quarta-feira, 2 de setembro de 2009

"A eutanásia não é a resposta", de David Cundiff


A Eutanásia Não é a Resposta de David Cundiff - Instituto Piaget

A eutanásia é mesmo uma opção razoável? As dores e o sofrimento de um paciente têm de ser prolongados a fim de preservar a vida, sem olhar a qualidade dessa vida? Para David Cundiff, nenhuma dessas situações é necessária. Os pacientes podem viver os seus últimos dias com um relativo conforto, com o amor e o apoio da família, dos amigos e dos profissionais de saúde.
A Eutanásia não é a Resposta mostra como os doentes terminais, em especial os que sofrem de cancro ou SIDA, podem viver com conforto e dignidade até à morte. Demonstra como o uso adequado dos modernos medicamentos para a dor pode aliviá-la e impedir o desespero que solicita a eutanásia. E como o serviço dedicado prestado pelos hospitais de retaguarda pode possibilitar que aqueles doentes levem uma vida com significado até ao fim.
Uma obra escrita com inteligência e profunda compreensão baseada na experiência pioneira do autor em termos de cuidados de hospital de retaguarda. Mas, sobretudo, redigida com sensibilidade e respeito. Utiliza casos reais e uma convincente análise médica e socioeconómica.
Livro fundamental que acrescenta uma nova dimensão à preocupação que a sociedade denota pela dor e sofrimento dos moribundos, esclarecendo as questões-chave associadas à eutanásia e aos hospitais de retaguarda, apresentando-os numa nova perspectiva, mostrando que a abordagem de pacientes terminais deve passar, necessariamente, pela prestação de apoio carinhoso e no alívio da dor, em contraponto a uma medicina «heróica» baseada em tecnologia de ponta.


Críticas de imprensa

«Como alternativa ao crescente movimento a favor da legalização da eutanásia e suicídio assistido dos doentes terminais... o oncologista Cundiff defende acerrimamente o programa dos hospitais de retaguarda... defende que a maioria dos doentes terminais receia mais a dor do que a morte e cita casos em que o sofrimento não mitigado em hospitais de tecnologia de ponta, frequentemente agravado por exames de diagnóstico, tentativas fúteis e dolorosas de ressuscitação e sistemas de manutenção das funções vitais, leva os pacientes a solicitarem a eutanásia... Cundiff propõe eloquentemente mudanças de base no nosso sistema de cuidados de saúde que encorajariam a criação de programas de hospital de retaguarda, em que a morte é considerada uma fase normal da vida a ser atravessada com um mínimo de sofrimento, acompanhada pelo apoio psicológico na busca de um crescimento espiritual. Cundiff também defende que a criação de mais hospitais de retaguarda reduziria o levado custo dos tratamentos dos doentes terminais.» (Publishers Weekly)
Informação daqui.

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