O colapso demográfico em Portugal? Para onde vamos?
FONTE DO GRÁFICO: PORDATA
A tese de fundo do livro é que a Europa tornou-se
um caso de falência por causa do colapso demográfico.
Os chamados"baby boomers", diz King, convencidos
erradamente que o problema fundamental sempre foi o
da superpopulação, pararam de fazer filhos mas
continuaram a gastar e a endividar-se.
se gerarmos despesas e nos endividarmos, sem fazer
deixamos-lhes por legado um fardo insuportável.
É exactamente o que está a acontecer na Europa onde
a ideia dos perigos da superpopulação cristalizou, mesmo
sem base real, e gerou uma cultura antidemográfica:
pense-se na eutanásia, na contracepção, na homossexualidade.
Noutras zonas do mundo onde esta cultura não penetrou
e se fazem mais filhos, assistimos a um contínuo processo de desenvolvimento.
PORTUGAL
Um artigo recente do Washington Post dedicou-se a Portugal,
que nos últimos 4 anos sofreu uma queda de nascimentos de 14%.
Uma tendência que é uma constante em todos os países europeus
desde o fim dos anos 60. Segundo as projecções dos economistas,
por volta de 2030 em Portugal 27,4% da população estará reformada,
com mais de 1 cidadão em cada 4 a ter mais de 65 anos.
ALEMANHA
Por exemplo, na Alemanha a queda demográfica levará em 2025
a um défice de 6 milhões de trabalhadores e o consequente
desequilíbrio para o bem-estar do país, revelou recentemente
o relatório “Estratégia demográfica” do governo.
nacional de estatística espanhol, registou recentemente uma
queda da população de 0,48% devido ao êxodo de estrangeiros
do país por causa da crise. Uma queda não compensada pelo
saldo de nascimentos sobre os falecimentos. Com efeito, segundo o mesmo INE, o número de estrangeiros desceu
216.125 pessoas (3,8%) enquanto que o número de espanhóis
subiu 10.337 pessoas (0,02% da população).
actualizou os dados da população em 2012. O "saldo natural",
isto é a diferença entre o número de nascidos e o número
de falecidos teve sinal negativo: - 78.695 pessoas.
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