sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Chiara Corbella Petrillo



Chiara Corbella Petrillo morreu com 28 anos, em Junho de 2012, vítima de cancro, por ter posto a vida da criança que trazia no ventre à frente da sua. Esta história comoveu centenas de milhares de pessoas em Itália, que quiseram saber mais sobre esta jovem mãe, testemunha de uma profunda confiança em Deus e, sobretudo, do poder do amor materno.

Antes do nascimento do seu terceiro filho, Francesco, em maio de 2011, já Chiara e o seu marido Enrico tinham acompanhado no seu nascimento para o Céu os seus dois primeiros filhos, Maria Grazia Letizia, nascida em 2009 e Davide Giovanni, em 2010. Ambos sofriam de deficiências graves que lhes provocaram a morte poucos minutos depois do parto. Nos dois casos, Chiara e Enrico decidiram levar até ao fim a gravidez, dando aquilo que Chiara chamava “os pequenos passos possíveis” que Deus ia pedindo a este jovem casal.

Um testemunho de fé e de vida que manifesta o que há de mais sagrado e forte no casamento e na maternidade, a entrega da própria vida por amor. Porque “o importante na vida não é fazer grandes coisas, mas nascer e deixar-se amar”.

«Misteriosamente Chiara nasceu no meu coração muito depois de ter morrido e sinto que ficará viva para sempre. A sua alegria, a sua entrega, a sua liberdade interior, a sua fé e o seu grande amor pela família e pela vida, são agora também pilares da minha fortaleza interior», escreve a jornalista Laurinda Alves, responsável pela apresentação do livro em Lisboa, às 21h00, no auditório do Colégio S. João de Brito.
Por seu lado, Carmo e Bento Amaral, que farão o lançamento do volume no auditório da paróquia de Cedofeita, no Porto, às 16h30, sublinham: «A história deste casal ensina-nos que a Vida está cheia de pequenos momentos de felicidade, mesmo nas alturas de maior sofrimento. Ensina-nos que o sofrimento não é a inexistência de felicidade, mas pode ser o lugar onde se descobre a verdadeira felicidade».
 
Prefácio à edição portuguesa
Luísa Viterbo, médica oncologista
In "Nascemos e jamais morreremos"

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