FPV contra adoção gay
COMUNICADO
Federação Portuguesa Pela Vida
Manifesta-se contra adoção por casais homossexuais
A Federação Portuguesa Pela Vida (FPV) entende que o princípio da vida está e estará sempre ligado à união entre masculino e feminino, homem e mulher. Entendemos que esse modelo de afeto de um homem e uma mulher deve manter-se, sempre que possível, no crescimento e na educação das crianças. O princípio feminino e o princípio masculino servem de base não só à vida, como à integração da própria criança no mundo que a rodeia, como dois contributos que se completam nas suas diferenças.
Sabemos que há muitas situações onde isso não acontece: há crianças sem pais que cuidem delas, há casais que se separam, há casais em que um deles morre, há crianças a viver só com a avó, um tio ou uma tia. Mas o princípio de dualidade (que traduz a génese da vida) está sempre presente e é, a nosso ver, necessário para o crescimento humanamente harmonioso da criança.
Isto não traduz uma discriminação dos homossexuais, pelo contrário, é uma confirmação do princípio da igualdade, que exige o tratamento igual para situações iguais, e diferente, para situações diferentes.
De uma união homossexual nunca surgiu nem nunca poderá surgir a vida. Vedar a adopção por homossexuais é reafirmar que a criança tem o direito a crescer num ambiente o mais próximo possível do que seria o dos seus pais. É permitir à criança que verifique, no seu dia a dia, que foi fruto de uma união de um homem e de uma mulher. E que a vida não pode surgir senão desse modelo de entrega.
Subverter este princípio é desumanizar a pessoa, é instrumentalizá-la, é fazer dela um meio e não um fim, é torná-la alvo de um direito dos outros.
Pode recorrer-se a engenharias para conceber, pode pensar-se em alugar barrigas para transportar os filhos, pode até imaginar-se uma sociedade em que a vida humana surja, toda ela, em ambiente de laboratório.
Mas esse é um mundo assustador, onde falta o que dá sentido e resposta a qualquer vida humana: o amor, o amor total de um homem e de uma mulher, o único capaz de gerar uma vida e de a proteger sem trair a humanidade.
Federação Portuguesa Pela Vida
Fevereiro de 2012
1 comentário:
Como dizia Einstein: é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.
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