is the magic number. It has been six-and-a half months since Kate was born and I can’t believe it. That’s what all moms say, isn’t it? The saying is as ubiquitous as “time flies” or the less common adage, “Better hold ‘em while they still won’t give you back strain.”

That’s six-and-a half months since the day that forever changed our lives. The day we found out that our sweet Kate, born short of five pounds, had one tiny extra chromosome in her newborn body.
Six-and-a half months since I ate popsicles and sang songs through contractions, wondering who the little human that lived inside me would turn out to be.
Six-and-a half months since we finally decided on her name in the delivery room—a decision that seemed so hard to make (almost providentially) because the baby girl we imagined wasn’t the baby girl we received; she was even better.
Six-and-a half months since a little chromosome made a huge impact when the doctor told us the news, that our baby Kate has Down syndrome. And six-and-a half months since I called my friends and family with the solemn news.

At the time, it was devastating. Incomprehensible. Surreal. But now, half a year later, with her fat little cheeks and her gummy little grin, that extra chromosome seems to only make her extra cute. Luckily, many other moms like me share the same sentiment about their little ones, especially when they go through the characteristically atypical situations that come with parenting a child with special needs.

One story in particular gave me pause. A mom, speaking of her teenage foster daughter who has Down syndrome, shared a story about how her daughter just loved hugs. I mean, loved hugs.

Every chance she got, the daughter pounced her mom, and other family members, like a lion in the jungle, then clung on tight to give them a boa constrictor-worthy hug.

She hid behind furniture and walls, cast her eyes on her object of affection and then darted toward them like a speeding love bullet.

This passionate hug-fest occurred without warning ... and often at the most cumbersome times. The recipient was often holding things, completely unprepared for the über-enthusiastic embrace.

Finally, after having the breath knocked out of her one too many times, the mom said, “Honey, I love your hugs, but you can’t jump on me, you’re too big!”

“I’m big?” questioned the daughter with sincere puzzlement. It hadn’t ever occurred to her that she was big.

And with that simple validation, the hugs continued in a bit more gentle fashion.

The story warmed my heart as I looked at my little baby who would someday be big enough to squash me with hugs. I immediately thought: how beautiful to not know the size of your body, but only the size of your love.

In a society where we are so quick to focus on “special needs” as lacking something, I think it’s quite the opposite. It’s the something special that will give Kate a unique outlook, a profound capacity for love, and the ability to affect every one around her in a “big” way. All it took for me to learn that valuable piece of wisdom was six-and-a-half months.
Lauren Warner. Daqui

Family and Media: Como é que a família deve reagir à influência dos Media nos seus filhos

A Universidade da Santa Cruz, em Roma, lançou um projeto, denominado Family & Media, dispõe de um site em três línguas (espanhol, inglês e italiano) com artigos muito variados sobre estas temáticas; desde a representação da família na imprensa, no cinema, ou na televisão, até às implicações educativas dos videojogos. O site contém também resumos de estudos especializados, artigos ou livros de interesse para as pessoas que trabalham na área da defesa da família ou da educação para o uso dos meios de comunicação no âmbito familiar. Pode visitar-se em: http://www.familyandmedia.eu/es/. Fazem também parte deste grupo de investigação professores das Universidades de Lugano (Suiça), Navarra (Espanha), Austral e Católica (Argentina), Conceição (Chile) e Sagrado Coração (Milán). Todos eles, além das atividades de assessoria a instituições em defesa da família, propõem artigos para o site, dirigem teses de doutoramento ou trabalhos de investigação. Alguns deles foram já publicados. Um exemplo é o recente volume com diversos estudos em italiano e castelhano intitulado “Famiglia e media. Associazioni familiari e comunicazione”

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Zero Desperdício

A importância de brincar com os filhos




É necessário brincar para desfrutar da vida. Além disso aprende-se a ganhar e a perder, a usar a imaginação, a estar com os outros... e até mesmo a conviver com Deus.


Hoje em dia, em muitos países, o sistema educativo dá às crianças e jovens cada vez mais tempo livre, de modo que muitos pais são especialmente sensíveis à importância desses momentos para a educação dos seus filhos.


No entanto, por vezes, o principal temor é que “se perca o tempo” durante os períodos não letivos. Por isso, muitas famílias procuram atividades extra-escolares para os filhos; não é raro que estas possuam um certo recorte académico – um idioma ou um instrumento musical – que complete os seus estudos.

Sucede que o tempo livre possui virtualidades educativas específicas. 

Nessas horas diárias em que as obrigações académicas se interrompem, em maior ou menor medida, o jovem sente-se dono do seu próprio destino; pode fazer o que realmente quer: estar com os amigos ou com a família, cultivar hobbies, descansar e divertir-se do modo que mais o satisfaça.


Aí toma decisões que entende como próprias, porque se orientam para hierarquizar os seus interesses: o que me agradaria fazer, que tarefa deveria recomeçar ou qual poderia adiar... Pode aprender a conhecer-se melhor, descobrir novas responsabilidades e administrá-las. Em resumo, põe em jogo a sua própria liberdade de um modo mais consciente.


Por isso os pais e educadores devem valorizar o tempo livre dos que dependem deles. Porque educar é educar para ser livre e o tempo livre é, por definição, tempo de liberdade, tempo para a gratuidade, a beleza, o diálogo; tempo para todas essas coisas que não são “necessárias” mas sem as quais não se pode viver.


Este potencial educativo pode malograr-se, quer se os pais se desinteressam pelo lazer dos filhos – desde que cumpram as suas obrigações escolares – quer se apenas o encaram como uma oportunidade de “prolongar” a sua formação académica.


No primeiro caso, é fácil que os filhos se deixem levar pela comodidade ou pela preguiça e que descansem de um modo que lhes exija pouco esforço (por exemplo, com a televisão ou os videojogos).


No segundo, perde-se a especificidade educativa do tempo livre, pois este converte-se numa espécie de prolongamento da escola, organizada por iniciativa quase exclusiva dos pais. No final, infelizmente, a imagem de vida que se transmite é a de uma existência dividida entre obrigações e diversão.


Convém, portanto, que os pais avaliem, com frequência, como é que as atividades que realizam ao longo da semana contribuem para o crescimento integral dos filhos e se o seu conjunto contribui de modo equilibrado para o seu descanso e formação.


Um horário apertado significa que o filho fará muitas coisas, mas talvez não aprenda a administrar o tempo. Se se pretende que os filhos cresçam em virtudes, tem que se lhes permitir que experimentem a própria liberdade; se não se lhes dá a possibilidade de escolher as suas atividades favoritas, ou se são impedidos, na prática, de brincar ou estar com os amigos, corre-se o risco de que – quando cresçam – não saibam como divertir-se. Nessa situação, é fácil que acabem por se deixar levar pelo que a sociedade de consumo lhes oferece.


Educar no uso livre e responsável do tempo livre requer que os pais conheçam bem os filhos, porque convém propor-lhes formas de lazer que respondam aos seus interesses e capacidades, que os descansem e divirtam.


Os filhos, sobretudo quando são pequenos – e é o melhor momento para os formar neste aspeto – estão muito abertos ao que os pais lhes apresentam; e se isso os satisfaz, estão a lançar-se as bases para que descubram, por si próprios, o melhor modo de empregar os tempos de lazer.


Evidentemente, isto requer imaginação por parte dos pais e espírito de sacrifício. Por exemplo, convém moderar as atividades que consomem um tempo desproporcionado ou levem as crianças a isolar-se (como sucede quando passam horas frente ao televisor ou na internet). É melhor privilegiar aquelas que permitem cultivar relações de amizade e que o atraem espontaneamente (como costuma ser o desporto, as excursões, os jogos com outras crianças, etc).


Mas de todas as ocupações que se podem desempenhar no tempo livre, há uma que as crianças – e não só elas – preferem sobre todas as outras: brincar.

É natural, porque brincar associa-se espontaneamente à felicidade, a um lugar onde o tempo não é aborrecido, a uma vivência aberta à admiração e ao inesperado. A brincar cada um mostra a sua identidade mais própria: envolve-se com todo o seu ser, com frequência ainda mais do que em muitos dos seus trabalhos.


Brincar é, em primeiro lugar, uma prova do que será a vida: é um modo de aprender a utilizar as energias que temos à disposição, é uma avaliação de capacidades, do que podemos realizar. O animal também brinca, mas muito menos do que o homem, precisamente porque a sua aprendizagem estabiliza. As pessoas brincam durante toda a sua vida, pois podem continuar a crescer – como pessoas – sem limitação de idade.

A natureza humana serve-se da brincadeira para atingir o desenvolvimento e a maturidade. A brincar, as crianças aprendem a interpretar conhecimentos, a ensaiar as suas forças na competição, a integrar os diferentes aspetos da personalidade: brincar é um desafio contínuo.

Experimentam-se regras, que há que assumir livremente para brincar bem; fixam-se objetivos e exercitam-se na relativização das suas derrotas. Não pode haver brincadeira à margem da responsabilidade, de forma que a brincadeira contém um valor ético, ajuda-nos a ser sujeitos morais.

Por isso, o normal é brincar com outros, brincar “em sociedade”. Este caráter social está tão radicado, que mesmo quando as crianças brincam sozinhas, tendem a construir cenários fantásticos, histórias, outras personagens com quem dialogam e se relacionam. A brincar as crianças aprendem a conhecer-se e a conhecer os outros; sentem a alegria de estar e de se divertirem com outros; assimilam e imitam as atuações dos mais velhos.

Aprende-se a brincar, principalmente, na família. Viver é jogar, competir; mas viver é também cooperar, ajudar, conviver. É difícil compreender como se podem harmonizar ambos os aspetos – competir e conviver – à margem da instituição familiar. Brincar é uma das provas básicas para aprender a socializar.

Em resumo, o grande valor pedagógico de brincar reside em vincular os afetos à ação. Por isso, poucas coisas unem de um modo mais imediato pais e filhos que brincar juntos.


Os pais têm de ser amigos dos filhos, dedicando-lhes tempo. Certamente, à medida que os filhos crescem, haverá que se adaptar.

Mas isto só significa que o interesse dos pais pelo lazer dos filhos adotará novas formas.
Por exemplo, pode-se-lhes proporcionar que convidem amigos para casa, ou assistir a manifestações desportivas em que participam…
Iniciativas que, além do mais, permitem conhecer os seus amigos e as suas famílias sem dar a impressão errada de que se pretende controlá-los, ou de que se desconfia.

Pode-se também, com a ajuda de outros pais, criar ambientes lúdicos em que se organizem diversões sãs e cujas atividades se desenvolvam tendo em conta a formação integral dos participantes.

Em grego, educação (paideia) e jogo (paidiá) são termos do mesmo campo semântico. De facto, é aprendendo a jogar que se adquire, ao mesmo tempo, uma atitude muito útil para enfrentar a vida.

Embora pareça paradoxal, nem só as crianças têm necessidade de brincar. Pode até dizer-se que o homem deve brincar mais quanto mais velho for. Todos conhecemos pessoas a quem a velhice desconcertou; descobrem que não têm as forças que tinham antes e pensam que não podem enfrentar os desafios da vida.

Uma atitude que, de resto, podemos encontrar em muitos jovens, velhos prematuramente, que parecem carecer da flexibilidade necessária para enfrentar situações novas.

Pelo contrário, provavelmente já nos relacionámos com pessoas idosas que mantêm um espírito jovem: capacidade de se entusiasmar, de recomeçar, de enfrentar cada novo dia como se de um dia de estreia se tratasse. E isto apesar de, por vezes, terem limitações físicas notáveis.

Estes casos põem em evidência que, à medida que o homem cresce, tem cada vez mais importância encarar a vida com certo sentido lúdico.
Porque quem aprendeu a jogar sabe relativizar os resultados – êxitos ou fracassos – e descobrir o valor próprio do jogo; conhece a satisfação que dá experimentar novas soluções para ganhar; evita a mediocridade que procura o resultado, mas arruína a diversão. Disposições que podem aplicar-se às coisas “sérias” da vida, às tarefas habituais, às situações novas que, abordadas de outro modo, poderiam levar ao desânimo ou a um sentimento de incapacidade.

Trabalhar e brincar têm os seus tempos diversos; mas a atitude com que um e outro se planeiam não tem por que ser distinta, pois é a mesma pessoa que trabalha e que brinca.

As obras humanas são efémeras e por isso não merecem ser tomadas demasiado a sério.


J.M. Martín y J. Verdiá

Nos próximos dias 4 e 5 de Maio, em Lisboa, vai ter lugar o Personhood Summit, uma conferência internacional para líderes pro-vida. Sexta-feira a partir das 14h e Sábado todo o dia. É organizado pela comissão PRO REFERENDO VIDA e pela PERSONHOOD USA. Tem apoio do LIFE SITE NEWS e da HUMAN LIFE INTERNATIONAL. A «Personhood USA», conjuntamente com a «Human Life International» e o «LIfeSiteNews.com», organizam uma cimeira Global pro-vida. Este evento decorrerá entre 4 e 5 de Maio próximo, em Lisboa, e contará com participantes de diversos países do mundo, incluindo Portugal, Estados Unidos, Republica Dominicana, Hungria, México, Roménia e Irlanda. Os activistas pro-Vida em Portugal têm vindo a promover uma petição nacional de iniciativa popular. A campanha «pro referendo-Vida» tem recolhido quase metade das 75.000 assinaturas necessárias para a convocação de um referendo nacional visando o reconhecimento da «inviolabilidade da vida humana desde o momento da concepção até à morte natural». Esta cimeira «Personhood» atrairá a atenção internacional para este movimento português e criará uma ocasião para se manifestar o amplo apoio internacional com que conta esta iniciativa pro-referendo. A «Personhood USA» trabalha actualmente em todos os 50 estados norte-americanos e a nível federal promove legislação a favor da pessoa humana e emendas constitucionais que garantam os direitos de todos os seres humanos, independentemente do seu tamanho e idade. Em 2009, a «Personhood USA» esteve presente e activa na República Dominicana, apoiando as pessoas na ratificação de uma constituição que garantia os direitos de personalidade para todo e qualquer ser humano. "O Direito à Vida é inviolável desde a concepção até à morte» foi a fórmula ali consagrada. Também a Hungria adoptou uma nova constituição que entrou em vigor a 1 de Janeiro do presente ano. Considerada pelos seus autores uma «constituição para o século XXI», e aprovada por uma maioria de 262 contra 44 votos, no seu Artigo 2 afirma-se «A dignidade Humana é inviolável. Todos têm direito à vida e dignidade humana; a vida de um feto será protegida desde o momento da concepção." Dezoito estados mexicanos aprovaram legislação de protecção dos direitos de personalidade para bebés nascituros. O Supremo Tribunal do México decidiu em Setembro do ano passado aprovar as emendas constitucionais de Baja California e San Luis Potosi (proc.s 11/2009 e 62/2009). Também a Irlanda se mantém terra livre de aborto, desde a sua independência em 1922. Em 1983 o povo irlandês acrescentou à sua constituição um artigo que «reconhece o direito à vida do nascituro e, sem prejuízo do mesmo direito à vida da mãe, garante protecção legal eficaz, tão ampla quanto possível, à vida do nascituro. "Por todo o mundo, o movimento pro-vida une-se em torno do objectivo central de ver reconhecidos os direitos humanos fundamentais de todos, protegendo a vida desde a concepção até à morte natural", afirma Keith Mason, Presidente da «Personhood USA». "Esta cimeira global pro-vida é uma oportunidade para crescer e estabelecer parcerias na defesa da vida humana." A agência LifeSiteNews.com fará a cobertura integral da cimeira. Todos os detalhes e informações relativas à conferência serão disponibilizados no portal pro-vida e pro-família www.LifeSiteNews.com. "O movimento internacional pro-vida é normalmente menosprezado e não detém muitos lugares de poder. Porém falamos a linguagem das pessoas, especialmente nos países em vias de desenvolvimento, precisamente aqueles que se encontram na encruzilhada do controlo populacional massivo" acrescenta Stephen Phelan, porta-voz da «Human Life International». "É para nós crucial trabalhar conjuntamente na defesa da vida em todas as suas etapas, e para todas as pessoas, independentemente da sua posição na sociedade. A «Human Life International» honra-se de trabalhar com os nossos amigos da «Personhood USA» e todas as outras magníficas organizações pro-vida que se farão representar. Person Hood Summit for Media

domingo, 15 de abril de 2012

Textos da rubrica do Algarve pela Vida na Rádio Costa D'Oiro de 3 a 16 de Abril de 2012




DIA 3 de Abril de 2012 – Terça-feira

A moda apaixona a mulher. (...)
É com a sua roupa que a mulher expressa a sua personalidade, os seus valores e o seu espírito.
Quando uma mulher se veste e prepara sua imagem, o motivo que deveria guiá-la não deveria ser o de apenas exibir um corpo bonito e bem conservado por dietas e exercícios.
Como exemplo podemos dizer que os animais não usam roupas porque eles são incapazes, num sentido radical, de ter, de possuir. Além disso, eles não têm nada para expressar porque não escondem nada, nem tem que passar por esta ou aquela prova em sociedade.
Na verdade, a externalidade, no sentido próprio da palavra, só a pode ter aquele que possui uma interioridade. E é o ser humano, constituído por uma unidade substancial de corpo e alma, o único que pode viver uma interioridade a partir da sua sexualidade, masculina ou feminina.
Por isso, a mulher, deve pensar bem e agir com responsabilidade no momento em que escolhe a sua roupa porque, através do que se vê por fora, mostrará, de igual forma, o que é, por dentro.


DIA 4 de Abril de 2012 – Quarta-feira

É precisamente de acordo com a fineza de seu ser interior que o homem ou a mulher se vestem, são criativos com sua arrumação pessoal e com sua forma de se apresentar exteriormente ao mundo.
Se nesse interior há valores vivos o resultado será uma presença que encanta, cheia de bom gosto e elegância. Se em vez disso, compra-se de tudo o que é moda, sem considerar o mundo interior, o resultado exterior expressará frivolidade e vazio.
Por isso, poderíamos pensar na frase “vista-se e mostre-me o seu interior”
A forma como uma mulher se veste traduz, sem dúvida, a forma como pretende ou não chamar a atenção de uma forma provocativa ou, ao contrário, inspirar respeito, em particular perante os homens.
Se uma mulher tem um corpo bonito, independentemente da idade que se tenha, ela pode decidir até onde o vai mostrar e exibir. Mas, pode também ver aí uma oportunidade de dar um testemunho de vida e mostrar aos outros que se rege pelos seus próprios valores e não pelas modas passageiras que vão e vêem.

Dia 5 de Abril de 2012 – Quinta-feira

Nestes momentos de crise, a Igreja Católica Algarvia criou um fundo de apoio aos mais carenciados, denominado Fundo Diocesano Social e que é um serviço de acção social da Igreja Diocesana do Algarve, de carácter emergente.
O objectivo deste fundo passa por
- Envolver todos, sensibilizando-os para o testemunho da caridade, junto das pessoas com maiores dificuldades, independentemente de credos e etnias.
- Dar resposta a situações de sofrimento e necessidade, causadas pela crise, junto da população desempregada, dando prioridade às situações de carência mais grave:
- Aprofundar e animar toda a comunidade paroquial fazendo crescer nela a responsabilidade caritativa e o seu empenho eclesial, na entreajuda de proximidade e motivando as pessoas vítimas da situação de pobreza a tomar iniciativas de acordo com as suas reais capacidades, sejam elas junto dos poderes públicos ou outras entidades.
As dádivas podem ser feitas através da conta bancária com o NIB 001800000617213600178.

Dia 6 de Março de 2012 – Sexta-feira

A Cáritas de Portimão tem vindo a ser, cada vez mais procurada, por pessoas e casais desempregados, algumas grávidas e com filhos menores.
Pede-se a quem mais pode, que ajude a quem mais precisa.
Necessitam-se voluntários e sobretudo alimentos (massas, fruta, óleo, azeite, enlatados, peixe e carne).
As entregas podem ser efectuadas, durante o horário de expediente, na sede da Cáritas de Portimão, que funciona junto ao agrupamento do Corpo Nacional de Escutas, ao lado da Igreja do Colégio.

Dia 9 de Abril de 2012 – Segunda-feira

Segundo autores conceituados tal como Brazelton, a formação da identidade sexual da criança não se faz apenas em confronto com o pai ou a mãe, individualmente considerados, mas no contexto da relação entre o pai e a mãe
Por outras palavras, a criança interioriza os papéis masculino e feminino observando o pai e a mãe, mas também observando o modo como o pai se relaciona com a mãe e a mãe com o pai. É importante repetir isto porque as reservas à adopção gay não implicam que alguém com tendências homossexuais, seja qual for o grau, não possa ser um bom pai numa relação heterossexual. Implicam, isso sim, que uma relação homossexual pode ser um ambiente muito negativo para o desenvolvimento de uma criança.

Dia 10 de Abril de 2012 – Terça-feira

Porque é que é desaconselhável permitir uma adopção a um casal de homossexuais ?
Em primeiro lugar, porque os gays tendem a ter relações afectivas muito instáveis.
Em obras publicadas nos anos 70, sustenta-se que as relações homossexuais duram em média dois a três anos, valor reafirmado em 1982 por outro autor, que o atribui à promiscuidade dos homossexuais que tendem a desenvolver (e passamos a citar) “centenas de parceiros ao longo da vida”.
Cada um é livre de viver como bem entende, desde que não prejudique os outros. O que se contesta é que o estilo de vida da maioria dos gays, segundo tais estudos, seja o ideal para criar um filho, tarefa que exige relações familiares fortes e estáveis.
Será legítimo sujeitar crianças que vêm de uma primeira desagregação da família biológica à hipótese provável de uma segunda desagregação da família adoptiva ?

Dia 11 de Abril de 2012 – Quarta-feira

De acordo com D. Island e P. Letellier, “a incidência de violência doméstica entre os homossexuais masculinos é quase o dobro da que se verifica na população heterossexual” enquanto uma investigação sobre 1099 lésbicas, também de 1991, indicava que “ligeiramente mais de metade” tinha sofrido violência física ou verbal da parte das parceiras
Sabe-se que as crianças tendem a reproduzir o comportamento violento, dentro e fora da família, dos adultos de referência. Mas não só. Como se disse acima, os papéis sexuais tendem igualmente a ser replicados. A probabilidade de uma rapariga criada por um casal de lésbicas vir a ser uma lésbica activa é quatro vezes superior à de uma rapariga criada por heterossexuais.
Por tudo isto, resulta ser altamente desaconselhável a adopção por parte de casais homossexuais.


Dia 12 de Abril de 2012 - Quinta-feira

Quem é contra a adoção gay não é necessariamente homofóbica.
Negar a adopção a casais homossexuais não é discriminá-los - é proteger as crianças. Adoptar é dar uma família a uma criança e não uma criança a uma família.
A adopção não é um direito. Muito menos se exigido por um grupo que usa as crianças como escudo humano contra uma suposta injustiça, ao mesmo tempo que difunde uma cultura que tão claramente as prejudica.
Por tudo isto, resulta ser altamente desaconselhável a adopção por parte de casais homossexuais.


Dia 13 de Abril de 2012 – Sexta-feira
A Plataforma Algarve pela Vida, no âmbito do apoio a várias grávidas e mães do distrito do Algarve, lançou uma campanha de recolha de fraldas descartáveis para todas as etapas do crescimento.
Solicitamos a todos a generosidade na mobilização para esta causa social de apoio aos que nascem e às suas famílias que precisam, em alguns casos, de forma desesperada da vossa ajuda.
No Barlavento, a recolha destes bens está a ser feita, durante o horário normal de expediente (das 10:00 horas às 12:00 e das 14:00 às 17:00), na Cáritas de Portimão, junto à sede do Corpo Nacional de Escutas de Portimão, ao lado da Igreja do Colégio, em Portimão (contacto 927094688).

Dia 16 de Abril de 2012- Segunda Feira

A Cáritas de Portimão tem vindo a ser, cada vez mais procurada, por pessoas e casais desempregados, algumas grávidas e com filhos menores.
Pede-se a quem mais pode, que ajude a quem mais precisa.
Necessitam-se voluntários e sobretudo alimentos (massas, fruta, óleo, azeite, enlatados, peixe e carne).
As entregas podem ser efectuadas, durante o horário de expediente, na sede da Cáritas de Portimão, que funciona junto ao agrupamento do Corpo Nacional de Escutas, ao lado da Igreja do Colégio.

As aberrações das barrigas de aluguer: mulher dá à luz 19 filhos


Enquanto o país se degladia com graves e dolorosos problemas económicos, os senhores deputados colocam na a sua agenda o assunto das "Barrigas de Aluguer", considerando que o investimento do seu precioso tempo em tal matéria é, de facto, urgente e inadiável.

Entre as várias aberrações que poderão resultar da aplicação de tal regime, deixo aqui mais um exemplo:

Meredith Olafson tem 47 anos e já deu à luz 15 crianças. Para mulheres inférteis. Sim, a americana da Dakota do Norte se especializou em alugar a barriga. O último nascimento se deu em 29 de março.

E Meredith, que tem quatro filhos dela mesma, não brinca em serviço: deu à luz trigêmeos duas vezes, gêmeos em outras duas oportunidades e mais quatro bebês.

Depois de tantos partos, a mulher contou à NBC que decidiu aposentar o útero.

Fonte: Globo Blogs e NBC

sábado, 14 de abril de 2012

Duas questões éticas

a) Primeira questão:
Suponhamos que conheces uma mulher que está grávida, mas que já tem 8 filhos, dos quais 3 são surdos, 2 cegos e um atrasado mental. Além disso a mulher tem sífilis. Recomendarias que ela fizesse um aborto?
Responde mentalmente, depois lê a segunda questão.

b) Segunda questão:
Está na hora de eleger o Presidente do Mundo e o teu voto é determinante. Os dados dos três principais candidatos são:
O candidato A está associado a políticos corruptos e consulta astrólogos. Tem duas amantes. Fuma como uma chaminé e bebe oito a dez martinis por dia.


O candidato B já foi destituído duas vezes, dorme até ao meio-dia, fumava ópio na escola e bebe um quarto de litro de whisky todas as noites.



O candidato C é um herói de guerra condecorado. É vegetariano, ocasionalmente toma uma cerveja e nunca teve casos extraconjugais.



Entre estes três candidatos, qual escolherias? (responde honestamente)

Provavelmente o...... candidato C ?


Vê agora a chave:
O candidato A - era Franklin D. Roosevelt
O candidato B - foi nem mais nem menos Winston Churchill
O candidato C - era Adolf Hitler
e, a propósito da questão do aborto:
Se respondeste "sim", fica a saber que acabas de matar Beethoven.


E esta, heim?

Recebida por e-mail

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Situação da Escola Secundária João de Deus "Liceu" denunciada pela TSF

A TSF visitou a Escola Secundária João de Deus, em Faro, cuja remodelação devia estar finalizada em abril, mas há quase dois meses que não se vislumbra qualquer movimento de obras

Um pavilhão praticamente novo demolido em troca de outro que nunca será construído, torneiras de luxo num edifício com obras paradas, entre várias coisas, exemplo da má gestão da Parque Escolar

pode ouvir a reportagem aqui

Agradecimento ao Agrupamento de Escolas João da Rosa

A Plataforma "Algarve pela Vida" agradece ao Agrupamento de Escolas João da Rosa, de Olhão e, em particular, à responsável pelo PES, Profª Felisbela Marcos pela dinamização da nossa campanha de solidariedade de angariação de fraldas.

A todos os professores e alunos, o nosso Muito Obrigado !

Apoie a Ajuda de Berço com o seu IRS


Numa época em que tanto se fala de esforços e restrições, apoiar a Ajuda de Berço através do seu IRS continua a não custar rigorosamente nada.

Ao colocar uma cruz no campo assinalado e preenchendo o número de contribuinte da nossa Instituição (504296442) o Estado compromete-se a atribuir à Ajuda de Berço 0,5% dos impostos tributados.

Por isso, para dar esperança às crianças da Ajuda de Berço basta apenas uma cruz no seu IRS.

Aproveite a ajuda do Modelo 3 (https://www.modelo3.pt/)no preenchimento do seu IRS.

Tão simples que lhe podemos já agradecer a sua ajuda.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Conselhos aos pais para lidarem com a adolescência


Nuno Marreiros veio ao Colégio de Nossa Senhora do Alto, em Faro, na última sexta-feira (9 de março) à noite, explicar aos 76 educadores presentes que, com adolescentes, “a melhor forma de evitar o problema é, uns tempos antes, cultivar uma boa relação”.

Conferencista sobre o tema “Os adolescentes de hoje – compreendê-los para lidar com eles”, o psicólogo e docente no Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes, em Portimão, afirmou na palestra, promovida pelo Colégio de Nossa Senhora do Alto em colaboração com o Centro de Formação Ria Formosa, que a adolescência, mais do que um “período conturbado do desenvolvimento humano”, “pode ser vista como um período, cada vez mais longo, de maturação psicológica”.
(...)
O psicólogo referiu-se ainda à importância do testemunho coerente de vida.
">“Quanto mais concordante for aquilo que eu digo com o que o meu corpo comunica, menor margem de erro tenho relativamente ao que o meu interlocutor perceciona e entende”, disse, lembrando que “toda a comunicação tem uma componente de conteúdo e uma componente de relação”.
O terapeuta lembrou, a propósito, que um pai não é um amigo. “Um pai é um pai. Amigos, os filhos têm muitos, mas precisam de um pai e de uma mãe. Se queremos garantir uma relação verdadeira, então devemos tentar que a comunicação seja simétrica, situando-nos ao mesmo nível do nosso interlocutor”, aconselhou.
Nuno Marreiros lembrou aos educadores que “a adolescência marca o nascimento de uma identidade”.
Na adolescência deixo de ser o filho dos meus pais para passar a ser eu. Tenho de me conseguir afastar para descobrir quem eu sou, construir a minha identidade, para depois poder regressar para perto dos meus pais de uma forma tranquila. Isto implica alguma clivagem. É isso que o adolescente faz muitas vezes”, sustentou, lembrando que “o grupo é um fator determinante na cultura adolescente”.
(...)
A terminar deixou alguns conselhos aos pais.
- “Ouçam-se uns aos outros;
- estejam a atentos uns aos outros;
- partilhem estados de ânimo de cada membro da família;
- partilhem opiniões regularmente;
- façam férias juntos, sempre que possível;
- procurem não viver como estranhos dentro da mesma casa; mandem quando necessário,
- exerçam a vossa autoridade sem autoritarismo;
- conheçam os vossos filhos, os seus gostos e ambições;
- deem-se a conhecer aos filhos;
- digam o que pensam, como se sentem, o que gostam; não «comprem» bons
- comportamentos; não «afoguem» os filhos em dinheiro ou outras ofertas;
- promovam a relação; deem atenção ao estudo dos vossos filhos;
- deem a conhecer aos filhos vossos amigos; procurem conhecer os amigos dos vossos filhos
”, pediu.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

quinta-feira, 5 de abril de 2012