Quem paga as reformas de uma geração é a geração seguinte.
As pessoas devem receber uma reforma proporcional à contribuição que deram à constituição da
geração seguinte.
Há duas formas de contribuir para a sustentabilidade da segurança social:
a) ou tendo filhos
b) ou sofrendo a aplicação do "factor de sustentabilidade da segurança social".
Não é aceitável que as pessoas que tiveram 3 ou mais filhos sejam afectadas pelo factor de sustentabilidade da segurança social, contribuindo duas vezes para essa sustentabilidade.
Não é justo que dois casais com o mesmo rendimento, o casal A (com 3 filhos) e o casal B (com zero filhos), tenham o mesmo rendimento na reforma. O casal A passa pela vida com mais dificuldades criando os filhos que depois vão pagar a reforma ao casal B, sendo que o casal B usou o dinheiro que não gastou com filhos a investir, a viajar, a comprar bens importados agravando os problemas do país, a aforrar, a investir em PPR e outros benefícios fiscais.
Quem não teve filhos pode aforrar mais e por isso ter uma pensão menor. E quando esta medida de elementar justiça for tomada Portugal deixará muito rapidamente de ter a 3ª menor taxa de natalidade da Europa.
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