quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Estudo revela que mulheres que realizaram abortos são mais predispostas a procurar ajuda psiquiátrica

Um novo estudo financiado pela Susan Thompson Buffett Foundation, pró-aborto, descobriu que mulheres da Dinamarca que realizaram abortos são muito mais propícias a procurar ajuda psiquiátrica pela primeira vez em suas vidas nos meses seguintes ao aborto do que as que permitiram o nascimento.

O Estudo, intitulado “Induced First-Trimester Abortion and Risk of Mental Disorder” (Aborto induzido no primeiro trimestre e o risco de transtorno mental) e publicado no New England Journal of Medicine, examinou registros médicos dinamarqueses mantidos pelo governo, que registraram incidentes de abortos e aconselhamento psiquiátrico entre cidadãos. O estudo foi realizado durante os anos de 1995-2007.

Os autores descobriram que mulheres submetidas a abortos são quase três vezes mais propícias a buscarem ajuda psiquiátrica pela primeira vez durante nove meses antes e doze meses depois do procedimento do que mulheres que permitiram o nascimento do seu filho.

Contudo, os autores não consideram os resultados como sugerindo uma relação casual entre os abortos e doença mental. Eles compararam o número de mulheres que procuraram ajuda psiquiátrica nos meses antes e nos meses depois do aborto. Como não houve aumento estatisticamente significativo após o aborto, eles concluíram que o resultado encontrado “não suporta a hipótese de que há um risco maior de distúrbios mentais depois de um aborto de primeiro trimestre induzido”.

Dra. Priscilla Coleman, Professora de Desenvolvimento humano e Estudos Familiares da Universidade de Bowling Green State e especialista no relacionamento entre aborto e doenças mentais, disse como crítica ao estudo que existem “problemas maiores”.

Em um artigo recente, Coleman sugere que a taxa de problemas mentais pré aborto foi provavelmente muito alta, comparada com as mulheres que deram a luz, “porque muitas das mulheres estavam provavelmente no meio  da tomada de decisão sobre o aborto quando vivenciaram sua primeira visita ao psiquiatra”. Contudo, ela adiciona, os autores do estudo em vez concluem que "as mulheres que optam pelo aborto, muitas vezes têm problemas de saúde mental com base em outros fatores além do procedimento”.

Coleman assinala que os dados do estudo por eles mesmos “indicam que as taxas de problemas de saúde mental são significativamente altas após o aborto, se comparadas com mulheres que deram a luz (15,2% vs 6,7%) e comparadas com as que não engravidaram (8,2%)”, um fato minimizado pelos autores em sua avaliação.

Outros numerosos estudos reportados pela LifeSiteNew tem encontrado evidências de problemas psicológicos pós aborto, incluindo desordem e estresse pós-traumático, depressão e suicídio. Coleman observa que pelo menos 30 estudos chegaram a conclusões similares.


Contudo, os autores Dinamarqueses criticam tais estudos, reivindicando que “a maioria dos estudos falharam em distinguir entre diagnósticos de saúde mental tais como depressão e psicose, e sentimentos de tristeza, perda ou arrependimento, que embora desagradáveis, não significam necessariamente um distúrbio mental”.

por MATTHEW CULLINAN HOFFMAN 
27 de Janeiro, 2011 (LifeSiteNwes.com) 
Traduzido e adaptado por Gabriel Briganó

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