quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Textos Rúbrica Costa D'Oiro de Agosto


 
 
Dia 02  de Julho de 2013- Terça Feira

 

   Um dos temas muito na moda é a co-adoção. Um artigo muito interessante é o de Robert López, publicado na Life Site News a este propósito. O artigo tem a força de alguém que foi educado por duas mães e lamenta o facto. Ainda que goste das suas mães gay’s, lamenta o facto de não ter tido um pai.

  As crianças precisam de uma base e estrutura familiar forte e bem constituída para crescerem saudáveis e equilibradas do ponto de visto emocional e psicológico. A base familiar deverá ser sempre constituída por um pai e uma mãe. Só assim as crianças crescem felizes.

 

 

Dia 03 de Julho de 2013- Quarta Feira

 

  Em época de férias para alguns e de quase férias para outros, uma sugestão: desligue a televisão e resista aos meios de diversão eletrónicos tais como wii´s, ipad´s etc..

  Aproveite os dias de bom tempo, de sol, dias passados com a família para serem dias didáticos, lúdicos e verdadeiros momentos e encontros familiares.

  Tenha essa conversa que quer ter com cada um dos seus filhos e que durante o ano escolar não tem tempo, brinque com os seus filhos, conheça-os verdadeiramente, um a um.

  Aprecie e valorize o tempo passado também enquanto casal.

  Disfrute das férias e divirta-se.

 

  

Dia 04 de Julho de 2013- Quinta Feira

 

  O Grande Gatsby. Vale a pena ver este filme baseado num romance que o grande escritor Francis Scott Fitzgerald publicou em 1925.

  Com Leonardo Di Caprio no papel principal, um filme que retrata uma sociedade cheia de snobismo e mentira mas de onde se podem tirar lições válidas. Nem que seja, o de ver que determinados caminhos não conduzem a nada já que tudo é efémero.

  Vale a pena sim lutar por valores reais e duradouros e levar uma vida honesta.

 

 

Dia 05 de Julho de 2013- Sexta Feira

 

  Aproveite as tardes de verão para pôr a leitura em dia. Sempre se ouviu dizer que um livro é um amigo. Nada mais verdadeiro. Em vez da televisão ou de estar preso a face book’s, internet e telemóvel, leia. Há livros ótimos que ajudam a descansar, divertir, imaginar.

  Incuta nos seus filhos o hábito de ler. Dê exemplo. Ajude os seus filhos a escolher um livro adequado à sua idade e de que gostem. Com a leitura trabalha-se o mundo do imaginário, dá-se asas à imaginação para além de se aprende gramática e a escrever corretamente.

 

 

 

 

Dia 08 de Julho de 2013- Segunda Feira

 

   Educar os afetos. Eis uma tarefa importante mas nem sempre fácil. Importante em primeiro lugar em casa. Educar expressando afetos aos filhos, com elogios, contacto físico, tom de voz, jogos e brincadeiras e conversas de tu a tu.

  Trabalhar a auto-estima dos filhos para que mais tarde sejam pessoas confiantes e seguras de si. Educar os afetos para que depois também elas, crianças, os saibam canalizar bem e tenham bem formado o seu carácter.

 Educar os afetos e o caráter para que as crianças se tornem em adultos capazes de fazer escolhas, opções e tomar decisões acertadas.

 

 

Dia 09 de Julho de 2013- Terça Feira

 

  Como lidar com a adolescência? Certamente não é fácil. Para os pais e para os próprios adolescentes.

  Acima de tudo, é preciso com muito paciência e compreensão.

  O adolescente ainda não se conhece bem a si próprio, é instável na sua vontade e facilmente influenciável, age sem medir as consequências e em relação aos pais, o sentimento é de que são uns “chatos”.

  Por isso é importante criar laços de verdadeira amizade entre pai/mãe – filho/a. Só com amizade se pode falar ao coração, aconselhar, escutar, desabafar.

  Uma amizade que vale bem a pena fomentar e cultivar.

 

 

Dia 10 de Julho de 2013- Quarta Feira

 

   O mês de Julho é o mês dos avós. Pode aprender-se tanto com os avós.

   Vivemos numa sociedade em que cada vez mais se nota que muita gente sofre de solidão a partir de determinada idade.

   A convivência avós-netos é tao importante e tão salutar tanto para os avós como para os netos.

  Para os avós porque têm companhia e podem contar imensas histórias de vivência pessoal, para os netos porque ficam a saber histórias de família que passam de geração em geração. A história familiar, o passado, a experiência de cada geração faz parte da educação. Faz saber de onde vimos, quem somos, quem é a nossa família. Situa-nos do tempo e no espaço. Não descuidemos os avós e aproveitamos muito a sua companhia com ternura e carinho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dia 11 de Abril de 2013- Quinta Feira

 

   As férias de verão são muitas vezes para as mães uma dor de cabeça e significam por vezes mais trabalho do que durante o resto do ano. Não se tem empregada, a casa está cheia de gente, as crianças estão em casa, não há horários…

    Há que descomplicar e ver tudo com ar positivo. Apreciar as férias, descontrair-se e aproveitar uma ótima ocasião para se dar mais aos outros nomeadamente aos que nos rodeiam. Se a casa ficar com um bocadinho mais de pó não é o fim do mundo, se os horários não existem e a confusão é maior, descomplique.

   O importante é manter o bom humor, estar prestável para os outros, descansar claro e ajudar os outros a descansar. Boas férias!

 

 

 

Dia 12 de Julho de 2013- Sexta Feira

 

   Fomentar o diálogo, algo tão importante e por vezes tão esquecido. Hoje em dia em muitos lares vive-se não como família e em família mas como num hotel ou pensão em que cada um entra e sai do seu quarto quando quer e faz o que quer, quando quer.

  O diálogo é a base de tudo: de um bom casamento, de uma boa relação de amizade entre pais e filhos e entre amigos.

  Viver em família requer dedicação, trabalho em equipe e diálogo. Há que construir sobre boas bases, sobre diálogos construtivos. Não adiantam diálogos em que apenas se critica e se puxa da lista de agravos, importam sim esses diálogos positivos, amistosos e de bom tom. O que não equivale a fugir dos problemas, mas sim, procurar formas positivas de os enfrentar.

 

 

Dia 15 de Julho de 2013- Segunda Feira

 

   Protege o teu coração. É um programa da educação da sexualidade baseado na formação do caráter. Programa interessante implementado já em várias escolas a nível mundial, nomeadamente em Portugal, mas pouco falado e conhecido.

   Programa interessante pois, ao contrário do que se assiste ao programa atual em curso nas escolas públicas, educa-se o caráter, a vontade e a afetividade.

   O que interessa não é experimentar tudo desde que se use preservativo e se esteja “protegido”, ou fazer tudo desde que não se engravide, mas interessa sim, saber guardar-se para a pessoa certa na altura certa.

 

 

Dia 16 de Julho de 2013- Terça Feira

 

Segundo a Federação Portuguesa pela Vida“Em 2011 tivemos 97 mil nascimentos e 19.400 abortos, o que resulta numa taxa de aborto por gravidez de 16%, enquanto no ano passado de 2012 nasceram cerca de 90 mil crianças e o número de abortos foi superior a 18 mil, dando uma taxa de aborto por gravidez de mais de 20%.

A presidente desta Federação  volta a insistir que vale a pena “fazer um apelo às mulheres” para que não interrompam a gravidez, porque há “30 instituições no terreno a trabalhar no apoio à maternidade” e existem apoios sociais pelos quais a partir das 12 semanas de gravidez até aos dois anos da criança, as mulheres têm direito a um apoio da Segurança Social de seis euros por dia que ajuda a pagar, pelo menos, o leite e fraldas”.

 

Dia 17 de Julho de 2013 – Quarta Feira

 

É da família e das suas relações – e do modo como todos se relacionam primeiramente no seio familiar e, depois, alargando o círculo, com todos os demais membros de uma sociedade – que dependem a segurança, o bem-estar, a paz e o desenvolvimento de qualquer grupo humano, mesmo do próprio Estado.

Sem a família, em última análise, não valerá sequer a pena clamar por democracia: sobreviverá apenas aquele que for mais forte.

Nos últimos anos, a família não foi simplesmente ignorada: foi combatida.

Tudo passou a ser chamado de "família", todos os "ajuntamentos" passaram a ter os direitos familiares; para a família ficaram apenas, como exclusivo, os deveres.

Isto significa que, para o Estado e, consequentemente, para a sociedade em que vivemos, nada é, verdadeiramente, família.

Mas isso significa, também, que estamos a construir um modo de viver sem fronteiras e sem regras.

Tudo o resto ficará para a selva, onde tudo é permitido, porque o outro deixou de o ser, e se transformou num mero objeto.

 

 

Dia 18 de Julho de 2013 – Quinta Feira

 

Corresponde a uma intuição do bem senso, e sempre tal foi afirmado pelos manuais de psicologia do desenvolvimento infantil, que o bem da criança e o seu crescimento harmonioso reclamam a presença de uma figura materna e de uma figura paterna, sendo de todo lamentável a ausência de qualquer delas. Como afirma o filósofo e teólogo Xavier Lacroix, todos crescemos num duplo jogo de identificação e diferenciação, todos recebemos o amor segundo estas duas cores e estas duas vozes, masculina e feminina, pois nenhuma delas esgota a riqueza do humano.

Não é por acaso que a filiação envolve dois progenitores, não só um, mas também não três ou quatro: porque cada um deles, na sua unicidade, é portador de uma especificidade (a que é própria do seu sexo) que completa e enriquece a do outro.

Por outras palavras, nenhum pai substitui uma mãe, tal como nenhuma mãe substitui um pai.

 

 

 

Dia 19 de Julho de 2013 – Sexta Feira

 

Um desejo é sempre uma falta, carência ou necessidade. Um estado negativo que implica um impulso para a sua satisfação, um vazio com vontade de ser preenchido.
Toda a vida é, em si mesma, um constante fluxo de desejos. Gerir esta torrente é essencial a uma vida com sentido. Cada homem deve ser senhor de si mesmo e ordenar os seus desejos, interesses e valores, sob pena de levar uma vida vazia, imoderada e infeliz. Os desejos são inimigos sem valentia ou inteligência, dominam a partir da sua capacidade de nos cegar e atrair para o seu abismo.
A felicidade é, por essência, algo que se sente quando a realidade extravasa o que se espera. A superação das expectativas. Ser feliz é exceder os limites preestabelecidos, assim se conclui que quanto mais e maiores forem os desejos de alguém, menores serão as suas possibilidades de felicidade, pois ainda que a vida lhe traga muito... esse muito é sempre pouco para lhe preencher os vazios que criou em si próprio.

 

Dia 22 de Julho de 2013- Segunda Feira

 

O pedopsiquiatra Christian Flavigny, salienta (na sua obra Je veux papa et maman) como a identidade da criança se constrói a partir da noção de que foi gerada pela união entre o pai e a mãe e isso só é possível quando ela é adotada por um homem e uma mulher, que sempre poderiam ser seus pais biológicos, mas nunca quando é adotada por duas pessoas do mesmo sexo (ou coadotada por uma delas), que nunca poderiam ser seus pais biológicos, como ela sabe.

É por estas razões que sempre o regime da adoção foi concebido no sentido de a aproximar da filiação natural, para que a criança adotada se sinta o mais possível semelhante à que é criada pelos pais biológicos.

E também para que a criança adotada não se sinta diferente das que o não são, muitos pais adotantes procuram ocultar de outras crianças o facto de ela ser adotada, o que nunca será possível quando é adotada por um par do mesmo sexo.

 

Dia 23 de Julho de 2013- Terça Feira

 

Na sociedade de consumo em que vivemos há cada vez mais necessidades. As naturais e todas as que são produzidas artificialmente.

Hoje, criam-se carências para que se possa vender o que as preenche e anula.

Valorizar mais o ter que o ser é uma decisão tão inconsciente quanto maléfica, porque arrasta, quem assim se torna, para vazios maiores que o mundo.

Os escravos dos seus apetites condenam-se ao inferno da eterna insatisfação... abdicam da paz, trocando-a por um nada maior que tudo.

O caminho para a felicidade passa por aprender a esperar, permitir que o tempo ajude a filtrar os desejos, garantindo que a nossa liberdade não se deixa encantar pelo que é passageiro.


Dia 24 de Julho de 2013 – Quarta Feira

 

Como a experiência confirma, a falta da bipolaridade sexual cria obstáculos ao desenvolvimento normal das crianças eventualmente inseridas no interior dessas uniões. Falta-lhes, de facto, a experiência da maternidade ou paternidade. Inserir crianças nas uniões homossexuais através da adopção significa, na realidade, praticar a violência sobre essas crianças, no sentido que se aproveita do seu estado de fraqueza para introduzi-las em ambientes que não favorecem o seu pleno desenvolvimento humano.

As uniões homossexuais não desempenham, nem mesmo em sentido analógico remoto, as funções pelas quais o matrimónio e a família merecem um reconhecimento específico e qualificado. Há, pelo contrário, razões válidas para afirmar que tais uniões são nocivas a um recto progresso da sociedade humana, sobretudo se aumentasse a sua efectiva incidência sobre o tecido social

 

Dia 25 de Julho de 2013 – Quinta Feira

 

Os desejos determinam a felicidade. Quanto menos alguém desejar, mais feliz pode ser.
Como se os homens fossem taças; uns, através dos desejos, fazem-se enormes e exigem quantidades; outros, com sabedoria, limitam-se ao essencial; a estes últimos, a vida, ainda que pobre, conseguirá facilmente fazer transbordar; mas aos que têm desejos maiores, ainda que tudo lhes seja favorável, é pouco possível que consigam sequer preencher-se, menos ainda fazer-se transbordar
...

Todo o homem deseja naturalmente ser feliz, mas o que é necessário para atingir esse ponto não é mais que um desprendimento dos desejos do que é exterior e superficial, para nos concentrarmos no que somos e sentir gratidão pela gratuitidade disso.

Dar valor ao que se tem, em vez de procurar ter o que se deseja...

Para se ser feliz é preciso mudar o olhar, o pensar e o sentir. Aprender a desejar menos, desejar bem, desejar o Bem.

 

Dia 26 de Julho de 2013- Sexta Feira

 

A Inspecção-geral das Actividades em Saúde sugeriu ao Ministério da Saúde que «equacione» a introdução de uma taxa moderadora para controlar os abortos que se repetem nas mesmas mulhers que, segundo os peritos, são uma realidade com grande peso no país.

Em 2010, na Clínica dos Arcos, por exemplo, 26 mulheres fizeram mais do que um aborto e em 2011 o mesmo sucedeu com 12.

A Inspecção da Saúde diz que é urgente reforçar o aconselhamento de contracepção e realizar avaliações psicológicas às mulheres para compreender a sua resistência ao uso de métodos contraceptivos.

 

 

Dia 29 de Julho de 2013- Segunda Feira

 

O que se está a passar em Portugal com o debate sobre a coadoção revela a anomia cívica da nossa sociedade e, sobretudo, a degradação a que chegou o nosso regime democrático.

Um setor ultraminoritário da sociedade, que age como uma seita, impõe arrogantemente a suas certezas e insulta e escarnece dos que exprimem opiniões diferentes.

O casal de lésbicas que num programa de TV  foi exibir triunfantemente a gravidez de uma delas e proclamar o seu orgulho por a futura criança ser órfão de pai é bem o exemplo da heterofobia que domina a seita.

Que direito tem uma mulher de gerar, deliberadamente, por fanatismo heterofóbico, uma criança duplamente órfã de pai (sem pai e sem nunca poderem vir a saber sequer a identidade dele)?

Com que fundamento o Estado se prepara para entregar a essas pessoas crianças que, por tragédias familiares, perderam os seus verdadeiros pais?

 

 

Dia 30 de Julho de 2013- Terça-Feira

 

O filósofo Blaise Pascal dizia que toda a infelicidade humana provém de uma única coisa: não sabermos estar quietos num lugar. Mas não foi apenas a quietude a tornar-se hoje em dia uma virtude fora de moda.

Nós próprios nos tornámos uma espécie de «doentes de tempo».

Parece que temos de viver sete vidas num dia só, ofegantes, ansiosos, desencontrados e meio insones.

Um desenvolvimento sereno do tempo não nos basta. Desde os horários dilatados de trabalho às solicitações para uma comunicação praticamente ininterrupta, entramos num ciclo sôfrego de atenção, atividade e consumo.

«Despacha-te, despacha-te» é o comando de uma voz que nos aprisiona e cujo rosto não vemos. «Despacha-te para quê?»

Talvez, se tivéssemos de explicar as razões profundas dos nossos tráficos em vertigem, nem saberíamos dizer. E também disso, desse vazio de respostas, preferimos fugir.

 

 

Dia 31 de Julho de 2013- Quarta-Feira

 

Os pais têm um poder de influência nas crianças que as mães não têm, em particular nas áreas do seu relacionamento com os colegas e do aproveitamento escolar.

os rapazes com pais ausentes sentem mais dificuldades a descobrir o equilíbrio entre a afirmação da sua masculinidade e o autodomínio. Por conseguinte, é-lhes mais difícil aprender o autocontrolo

Por sua vez, as raparigas cujos pais estiveram presentes e tiveram um envolvimento activo nas suas vidas têm menos tendência para se tornarem sexualmente promíscuas quando mais novas e terão tendência para estabelecer relações saudáveis com os homens quando atingirem a fase adulta.

 

Dia 01 de Agosto de 2013- Quinta-Feira

 

Quem nos rouba o tempo?

Um investigador social americano, Alec Mackenzie, divertiu-se a construir uma lista de «ladrões de tempo» e chegou à conclusão que os mais perigosos são os interiores, os que nós próprios incorporamos.

É claro que há uma quantidade impressionante de «ladrões exteriores»: o modo leviano como nos interrompemos uns aos outros com trivialidades; os telefonemas que chovem e se prolongam por coisa nenhuma; os compromissos e obrigações sociais de mero artificialismo; as reuniões sem uma agenda preparada em vista de objetivos...

Mas os «ladrões» mais devastadores são os que atuam por dentro quando, por exemplo, as nossas próprias prioridades aparecem confusas e flutuantes; quando somos incapazes de traçar um plano diário ou mensal e ser fiel a ele; quando as responsabilidades estão mal repartidas e se resiste a delegar; quando não conseguimos dizer um não, com simplicidade; quando nos deixamos envolver numa avalanche de ativismo e desordem ou nos acomete o problema contrário: um perfecionismo idealizado que nos deixa paralisados

 

 

Dia 2 de Agosto de 2013- Sexta-Feira

 

A conquista de um ritmo humano para a vida não acontece de repente, nem avança com receitas de quatro tostões. Também aqui estamos perante um caminho de transformação que cada um tem de fazer e nos pede verdade, aprendizagem e renúncia.

A primeira renúncia é a da obsessão pela omnipotência. Temos de ter a coragem de perceber e aceitar os limites, pedir ajuda mais vezes, e dizer «basta por hoje», sem o sentimento de culpa a martelar. A insegurança provocada pela velocidade a que tudo se dá, leva-nos a ter medo de apagar a luz ou de arrumar os papéis para continuar amanhã.

Precisamos, por outro lado, aprender a planificar com sabedoria o dia a dia, hierarquizando as atividades, e concentrando melhor a nossa entrega. Precisamos aprender a racionalizar e a simplificar, sobretudo as tarefas que se podem prever ou se repetem. E ganhar assim tempo para redescobrir aqueles prazeres simples que só a lentidão e o silêncio nos fazem aceder. São tão belos certos instantes de recolhimento e de pausa em que o nosso olhar ou o nosso passo se deslocam sem ser por nada, numa gratuidade que apenas cintila, reacendida!

 

 

Dia 5 de Agosto de 2013- Segunda-Feira

 

Pelo menos 23 mulheres canadianas que tomaram pílulas anticoncepcionais de consumo frequente morreram, na sua maioria devido a coágulos no sangue, de acordo com documentos do ministério da Saúde daquele país.

Os médicos e farmacêuticos, que são obrigados a notificar as reações adversas aos medicamentos, suspeitam que as pílulas Yaz e Yasmin do laboratório alemão Bayer foram as causadoras destas mortes, acrescentou a Canadian Broadcasting Corporation.

Centenas de mulheres podem ter sofrido os efeitos nocivos destes fármacos, alega um advogado que apresentou um recurso coletivo, cita a estação de televisão.

A Agência Americana de Alimentos e Medicamentos (FDA) lançou em abril de 2012 uma advertência de que estas pílulas poderiam estar "ligadas a um risco maior de coágulos no sangue" e que esta informação deveria aparecer na bula que acompanha o fármaco.

Estas notícias levantam novamente o alerta dos perigos e efeitos colaterais das pilulas anticoncepcionais. Mais um tema tabu na nossa sociedade.

 

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