quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Ética e confiança
Excelente entrevista ao Dr. Raúl Diniz, especialista em ética e professor da AESE, sobre ética empresarial
Aqui
Posted by MRC at 10:32 0 comments
Labels: Permissivismo
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Desenvolvimento Fetal
Um video lindissimo sobre o inicio da vida, para iniciar bem o ano:)
Posted by alexandrachumbo at 01:23 0 comments
O valor jurídico da vida intra-uterina e os direitos das crianças
Posted by MRC at 00:36 0 comments
Labels: Apoio à infância, Justiça e Vida
domingo, 28 de dezembro de 2008
Diminuição da natalidade
Posted by PLATAFORMA ALGARVE PELA VIDA at 23:52 2 comments
Labels: Apoio à família, Apoio à vida, Demografia
A porca
Da experiência do último referendo, já fiquei bem ciente das estratégias pouco limpas do senhor primeiro ministro que promete coisas que depois não cumpre (refiro-me à promessa de regulamentação moderada de prática do aborto vs regulamentação selvagem que veio depois a ser aprovada).
Agora, o meu amigo António Pinheiro Torres, destaca no seu blog, mais um paradoxo:
Em Diário da República, o concurso para coveiro, com um salário de 450,00€ exige apuradas e exigentes provas de admissão; o concurso para assessor do IPJ, com um salário de 3.500,00€ apenas exige "apreciação e discussão do curriculim vitae" (vulgo, cunha) .
Vejam, está aqui
Posted by MRC at 01:25 0 comments
sábado, 27 de dezembro de 2008
Pensar os caminhos da escola portuguesa
Posted by Liliana F. Verde at 11:20 0 comments
Labels: Educação dos Filhos, escola, Liberdade de educação
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
O Natal de 2050, em Portugal
Posted by PLATAFORMA ALGARVE PELA VIDA at 23:58 1 comments
Labels: Demografia
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
O Natal e a mentalidade de natal
E na noite de Natal, eis que seria bonito se, a nossa sociedade, em vez de uma cultura de morte, fosse criando as raízes de uma cultura a favor da vida.
Uma cultura onde a concepção de uma criança, independentemente das condições adversas, pudesse chegar sempre a bom termo, sem juízos de censura, cálculos de matemática ou discussões violentas.
Lembrei-me do filme Children of Men, um filme de ficção no qual, pelo simples facto das mulheres de todo o mundo se terem tornado estéreis, todos passaram a venerar a concepção da vida.
Digamos que seria uma forma de promover uma cultura da vida motivada não por razões filosóficas, políticas ou religiosas mas por simples razão de sobrevivência.
O filme está longe de ser uma obra prima, mas com a diminuição galopante dos nascimentos, coloca questões muito pertinentes.
Posted by MRC at 23:49 0 comments
Labels: Cultura e Vida, Filmes
A ONU e a ameaça aos direitos humanos
Neste mês de aniversário da Declaração de 1948, Zenit entrevistou mons. Michel Schooyans, renomado especialista em filosofia política e demografia.
–Mons. Michel Schooyans: A ONU foi criada em 1945 com a carta de São Francisco e, de certa forma, consolidada em 1948 com a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Foi consolidada na base de uma missão essencial que é a promoção dos direitos de todo ser humano. Todo ser humano tem direito à vida, afirma o artigo terceiro da Declaração. O texto convida todos os homens, países, governantes a reconhecer a dignidade de cada ser humano, qualquer que seja a sua força, a cor da sua pele, a sua religião, idade. Todos merecemos ser reconhecidos simplesmente pelo fato de sermos homens. É sobre esta base, diz a Declaração, que vamos poder construir novas relações internacionais, uma sociedade de paz e de fraternidade.
–Que tipo de documento é a Declaração de 1948?
–Mons. Michel Schooyans: A Declaração não é um documento de Direito no sentido técnico da palavra. O documento enuncia os direitos básicos. Mas para que esses direitos básicos sejam colocados em prática, eles necessitam de uma tradução em textos legais. Precisam ser codificados. Devem ser prolongados em instrumentos jurídicos apropriados, no que se chama o direito positivo. Isso significa que os direitos proclamados em 1948 devem se exprimir em leis que serão aplicadas pelos governos das nações e controladas pelo poder judicial. São, portanto, duas coisas: primeiro, o reconhecimento da realidade de seres humanos que têm a mesma dignidade e os mesmo direitos básicos, e, por outro lado, instrumentos jurídicos que dão uma forma concreta, exigível, àqueles direitosreconhecidos como fundamentais.
Quando se trata da Declaração de 1948, convém perceber que os mesmos direitos fundamentais podem dar lugar a codificações diferentes de acordo com as diversas tradições jurídicas dos países. As nações podem traduzir diferentemente o mesmo respeito que elas têm aos direitos fundamentais dos homens.
O que acabamos de evocar é o que se chama a tradição realista. Essa tradição se inclina frente à realidade de seres concretos: você, eu e a universalidade dos seres humanos. Essa mesma tradição comanda todo o edifício das nações democráticas, não só o edifício jurídico, mas o edifício político, que também se baseia no reconhecimento da igualdignidade. Agora, hoje em dia, a Declaração de 1948, que se inspira nítida e explicitamente na tradição realista, e que foi redigida com a colaboração de um dos brasileiros mais ilustres da história, Alceu Amoroso de Lima, está sendo contestada.
–Que tipo de contestação?
–Mons. Michel Schooyans: Uma contestação que vem da influência da teoria positivista do Direito, elaborada sobretudo por um autor chamado Kelsen (1881-1973). Sob a influência de Kelsen, propagou-se uma nova concepção do direito e, portanto, dos direitos humanos. Tudo o que a gente explicou a respeito dos direitos inatos do homem que, por ser homem, tem naturalmente direitos, é contestado. Tudo isso é negado, é colocado entre parênteses, é desprezado e esquecido. Só subsistem as normas jurídicas; só subsiste o direito positivo, barrando toda referência aos direitos que os homens têm naturalmente. Nesse contexto, as determinações jurídicas são a única coisa que merecem estudo e respeito. Agora esses ordenamentos jurídicos, essas disposições lavradas nos Códigos, podem mudar ao sabor de quem tem força para defini-las. São puro produto da vontade de quem tem poder, de quem consegue impor a sua visão do que seja tal ou tal direito humano. De modo que, como salta aos olhos, a visão puramente positivista dos direitos humanos depende finalmente do arbítrio de quem tem a possibilidade de impor a sua concepção própria dos direitos humanos, já que não há mais nenhuma referência à verdade, concernente à realidade do homem.
–Quais as consequências?
–Mons. Michel Schooyans: São trágicas. O positivismo jurídico abriu e abre o caminho para todas as formas de ditadura. Como o próprio Kelsen dizia, na União Soviética de Stalin havia estado de direito, já que havia leis. Era um ditador, mas ele fazia a lei. Mas que lei? A lei que era a expressão da vontade dele, da brutalidade dele. Não tinha referência a direitos que seriam naturais, que seriam objeto de uma verdade à qual a gente adere e que se impõe pelo seu fulgor. A lei no tempo de Stalin era reflexo da vontade do mais forte. Hoje em dia, a lei que permite o aborto, que permite a eutanásia, não é outra coisa. É uma lei que permite que vença a força do mais forte, que diz: já que tal é a minha vontade, nós vamos decidir quem pode ser admitido à existência e quem não pode.
Essa mentalidade entrou em várias agências da ONU. E a ONU hoje em dia está se comportando como uma superpotência global, transnacional, na linha exata de Kelsen. Ele mesmo diz que as leis nacionais, as que conhecemos nos nossos Códigos nacionais, devem ser submetidas à aprovação, validação, de um centro de poder piramidal. A validez das leis nacionais depende da validade outorgada, concedida pelo poder supranacional aos códigos nacionais, particulares. Isso significa que as nações ficam totalmente alienadas da sua soberania e os seres humanos de sua autonomia. A gente observa isso todos os dias, nas discussões parlamentares. Muitos parlamentos são simplesmente teatros de marionetes que executam determinações vindo de fora, cumprem a vontade de quem impõe suas decisões, eventualmente comprando os votos, através da corrupção.
Isso tudo se passa sob o simulacro da globalização, que merece muito a nossa vigilância. É que, na mentalidade de quem adere a essa concepção puramente positivista do direito, a lei não está a serviço dos homens e da comunidade humana; está apenas a serviço deste ou daquele centro de poder. Este pode ser uma nação como os Estados Unidos, mas pode ser sobretudo a trama das vontades que se aglomeram nas Nações Unidas, apoiadas por numerosas ONGs, e também por algumas sociedades secretas, como a maçonaria. Isso mostra que hoje em dia o direito internacional tende a prevalecer sobre os direitos nacionais, a esmagá-los, pois estão sendo aos poucos desativados. É uma coisa terrível! Estamos assistindo à emergência de um direito internacional tirânico porque puramente positivista, ignorando os direitos humanos inalienáveis proclamados em1948. E a gente não percebe...
–Um novo tipo de totalitarismo?
–Mons. Michel Schooyans: Sim, porque daqui em diante a soberania das nações é pura fachada. Kelsen explica muito bem isso: o direito internacional, que dita sua lei às nações, deve ser ele mesmo validado, aprovado, pelo topo da pirâmide, pela instância suprema. Vejamos um exemplo: no momento em que estamos falando, há uma discussão na sede das Nações Unidas sobre a introdução ou não do aborto como “novo direito humano”. Seria uma nova versão da Declaração de 1948. Uma modificação calamitosa porque introduziria sub-repticiamente um princípio puramente positivo numa declaração que é antropológica e moral. Ali se colocaria também o direito à eutanásia. Restaria às nações particulares ratificar estes “novos direitos humanos” emanando da instância suprema. Isso significa que, como a referência aos direitos naturais dos homens já teria sido desativada, essa nova Declaração se tornaria um documento de direito puramente positivo, que deveria ser aplicado por todas as nações que aderissem ao novo texto da Declaração ou a algum outro documento similar.
É uma coisa pavorosa o que está quase acontecendo. E vai mais longe. A Corte Penal Internacional, que foi instituída há alguns anos, vai ter como área de competência julgar as nações ou as entidades que se recusarem a reconhecer esses “novos direitos” inventados ou a serem inventados. A Igreja Católica é um dos alvos possíveis dessa Corte Internacional. Já houve quem dissesse há anos que o Papa João Paulo II poderia ter sido intimado a comparecer no Tribunal Internacional por se opor a um “novo direito”, o “direito” da mulher ao aborto. Ameaça semelhante paira sobre Bento XVI. E no domínio da educação é a mesma coisa com a ideologia do gênero. Em virtude de um “novo direito humano”, as pessoas escolheriam o seu gênero, poderiam mudar de gênero. Então o gênero deve ser ensinado nas escolas. É doutrinação ideológica em grande escala, a ponto de quem não subscrever a essa ideologia ser passível de punição por uma corte internacional.
–Discute-se então uma alteração do texto da Declaração?
–Mons. Michel Schooyans: A Declaração de 1948 enuncia princípios fundamentais. São verdades primeiras, fundadoras. Nós reconhecemos esse fato, que o ser humano tem naturalmente direito à vida, à liberdade, à propriedade, a se casar, a se associar, a se exprimir livremente e que tudo isso não decorre da vontade arbitrária dos homens. Mesmo antes de entrar numa sociedade política, organizada, o homem já tem direitos humanos fundamentais. E os direitos precedem a lei. Mas o homem precisa que a sociedade se organize para que esses direitos sejam aplicados, respeitados e que, eventualmente, as infrações sejam reprimidas. Tudo isso está sendo questionado atualmente. Circulam abaixo-assinados. Há um abaixo-assinado a favor do aborto e outro contra. Mas os que mais alto gritam são os partidários da introdução de uma modificação da Declaraçãode 1948 que alteraria a natureza da Declaração, bem como da própria ONU.
–Isso é fruto unicamente da manipulação do poder ou também de um ‘obscurecimento das consciências’, utilizando uma expressão de Bento XVI?
–Mons. Michel Schooyans: Bento XVI tem motivos dos mais sólidos para insistir no papel e na nobreza da razão. Tudo o que acabamos de discutir são problemas de antropologia e de moral natural. Note-se que a defesa do ser humano não é um privilégio da Igreja; faz parte do patrimônio das grandes tradições morais da humanidade. A necessidade de defender o homem, de reconhecer a dignidade do homem é uma coisa à qual a gente tem acesso através do uso correto da razão. Infelizmente estamos assistindo a uma espécie de perversão da própria razão. A razão é utilizada para ser levada a certas armadilhas dela mesma. O homem é capaz de ser manipulado; é capaz de ser dominado. Em português há uma expressão muito bonita, ao que parece usada no candomblé, para dizer isso: a gente pode ‘fazer a cabeça’ de alguém. É exatamente isso. A razão de um indivíduo ou de um povo pode ser desconectada. E você pode encher a cabeça de alguém com idéias completamente malucas. É o caso do aborto e da eutanásia.
Na Bélgica, o aborto foi criminalizado pela lei em 1867. Quem mandou aprovar essa lei não eram os católicos, mas sim os liberais, que, naquela época, eram mais de tendência maçônica, como até hoje, aliás. Foram eles que fizeram essa lei. Os católicos aprovaram, mas a iniciativa veio dos liberais, então maioritários. Quer dizer que a razão funcionava. A razão deles tinha descoberto que era evidente que o ser humano devia ser protegido antes do nascimento. É uma questão de razão. Os tempos mudaram. Pode-se alterar a capacidade de raciocínio. Hoje assistimos a várias manobras que vão nesse sentido. Há os casos de aborto, de eutanásia, do gênero. Há o problema da homossexualidade: há 30 anos, quem teria pensado em promover um “novo direito” à homossexualidade? A razão humana é capaz de genialidade, mas é também uma faculdade delicada, vulnerável, frágil, uma faculdade que pode ser desmobilizada, hibernada. A pior forma de escravidão é a escravidão mental, a escravidão da razão, que comporta um brinde: o naufrágio da fé, porque não há ato de fé que não seja razoável. Então se você entra naquela confusão mental de dizer que o aborto é um direito, a eutanásia é um direito, você entra num processo que acaba corrompendo não só a sua razão, mas também a sua fé.
Posted by Liliana F. Verde at 12:15 0 comments
Labels: Aborto, Demografia, Eutanásia
Secundário perde 25% dos alunos em 10 anos
O maior papel dos privados pode ser uma explicação para a redução do número de alunos, mas a maior responsbilidade será a diminuição na taxa de natalidade que tem vindo a cair desde o início da década de 80. Só para se ter uma ideia, enquanto que em 1982 (a data de nascimento da maior parte dos alunos que entraram no secundário em 1996) nasceram 152.102 crianças, em 1992, nasceram apenas 115.018.
Posted by Liliana F. Verde at 12:13 0 comments
Labels: Demografia, Educação dos Filhos
Fanatismo pró-gay continua
Depois da última ofensiva junto da ONU, o fanatismo pró-gay continua.
Um dos pontos mais sagrados para a magistratura é a sua irresponsabilidade, isto é, nenhum magistrado pode ser responsabilizado pelas suas decisões, quando muito deve-se delas recorrer mas nunca responsabilizar o respectivo Juíz pela sua decisão;
Esta tem sido, pelo menos, a orientação do Conselho Superior de Magistratura em Portugal.
Já em Espanha um Juíz acaba de ser condenado a 2 anos de inabilitação e ao pagamento de uma indemnização por alegadamente ter "atrasado" a adopção de uma menor pela companheira lésbica da respectiva mãe.
Ao ponto a que chegámos!
Não se pode dizer que se acha a homossexualidade uma aberração da natureza porque isso é homofóbico; não se pode opinar contra a homossexualidade porque isso pode ser e é já crime em vários países do mundo e não se pode muito menos defender que, num determinado caso concreto, para um menor não é positiva a adopção por parte de um casal de homossexuais ou lésbicas.
Caminhamos para novas formas de ditadura enquadradas e mascaradas em roupagens supostamente democráticas.
A forma ofensiva e mal educada como alguns bloggers reagem a opiniões contrárias à homossexualidade e a alguns dos seus alegados direitos é apenas (mais) uma manifestação dessa nova forma de totalitarismo que se avizinha se nada fizermos para a combater.
Meus senhores, um pouco mais de relativismo, se faz favor !
Posted by MRC at 00:57 0 comments
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Testemunho impressionante de vida: Paulo Azevedo
Paulo Azevedo nasceu no dia 29 de Outubro de 1981.
Posted by Liliana F. Verde at 17:50 0 comments
Labels: Testemunho de Vida
Testemunho impressionante de vida: Irene Sabino (II)
Posted by Liliana F. Verde at 17:32 0 comments
Labels: Testemunho de Vida
Testemunho impressionante de vida: Irene Sabino (I)
Irene Sabino foi apanhada, nos finais de 2005, nas malhas de um «provável erro ou negligência médica», no Hospital do Montijo, sua terra natal, onde lhe diagnosticaram um «pequeno foco infeccioso numa trompa», tratado com «simples anti-inflamatórios» e «sem exames adequados». Uma «assistência negligente» inicial, segundo a família, que poderia ter sido fatal.
Daqui.
Posted by Liliana F. Verde at 17:23 0 comments
Labels: Testemunho de Vida
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Falhas nos preservativos VII
O preservativo - solução para todos os males (gravidez, DST, etc..), de acordo com várias mentes iluminadas, rompe-se ou salta...
Posted by MRC at 21:40 0 comments
Labels: Educação Sexual
Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar aborto ilegal
Posted by PLATAFORMA ALGARVE PELA VIDA at 09:38 0 comments
Labels: Aborto no Mundo
domingo, 21 de dezembro de 2008
Estudo confirma risco de depressão em mulheres que abortam
Abortion and depression: A population-based longitudinal study of young women
Department of Sociology and Human Geography, University of Oslo, Blinderen, Oslo, Norway
Aim: Induced abortion is an experience shared by a large number of women in Norway, but we know little about the likely social or mental health-related implications of undergoing induced abortion. International studies suggest an increased risk of adverse outcomes such as depression, but many studies are weakened by poor design. One particular problem is the lack of control for confounding factors likely to increase the risk of both abortion and depression. The aim of the study was to investigate whether induced abortion was a risk factor for subsequent depression. Methods: A representative sample of women from the normal population (n=768) was monitored between the ages of 15 and 27 years. Questions covered depression, induced abortion and childbirth, as well as sociodemographic variables, family relationships and a number of individual characteristics, such as schooling and occupational history and conduct problems. Results: Young women who reported having had an abortion in their twenties were more likely to score above the cut-off point for depression (odds ratio (OR) 3.5; 95% confidence interval (CI) 2.0—6.1). Controlling for third variables reduced the association, but it remained significant (OR 2.9; 95% CI 1.7—5.6). There was no association between teenage abortion and subsequent depression. Conclusions: Young adult women who undergo induced abortion may be at increased risk for subsequent depression.
Key Words: Abortion • adolescent • depression • female
Posted by Liliana F. Verde at 15:26 0 comments
Labels: Efeitos do aborto
Porta Amiga
Posted by MRC at 08:49 0 comments
Labels: Apoio à adolescência, Solidariedade Social
sábado, 20 de dezembro de 2008
DVD "Demographic Winter" já disponível no mercado
Poderão ver o "trailer", legendado em português, carregando na imagem abaixo:
ou, caso não consigam visualizar a imagem, seguirem o seguinte link:
http://www.youtube.com/watch?v=VZ3QvIdyQZE
Ao contrário do que acontece com outros filmes ou documentários, trata-se de um documentário com cada vez maior actualidade, à medida que iremos assistir aos diversos governos a adoptarem medidas erradas para fazerem face à actual crise, por não saberem ou não quererem saber quais as suas reais causas.
Para o encomendar, poderão ir ao site http://www.invernodemografico.org/.
O custo é de 19.95 dólares americanos, mais portes. Estão disponíveis importantes descontos de quantidade.
A APFN continuará a ter disponível DVD´s a 15.70 EUR apenas para sócios ou à venda em eventos por nós promovidos.
Este documentário já está disponível na internet, na sua versão integral, embora apenas em inglês.
Poderão vê-lo procurando "Demographic Winter" em Google videos, carregando na imagem abaixo, ou seguirem o link http://video.google.com/videoplay?docid=-5405261826557501257.
A ELFAC - European Large Families Confederation, que tem vindo a colaborar com o produtor na legendagem nas diversas línguas europeias, tem direitos para a sua divulgação no continente europeu, pelo que poderão ser feitas apresentações públicas desde documentário.
Não tem, no entanto, direitos para a sua transmissão na íntegra na televisão ou fora do espaço europeu.
No entanto, por já ter uma ligação privilegiada ao produtor, terá todo o gosto em colaborar com outras organizações, europeias ou não europeias, para obterem direitos para a sua divulgação.
Solicita-se a divulgação desde extraordinário documentário, que poderá ser feito com a utilização do banner que se inclui abaixo, com link para o site http://www.invernodemografico.org/.
Posted by Liliana F. Verde at 23:02 0 comments
Labels: Demografia
Vida Universitária
Tal como já referiu a Liliana, também eu aqui saúdo o relançamento da associação "Vida Universitária":
Universitários pela vida e pelo voluntariado social
Sejam, de novo, bem vindos.
Posted by MRC at 21:02 0 comments
Labels: Solidariedade Social, Voluntariado
O processo de luto dos pais de crianças com doenças fatais
Passaremos de seguida a apresentar o processo de luto atravessado pelos pais de crianças com doenças fatais, apresentando também algumas das necessidades básicas de intervenção em tais circunstâncias.
BARROS, Elizabeth Nunes de, Implicações Psicossociais, Emoções e Enfrentamento do Câncer na Infância Quando a Cura Não é Mais Possível, [http://www.praticahospitalar.com.br/pratica%2041/pgs/materia%2025-41.html], disponível em 5 de Maio de 2008.
BOWLBY, John (2004), Perda – Tristeza e Depressão, volume 3 da trilogia “Apego e Perda”, São Paulo, Martins Fontes.
FERREIRA, Lília Maria et alii (1990), “O Luto por Morte Perinatal e/ou Malformação do Bebé” in Análise Psicológica, 4 (VIII), pp. 399-402.
MATTEI, Jean-François (2006), Prefácio in MÉZERAC, Isabelle de (2006), Um Filho para a Eternidade, Estoril, Principia.
MELO, Ana Rita de Paulo Proença (s/d), “Processo de Luto: o inevitável percurso face a inevitabilidade da morte”, [http://namp.ist.utl.pt/documentos/luto.pdf], disponível em 14 de Junho de 2008.
MÉZERAC, Isabelle de (2006), Um Filho para a Eternidade, Estoril, Principia.
PUECH, Francis (2006), Introdução de “Reflexões em torno de um berço vazio, ou como introduzir as práticas paliativas na maternidade” in MÉZERAC, Isabelle de, Um Filho para a Eternidade, Estoril, Principia.
REBELO, José Eduardo (2005), “Importância de entreajuda no apoio a pais em luto” in Análise Psicológica, 4 (XXIII), pp. 373-380, [http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/aps/v23n4/v23n4a02.pdf], disponível em 16 de Junho de 2008.
SERRANO, Ana Maria, CORREIA, Luís de Miranda (1998), “Intervenção Precoce Centrada na Família: uma Perspectiva Ecológica de Atendimento” in CORREIA, Luís de Miranda (1998), Envolvimento Parental em Intervenção Precoce – Das Práticas Centradas na Criança às Práticas Centradas na Família, Colecção Educação Especial, n.º 2, Porto, Porto Editora.
TEIXEIRA, Isabel, LEAL, Isabel Pereira (s/d), “Expectativas e Atitudes de Mães Primíparas com Filhos Prematuros”, Notas de Investigação, pp. 191-193, [http://www.isabel-leal.com/portals/1/pdfs/1995_12_191.pdf], disponível em 5 de Maio de 2008.
URRA, Javier (2007), O pequeno ditador – da criança mimada ao adolescente agressivo, Lisboa, A Esfera dos Livros.
Intervenção Precoce (I.P.)
Posted by Liliana F. Verde at 15:58 0 comments
Labels: Apoio à família, Cultura e Vida, Educação dos Filhos
Vida Universitária com nova vida
Contacto:
http://www.VidaUniversitaria.home.sapo.pt
mailto:VidaU@mail.pt/vidauniv@gmail.com
Avenida de Roma, nº 68 R/c DtºA, 1700-350 Lisboa
Telefone 918192968
Posted by Liliana F. Verde at 15:12 0 comments
Labels: Apoio à vida, Voluntariado
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Gomorra
Realizador: Matteo Garrone. Argumento: Maurizio Braucci, Ugo Chiti, Gianni Di Gregorio, Matteo Garrone, Massimo Gaudioso, Roberto Saviano. Intérpretes: Salvatore Abruzzese, Simone Sacchettino, Salvatore Ruocco, Vincenzo Fabricino, Vincenzo Altamura, Italo Renda. 137 min. M/16. (VXD) *
Assinado por José Maria Aresté Data: 15 Dezembro 2008
Impressionante olhar sobre a sinistra realidade da Camorra italiana, a partir da novela homónima de Roberto Saviano, ele próprio ameaçado de morte por estes criminosos, a ponto de precisar de contínua protecção policial. Entre as dezenas de histórias incluídas na obra original, o realizador Matteo Garrone escolheu cinco, muito representativas dos trágicos acontecimentos que se vivem em Nápoles e nos seus arredores.
As andanças de vários personagens entrecruzam-se como tramas de um tapete. Dom Ciro é um contabilista da máfia que nunca sujou as mãos e que, na complexidade de confrontos de clãs, não sabe a qual se há-de associar para sair ileso. Totó é um adolescente, jovem "cachorro", que aspira a ser considerado pelos mais velhos apto para ser admitido na organização criminosa. Marco e Ciro são dois rapazolas desmiolados, tão indolentes e pouco motivados como tantos outros rapazes honestos da mesma idade, mas que além disso desejam "fazer a guerra por sua conta", isto é, tentar a sorte juntando-se a um gang de narcotraficantes colombianos, saltando a hierarquia da Camorra. Roberto, jovem licenciado e rapaz às ordens de Franco, faz negociatas com indústrias químicas para eliminar resíduos tóxicos de modo a sair mais barato às empresas do que se estas cumprissem as normativas de segurança. Por último aparece Pasquale, um excelente alfaiate, que na iminência de ter de entregar um pedido urgente, é capaz de encomendar o trabalho a ateliers chineses clandestinos, sem conhecimento do chefe.
É um filme que retrata sem paliativos o horror do crime organizado da Camorra. Além disso, tem muita actualidade por incluir questões como a exploração de imigrantes ilegais, o desnorteamento de tantos jovens vazios de ideias, e a destruição do ambiente pela contaminação. A abordagem, valente, é de total desmistificação dos problemas: ficam descartados todos os processos mais ou menos românticos ou condescendentes de certo tipo de cinema dos Estados Unidos, que tem por trás pessoas do nível de Francis Ford Coppola, Martin Scorsese ou Brian De Palma (este último explicitamente criticado). Aqui não há lugar para qualquer tipo de fascínio, porque o quadro que Garrone pinta é a rotina mafiosa, absolutamente imoral: negócios corruptos para encher os bolsos, utilização de pessoas para fins horríveis, degradação da sexualidade - explicitamente apresentada -, negação do valor da vida, subjugação de pessoas, incluindo crianças, condenadas a ser párias se não aceitarem determinadas regras do jogo...
Com um tempo correctíssimo, como num verdadeiro documentário, real como a própria vida - muitos actores não são profissionais, na linha da tradição neo-realista italiana - o filme faz-nos testemunhas da evolução dos diferentes personagens, num mecanismo muito bem engrenado, onde impera o medo e a hipocrisia e que ninguém parece ter interesse em desmontar, em parte pelos muitos milhões envolvidos, inclusive em negócios legais. No meio deste panorama desolador e terrível que nos é apresentado, e sem mais violência que a estritamente necessária, Garrone tem o acerto de incluir personagens que se revoltam contra a situação, sem que a sua oposição signifique minimamente o fim da Camorra, mas apenas a constatação de que há gente que faz as coisas de forma correcta, embora isso implique ganhar menos dinheiro e ficar fora de jogo.
José María Aresté
Posted by alexandrachumbo at 12:25 0 comments
Labels: Filmes
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Oxalá me engane...
....mas provavelmente esta será a discussão sobre o aborto daqui a uns anos em Portugal.
Posted by MRC at 23:59 3 comments
Labels: Aborto no Mundo
Obama eclético
Obama tem-se pautado ultimamente por uma caldeirada de tendências, posições, opções e escolhas caracterizadas pelo ecletismo.
Agora, ele que é pro-aborto e pro-direitos dos gays, escolheu o pastor Rick Warren para discursar na sua tomada de posse.
O pastor Rick Warren é um homem de grande credibilidade nos EUA e é contra o aborto e os direitos dos gays ao casamento.
Será que isto é só o levar à prática o relativismo ético que Obama defende ou será que o senhor anda com as ideias meio confusas ?
Posted by MRC at 22:29 0 comments
Labels: Aborto no Mundo
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Associação Famílias exige respeito pela vida humana
O novo documento que é da responsabilidade do Instituto Internacional “Familiaris Consortio” (IIFC) pretende, também, contribuir para um maior conhecimento da Declaração Universal dos Direitos do Homem, produzida na sequência da II Guerra Mundial e que assinalou ontem 60 anos de existência.
Na conferência de imprensa, na sede na Associação Famílias, Carlos Aguiar Gomes fez uma apresentação global da carta alertando para diversas situações nas quais, actualmente, os direitos humanos continuam a ser ignorados e desrespeitados. O presidente da associação destacou alguns dos 10 números que compõem a carta editada em quatro línguas – alemão, francês, inglês e português – e apresentada em diversos países por meio do IIFC.
Em concreto, o documento, dirigido a toda a comunidade humana, condena todas as tentativas de selecção eugenista, experiências sobre e com embriões humanos, clonagem e hibridação de gâmetas humanos com gâmetas de outras espécies. Também a eutanásia, o suicídio assistido e a pena de morte não escapam à crítica do documento apresentado ontem.
Num momento histórico, marcado por uma crise económica mundial, os autores da Carta para uma «Cultura de Respeito pela Vida» não deixam de lado o problema da fome e todas as formas de pobreza considerando-as «intoleráveis». A este respeito, Carlos Aguiar Gomes lamentou que em Portugal existam, nos dias de hoje, cerca de dois milhões de pobres, com tendência para o número aumentar.
A ecologia e os problemas ligados ao equilíbrio da natureza estão igualmente referidos nos pontos que compõem o documento, assim como a necessidade urgente de o Estado criar as condições desejáveis e necessárias para que os cidadãos possam ter direito a cuidados paliativos e a apoios domiciliários na fase final da vida humana.
O presidente da Associação Famílias disse, na palavra introdutória, que «infelizmente as agressões aos direitos humanos continuam» e denunciou algumas dessas formas de ataque: umas são «destacadas, descaradas e publicamente assumidas», ao passo que outras são «veladas e apresentadas como consequência e sinal do progresso de um mundo pós-moderno». E acrescentou: «tome-se como exemplo a “limpeza” eugénica que está a ser feita diariamente com o apoio e concordância dos diferentes poderes políticos, se não mesmo com a imposição deste».
Como resposta a esta situação, a Associação Famílias não se calará nem deixará de exercer o seu direito de denúncia. «Condenamos a eugenia nazi com a mesma veemência face à que hoje se pratica com meios muito mais sofisticados de muitos centros hospitalares». E prosseguiu: «todo o atentado à dignidade de toda e qualquer pessoa, a começar pelo seu direito natural e profundo a viver, merece a nossa mais viva repulsa».
Posted by Liliana F. Verde at 20:23 0 comments
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IV Congresso Europeu de Famílias Numerosas
Fonte: A.P.F.N.
Posted by Liliana F. Verde at 19:51 0 comments
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terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Maior risco de pobreza nas famílias numerosas
Posted by Liliana F. Verde at 22:44 0 comments
Labels: Apoio à família
Ética empresarial
Posted by MRC at 00:05 0 comments
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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Bolt ou a educação para os media
Tal como já tinha referido há uns tempos aqui e recentemente o prof. João César das Neves destacou aqui, existem vários desenhos animados que primam pela ausência de mensagem, pela agressividade sonora e verbal e pela alucinação da narrativa.
Esses são os desenhos animados neo-modernos que traduzem e espelham o frenesim estéril e inconsequente no mundo materialista e meio psicopata em que vivemos.
Não é o caso da recente produção da Disney Bolt que, além da mensagem construtiva e de ser um divertimento engraçado, conta uma história, sem recurso aos habituais histerismos sonoros ou visuais.
Em especial, o filme ajuda a desconstruir e desmontar a ficção do cinema e da televisão e isso é muito importante numa época em que as crianças e os jovens consomem horas a fio de televisão e jogos de computador.
Ora, esta é precisamente uma das vertentes da chamada Educação para os Media, mostrar aos jovens e crianças os bastidores da rádio, televisão e cinema para que saibam relativizar, descodificar e compreender melhor o que neles é transmitido.
P.S.1- A propósito de Educação para os Media, excelente este blog "Educar para os Media" com muita e variada informação, incluíndo referências a vários estudos mundiais sobre a relação entre os media e as crianças.
P.S.2- E já agora uma apreciação muito positiva para o novo canal infantil para crianças JimJam muito educativo, com desenhos animados "limpos" e de grande qualidade.
Se tiverem que os ver, aos menos, que seja alguma coisa de jeito....
Posted by MRC at 00:19 0 comments
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sábado, 13 de dezembro de 2008
Testemunho de um sobrevivente dos ataques de Mumbai
Posted by MRC at 00:07 0 comments
Labels: Testemunho de Vida
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Protecção de crianças na internet
Um novo inquérito Eurobarómetro, publicado a 9 de Dezembro, revela que 75% das crianças, com idades compreendidas entre os 6 e os 17 anos, já têm acesso à Internet e 50% das crianças de 10 anos possuem um telemóvel.
Segundo dados do estudo, 60% dos progenitores europeus estão preocupados, temendo que os seus filhos possam ser vítimas de aliciamento (o chamado grooming, ou desenvolvimento de supostas “amizades” que conduzem ao abuso sexual das crianças), enquanto 54% receiam que os seus filhos possam ser intimidados em linha (assediados através de sítios Internet ou por meio de mensagens por telemóvel).
O novo programa, com orçamento de € 55 milhões, pretende combater estes comportamentos desviantes, ao tornar mais sofisticados e mais seguros os programas de acesso à Internet e as tecnologias de telefonia móvel.
Para Viviane Reding, Comissária da UE para a Sociedade da Informação e Meios de Comunicação Social, “Hoje em dia as crianças mergulham no mundo da Internet e da telefonia móvel muito cedo, tornando-se frequentemente adolescentes com pleno domínio da tecnologia e da navegação na Internet. Porque estas tecnologias os ajudam a estudar e lhes proporcionam novas formas aliciantes de socializar com os outros, utilizam-nas amiúde com mais à-vontade do que os próprios pais. É preciso assegurarmo-nos de que, cada vez que recorrem a serviços da Internet ou de telefonia móvel, possam reconhecer os riscos potenciais e saber lidar com eles”.
Fonte: Portal do Cidadão
P.S.- E já agora aqui ficam algumas sugestões de filtros para internet
Posted by MRC at 23:33 0 comments
Labels: Educação dos Filhos
Direitos... Direitos...
Em 1990 o objectivo era claro: reduzir os números da fome a metade, nos vinte cinco anos seguintes. Durante quinze anos, até 2005, pensámos que seria possível. Aos poucos, embora mais lentamente do que se queria, a meta parecia cada vez mais alcançável. O número de famintos era cada vez menor.
Posted by Liliana F. Verde at 19:09 0 comments
Em casa e na estrada, junto prevenimos mais
Posted by PLATAFORMA ALGARVE PELA VIDA at 09:41 0 comments
Labels: Prevenção Rodoviária
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
APAV: Há marcas que nunca se devem ter
Posted by PLATAFORMA ALGARVE PELA VIDA at 20:06 1 comments
Labels: Apoio à mulher
França rejeita legalização da eutanásia
Não é admissível a legalização da eutanásia ou do suicídio assistido, o que devemos é melhorar as medidas de assistência ao doente terminal. Esta é a conclusão da comissão de estudos do Parlamento francês, liderada pelo deputado Jean Leonetti, que agora publica o seu relatório
Em França existe desde 2005 uma lei sobre o fim da vida (cfr. Aceprensa 20-05-2005), também conhecida como lei Leonetti por ter sido preparada por esse deputado. A lei reconhece o direito do paciente a recusar tratamentos considerados inúteis, prevê o "testamento vital", admite tratar a dor assumindo o risco de abreviar a vida, e estabelece a obrigação dos hospitais disponibilizarem camas para cuidados paliativos nos hospitais. Mas não reconhece a eutanásia.
Uma parte do relatório dedica quarenta páginas muito argumentadas a examinar os fundamentos éticos e psicológicos da reivindicação do "direito a morrer", e as consequências previsíveis que teria para a sociedade, a justiça e a medicina.
Faz especialmente notar que a eutanásia ou o suicídio assistido não são um prolongamento dos cuidados paliativos, pertencem, antes, a outra lógica e têm a potencialidade de corroer a relação essencial de confiança entre o médico e o doente.
Em vez de admitir um direito a morrer, a comissão Leonetti propõe que se dê mais a conhecer, a doente e médicos, as possibilidades da lei de 2005, que, segundo a comissão, permitem abordar as situações dramáticas.
Propõe também que o Código Deontológico dos Médicos precise o modo de aplicar uma sedação terminal quando cessaram os tratamentos activos e o doente está inconsciente. Isto permitiria evitar as agonias dolorosas.
Como as situações de fim de vida podem causar momentos de incompreensão entre as famílias e os profissionais de saúde, a comissão propõe criar em cada departamento um médico de referência em cuidados paliativos, que poderia mediar nessas situações complexas.
Também sugere que seja atribuída uma licença laboral para o acompanhamento, no domicílio, de um familiar em situação terminal. Esta licença de 15 dias poderia ser remunerada pelo seguro de doença, embora a incerteza sobre o custo desta medida aconselhe a realização de um estudo prévio.
Os deputados apontam ainda para a conveniência de criar um Observatório das práticas médicas do fim de vida, para conhecer melhor as condições em que os doentes morrem. E recomenda-se, na linha da lei de 2005, reforçar a formação dos médicos em cuidados paliativos.
A última liberdade?
Em França, e noutros países, o debate sobre a legalização da eutanásia é relançado ciclicamente a propósito de certos casos limite, que emocionam a opinião pública e que são instrumentalizados para exigir o direito a uma "morte digna".
Estes casos não justificam uma mudança na legislação, afirma Axel Kahn num livro que acaba de publicar, A última liberdade? (Ed. Plon). Kahn é um cientista geneticista, que de 1992 a 2004 pertenceu ao Comité consultivo nacional de ética, e que agora é reitor a Universidade Paris Descartes.
Kahn pensa que a lei francesa de 2005 conseguiu um bom equilíbrio, o melhor nesta matéria actualmente na Europa. Kahn, agnóstico, fica incomodado por ver este debate ser apresentado como se fosse uma luta entre livre-pensadores de um lado e crentes do outro, quando há razões não religiosas para rejeitar a eutanásia.
É especialmente crítico com a Associação pelo Direito a Morrer com Dignidade (ADMD), censurando-o pelo uso que faz dessa expressão. O erro seria que se passasse a ideia de que essa organização "representa o sector esclarecido da opinião pública que, em colaboração com a imprensa mais corajosa, iria remover a muralha de chumbo que esconde as hipocrisias nacionais...".Axel Khan considera que uma alteração da lei actual teria o perigo de levar a França pelo mesmo declínio escorregadio da Holanda, cuja evolução lhe parece "assustadora".
Posted by PLATAFORMA ALGARVE PELA VIDA at 13:05 0 comments
Labels: Eutanásia