domingo, 18 de novembro de 2012

Textos Rádio Costa D'Oiro 1ª Quinzena de Novembro


Ergue-te (Rise) Eddie Vedder

 

Tal é a maneira como o mundo é

Que tu nunca podes saber

Onde depositar toda a tua fé,

E como ela irá crescer?

 

Vou erguer-me

Queimar buracos negros em memórias escuras

Vou erguer-me

Transformar os erros em ouro

 

Tal é a passagem do tempo

Rápida demais para ceder

E, de repente, engolida por sinais,

Baixa-te e contempla

 

Vou erguer-me

Encontrar a minha direção magneticamente

Vou erguer-me

Usar a minha vantagem secreta

 


O nº de divórcios, de separações e os conflitos pela partilha de filhos em famílias destroçadas gera, entre outras coisas, a ruptura da Segurança Social e das suas funcionalidades. Neste momento, a Segurança Social tem 154 técnicos para 37 mil casos de regulação parental

O provedor de Justiça, Alfredo José de Sousa, apelou em Julho à implementação de medidas urgentes. O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, ainda não respondeu a este apelo.

O Conselho Directivo do Instituto de Segurança Social afirma que, actualmente, há atrasos médios de oito a 12 meses na resposta aos pedidos dos tribunais de família feitos no âmbito de processos de regulação das responsabilidades parentais. Isto deve-se à falta de recursos humanos.

O provedor de Justiça considera a situação "grave" e "preocupante" e pede medidas urgentes.

O pedido de esclarecimentos foi originado pelas queixas que têm chegado à Provedoria de Justiça - 31 em 2011 e 23 até Agosto deste ano.

Os dirigentes da APIP, Ricardo Simões, e o representante da APPS, João Mouta, sublinharam que, além da demora na elaboração dos relatórios sociais, é preocupante a aparente falta de formação dos técnicos que os produzem.

 No ofício em que responde aos pedidos de esclarecimento da provedoria, a dirigente do ISS afirma que desde que aquela responsabilidade transitou da Direcção-Geral de Reinserção Social para o instituto, em 2007, que os atrasos se acumulam, por insuficiência de recursos humanos. Para 2012, por exemplo, transitaram 11.229 solicitações, que se somam aos 25 mil pedidos, feitos anualmente, em média. Dos 154 técnicos aos quais cabe dar-lhes resposta, 33 trabalham simultaneamente noutras áreas, como a protecção de menores ou a adopção, informa.
Acrescenta que a situação se tem complicado com o aumento dos pedidos de acompanhamento de visitas ou de encontros vigiados entre os progenitores e as crianças.

No meio de tudo isto, existem repercussões danosas na vida das pessoas envolvidas nos processos, como por exemplo o caso de um pai que esperou nove meses e meio para que a Segurança Social lhe proporcionasse visitas vigiadas ao filho, tal como o tribunal determinara. Nesse período não teve notícias nem viu o bebé.

É caso para se afirmar que a crise da família gera mais crise na Segurança Social e vice-versa.

 


Dar os nossos dons


 

Toda a nossa vida é assim: desde o momento em que abrimos os nossos olhos pela manhã até quando os fechamos à noite, temos o poder de criar e o poder de destruir, o poder de dar os nossos dons – grandes e pequenos – e o poder de os recusar.

Provavelmente nenhum de nós encontrará alguma vez um homem a morrer na berma da estrada. E a maior parte de nós raramente será chamada a fazer um sacrifício realmente significativo por outra pessoa. Mas todos nós iremos encontrar milhares de pessoas cujas vidas podemos tornar um pouco mais ricas, um pouco mais felizes porque estávamos lá e porque demos o que tínhamos.

A cada momento cada um de nós tem alguma coisa a dar, alguma coisa que é precisa.

Seremos capazes de a dar?

Temos de dar, simplesmente porque dar os nossos dons é a única maneira possível de encontrar a felicidade.

A vida não é um jogo para assistirmos da bancada!

Dar os nossos dons – todos eles, todos os dias – é a única maneira de realizar a nossa vida e de nos sentirmos realizados.

 

Devolvam-nos as nossas vidas


 “Devolvam-nos as nossas vidas” foi um dos slogans mais gritados e afixados nos cartazes, nas manifestações contra a crise, avenidas abaixo e acima.

Ainda antes de a CGTP ter descoberto o filão dos seis mil milhões de euros que prometem resolver todos os nossos problemas imediatos, a angústia que se apossou de todo um povo resumia-se naquele apelo. Mas porquê aquele e não outro? Podiam ter escrito «devolvam-nos o nosso dinheiro», «o nosso futuro», «a nossa esperança»... Tanta coisa.

Mas não, são "as nossas vidas" aquilo que queremos de volta e por duas razões.


Primeiro porque, no íntimo sabemos todos que perdida a Vida, tudo está perdido.

E, em segundo lugar, porque sentimos que as nossas vidas ainda nos podem ser devolvidas, independentemente de nos terem sido roubadas por aqueles a quem dirigimos o apelo... ou por outrem, quiçá refugiado em Paris.

Mas há uma terceira razão, subliminar, para a escolha deste apelo e não de outro.

 

É que, pelas nossas próprias mãos, isto é, com o dinheiro que entregamos ao Estado, foram sacrificadas já quase 100.000 vidas que jamais poderão ser devolvidas aos seus titulares. Foram interrompidas... e, ou contrário de outras interrupções, não podem ser reactivadas. Nem devolvidas.

Talvez por isso, havia também uns cartazes a falar de "Injustiça".

Os cartazes, no fundo, gritam aquilo que nos enche o coração... E o remorso.



 

 

 

Autarquias amigas da família


O Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis revelou hoje os trinta e cinco municípios portugueses distinguidos com o título "Autarquia +Familiarmente Responsável 2012".

Este reconhecimento resulta de um inquérito realizado a nível nacional ao qual responderam 103 autarquias e onde foram analisadas as políticas de família dos municípios em dez áreas de actuação: apoio à maternidade e paternidade; apoio às famílias com necessidades especiais; serviços básicos; educação e formação; habitação e urbanismo; transportes; saúde; cultura, desporto, lazer e tempo livre; cooperação, relações institucionais e participação social; e outras iniciativas. São ainda analisadas as boas práticas das autarquias para com os seus funcionários autárquicos em matéria de conciliação entre trabalho e Família.

Margarida Neto, membro do Observatório afirma que “Hoje, mais do que nunca, as políticas de apoio à família, são essenciais. Na crise que atravessamos, nos dias difíceis que estamos a viver e que vão agravar-se, as redes familiares amortecem as consequências do desemprego, da perda de habitação, do empobrecimento. As políticas de apoio à família mais eficazes, são as de proximidade. Esse é o desafio que as Autarquias têm cada vez mais pela frente, como conhecedoras e atentas aos problemas reais. E têm por isso mesmo mais capacidade de intervenção. Este prémio faz realçar as melhores práticas. E nesse reconhecimento, a possibilidade de incentivar outras.» conclui.

A cada município vencedor vai ser entregue a bandeira verde da iniciativa «Autarquia + Familiarmente Responsável 2012».

Os dados recolhidos através dos inquéritos encontram-se disponíveis no site do Observatório, em www.observatorioafr.org.

 

Fernando Pessoa – Pedras no Caminho

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,

Mas não esqueço de que minha vida

É a maior empresa do mundo…

E que posso evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver

Apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história…

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma…

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um “Não”!

É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta…

 Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou construir um castelo…

 

What a Wonderful World (Que Mundo Maravilhoso) – Louis Armstrong


Eu vejo as árvores verdes, rosas vermelhas também

Eu vejo-as florescer para mim e para ti

E eu penso para comigo...que mundo maravilhoso

 

Eu vejo os céus tão azuis e as nuvens tão brancas

O brilho abençoado do dia, e a escuridão sagrada da noite

E eu penso para comigo...que mundo maravilhoso

 

As cores do arco-íris, tão bonitas no céu

Estão também nos rostos das pessoas que passam

Vejo amigos a apertar as mãos, dizendo: "como estás tu?"

Na verdade eles estão a dizer "gosto de ti!"

 

Eu ouço bebés a chorar, eu vejo-os crescer

Eles aprenderão muito mais, do que eu jamais saberei

E eu penso para comigo...que mundo maravilhoso

 

Sim, eu penso para comigo...que mundo maravilhoso

 

JUSTIN BIEBER

 

"Talvez o grande público não saiba quem é Pattie Mallette, de 37 anos.
Mas, sobretudo para as adolescentes, talvez o nome Justin Bieber lhes diga
alguma coisa.
Num recente programa de televisão, a mãe de Justin Bieber, a propósito do
lançamento da sua biografia, falou da sua infância e adolescência muito
conturbada em especial quando, com apenas  17 anos descobriu que estava
grávida.
Como mãe solteira, interrogava-se muitas vezes, para consigo como poderia
alimentar essa criança.
A indecisão levou-a à decisão de ter esse filho que, de uma forma ou de
outra, veio a crescer e tornar-se, hoje em dia, num dos cantores mais
famosos da actualidade.
Nunca sabemos o futuro. A vida é e será sempre uma aposta e um livro aberto.
Sabemos, sim, que com ajuda e solidariedade tudo se torna sempre mais fácil
Neste caso, de certeza que as fãs de Justin Bieber estão muito gratas".



Letónia sensibiliza população através de esculturas de rua


As esculturas de rua foram a forma que a artista Eva Riekstina encontrou para sensibilizar a população na Letónia.

A artista expôs numa praça central da capital da Letónia, Riga, 27 esculturas de bebês em etapas de formação intra-uterina, nas quais ainda poderiam ser abortados de acordo com as leis deste país, cada uma acompanhada de uma lâmina a qual se expressa, em três idiomas, a razão para abortá-lo.

Na lâmina que acompanha uma das esculturas dos bebés representados na praça, lê-se "a minha mãe realmente queria-me, mas os seus amigos pressionaram-na e a convenceram-na a matar-me".

A mostra artística se realiza no âmbito da campanha "Pela vida", organizada por grupos pró-vida da Letónia procura consciencializar a população para o drama do aborto.

Num manifesto colocado no seu web site, os ativistas pró-vida afirmam que "toda a criança tem direito a nascer e a viver”. Todas as melhores mentes os do mundo, cientistas, escritores, artistas e músicos, uma vez foram bebés, com o tamanho de um polegar. As suas mentes, talentos, habilidades especiais, a força, a aparência e a beleza só foram acrescentados de repente no quarto mês de gravidez”.

Também afirmam que as crianças com alguma deficiência, que frequentemente são abortadas, podem surpreender o mundo "com as suas habilidades e talentos na ciência, na arte e na música".

Por vezes, uma criança pode parecer um grande desafio na vida, porém mais tarde será um orgulho e a alegria na vida de alguém.

 

 

 

 

 

 

 

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