Ergue-te (Rise) Eddie Vedder
Tal é a
maneira como o mundo é
Que tu nunca
podes saber
Onde
depositar toda a tua fé,
E como ela
irá crescer?
Vou
erguer-me
Queimar buracos negros em memórias escuras
Vou
erguer-me
Transformar
os erros em ouro
Tal é a
passagem do tempo
Rápida
demais para ceder
E, de
repente, engolida por sinais,
Baixa-te e
contempla
Vou
erguer-me
Encontrar a
minha direção magneticamente
Vou
erguer-me
Usar a minha
vantagem secreta
O nº de divórcios, de separações e os conflitos pela
partilha de filhos em famílias destroçadas gera, entre outras coisas, a ruptura
da Segurança Social e das suas funcionalidades. Neste momento, a Segurança
Social tem 154 técnicos para 37 mil casos de regulação parental
O provedor de Justiça, Alfredo José de Sousa, apelou em
Julho à implementação de medidas urgentes. O ministro da Solidariedade e da
Segurança Social, Pedro Mota Soares, ainda não respondeu a este apelo.
O Conselho Directivo do Instituto de Segurança Social afirma
que, actualmente, há atrasos médios de oito a 12 meses na resposta aos pedidos
dos tribunais de família feitos no âmbito de processos de regulação das
responsabilidades parentais. Isto deve-se à falta de recursos humanos.
O provedor de Justiça considera a situação "grave"
e "preocupante" e pede medidas urgentes.
O pedido de esclarecimentos foi originado pelas queixas que têm chegado à Provedoria
de Justiça - 31 em 2011 e 23 até Agosto deste ano.
Os dirigentes da APIP, Ricardo Simões, e o representante da
APPS, João Mouta, sublinharam que, além da demora na elaboração dos relatórios
sociais, é preocupante a aparente falta de formação dos técnicos que os
produzem.
No ofício em que
responde aos pedidos de esclarecimento da provedoria, a dirigente do ISS afirma
que desde que aquela responsabilidade transitou da Direcção-Geral de Reinserção
Social para o instituto, em 2007, que os atrasos se acumulam, por insuficiência
de recursos humanos. Para 2012, por exemplo, transitaram 11.229 solicitações,
que se somam aos 25 mil pedidos, feitos anualmente, em média. Dos 154 técnicos
aos quais cabe dar-lhes resposta, 33 trabalham simultaneamente noutras áreas,
como a protecção de menores ou a adopção, informa.
Acrescenta que a situação se tem complicado com o aumento dos pedidos de
acompanhamento de visitas ou de encontros vigiados entre os progenitores e as
crianças.
No meio de tudo isto, existem repercussões danosas na vida das pessoas
envolvidas nos processos, como por exemplo o caso de um pai que esperou nove
meses e meio para que a Segurança Social lhe proporcionasse visitas vigiadas ao
filho, tal como o tribunal determinara. Nesse período não teve notícias nem viu
o bebé.
Toda a nossa vida é assim: desde o momento em que abrimos os
nossos olhos pela manhã até quando os fechamos à noite, temos o poder de criar
e o poder de destruir, o poder de dar os nossos dons – grandes e pequenos – e o
poder de os recusar.
Provavelmente nenhum de nós encontrará alguma vez um homem a
morrer na berma da estrada. E a maior parte de nós raramente será chamada a
fazer um sacrifício realmente significativo por outra pessoa. Mas todos nós
iremos encontrar milhares de pessoas cujas vidas podemos tornar um pouco mais
ricas, um pouco mais felizes porque estávamos lá e porque demos o que tínhamos.
A cada momento cada um de nós tem alguma coisa a dar, alguma
coisa que é precisa.
Seremos capazes de a dar?
Temos de dar, simplesmente porque dar os nossos dons é a
única maneira possível de encontrar a felicidade.
A vida não é um jogo para assistirmos da bancada!
Dar os nossos dons – todos eles, todos os dias – é a única
maneira de realizar a nossa vida e de nos sentirmos realizados.
“Devolvam-nos as nossas
vidas” foi um dos slogans mais gritados e afixados nos cartazes, nas
manifestações contra a crise, avenidas abaixo e acima.
Ainda antes de a CGTP ter
descoberto o filão dos seis mil milhões de euros que prometem resolver todos os
nossos problemas imediatos, a angústia que se apossou de todo um povo
resumia-se naquele apelo. Mas porquê aquele e não outro? Podiam ter escrito
«devolvam-nos o nosso dinheiro», «o nosso futuro», «a nossa esperança»... Tanta
coisa.
Mas não, são "as nossas vidas" aquilo que queremos de volta e por
duas razões.
Primeiro porque,
no íntimo sabemos todos que perdida a Vida, tudo está perdido.
E, em segundo
lugar, porque sentimos que as nossas vidas ainda nos podem ser
devolvidas, independentemente de nos terem sido roubadas por aqueles a quem
dirigimos o apelo... ou por outrem, quiçá refugiado em Paris.
Mas há uma terceira razão, subliminar, para a escolha deste
apelo e não de outro.
É que, pelas nossas próprias
mãos, isto é, com o dinheiro que entregamos ao Estado, foram sacrificadas já
quase 100.000 vidas que jamais poderão ser devolvidas aos seus titulares. Foram
interrompidas... e, ou contrário de outras interrupções, não podem ser
reactivadas. Nem devolvidas.
Talvez por isso, havia também uns
cartazes a falar de "Injustiça".
Os cartazes, no fundo, gritam
aquilo que nos enche o coração... E o remorso.
O Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis
revelou hoje os trinta e cinco municípios portugueses distinguidos com o título
"Autarquia +Familiarmente Responsável 2012".
Este reconhecimento resulta de um inquérito realizado a
nível nacional ao qual responderam 103 autarquias e onde foram analisadas as
políticas de família dos municípios em dez áreas de actuação: apoio à
maternidade e paternidade; apoio às famílias com necessidades especiais;
serviços básicos; educação e formação; habitação e urbanismo; transportes;
saúde; cultura, desporto, lazer e tempo livre; cooperação, relações
institucionais e participação social; e outras iniciativas. São ainda
analisadas as boas práticas das autarquias para com os seus funcionários
autárquicos em matéria de conciliação entre trabalho e Família.
Margarida Neto, membro do Observatório afirma que “Hoje,
mais do que nunca, as políticas de apoio à família, são essenciais. Na crise
que atravessamos, nos dias difíceis que estamos a viver e que vão agravar-se,
as redes familiares amortecem as consequências do desemprego, da perda de
habitação, do empobrecimento. As políticas de apoio à família mais eficazes,
são as de proximidade. Esse é o desafio que as Autarquias têm cada vez mais
pela frente, como conhecedoras e atentas aos problemas reais. E têm por isso
mesmo mais capacidade de intervenção. Este prémio faz realçar as melhores
práticas. E nesse reconhecimento, a possibilidade de incentivar outras.»
conclui.
A cada município vencedor vai ser entregue a bandeira verde
da iniciativa «Autarquia + Familiarmente Responsável 2012».
Os dados recolhidos através dos inquéritos encontram-se
disponíveis no site do Observatório, em www.observatorioafr.org.
Fernando Pessoa – Pedras
no Caminho
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
Mas não esqueço de que minha vida
É a maior empresa do mundo…
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
Apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da
própria história…
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no
recôndito da sua alma…
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “Não”!
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta…
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo…
What a Wonderful World (Que Mundo
Maravilhoso) – Louis Armstrong
Eu vejo as árvores verdes, rosas
vermelhas também
Eu vejo-as florescer para mim e para
ti
E eu penso para comigo...que mundo
maravilhoso
Eu vejo os céus tão azuis e as
nuvens tão brancas
O brilho abençoado do dia, e a
escuridão sagrada da noite
E eu penso para comigo...que mundo
maravilhoso
As cores do arco-íris, tão bonitas
no céu
Estão também nos rostos das pessoas
que passam
Vejo amigos a apertar as mãos,
dizendo: "como estás tu?"
Na verdade eles estão a dizer "gosto
de ti!"
Eu ouço bebés a chorar, eu vejo-os
crescer
Eles aprenderão muito mais, do que eu
jamais saberei
E eu penso para comigo...que mundo
maravilhoso
Sim, eu penso para comigo...que
mundo maravilhoso
JUSTIN BIEBER
"Talvez o grande público não saiba quem é Pattie
Mallette, de 37 anos.
Mas, sobretudo para as adolescentes, talvez o nome Justin Bieber lhes diga
alguma coisa.
Num recente programa de televisão, a mãe de Justin Bieber, a propósito do
lançamento da sua biografia, falou da sua infância e adolescência muito
conturbada em especial quando, com apenas 17 anos descobriu que estava
grávida.
Como mãe solteira, interrogava-se muitas vezes, para consigo como poderia
alimentar essa criança.
A indecisão levou-a à decisão de ter esse filho que, de uma forma ou de
outra, veio a crescer e tornar-se, hoje em dia, num dos cantores mais
famosos da actualidade.
Nunca sabemos o futuro. A vida é e será sempre uma aposta e um livro aberto.
Sabemos, sim, que com ajuda e solidariedade tudo se torna sempre mais fácil
Neste caso, de certeza que as fãs de Justin Bieber estão muito gratas".
As esculturas de rua foram a forma que a artista Eva
Riekstina encontrou para sensibilizar a população na Letónia.
A artista expôs numa praça central da capital da Letónia,
Riga, 27 esculturas de bebês em etapas de formação intra-uterina, nas quais
ainda poderiam ser abortados de acordo com as leis deste país, cada uma
acompanhada de uma lâmina a qual se expressa, em três idiomas, a razão para abortá-lo.
Na lâmina que acompanha uma das esculturas dos bebés
representados na praça, lê-se "a minha mãe realmente queria-me, mas os
seus amigos pressionaram-na e a convenceram-na a matar-me".
A mostra artística se realiza no âmbito da campanha
"Pela vida", organizada por grupos pró-vida da Letónia procura
consciencializar a população para o drama do aborto.
Num manifesto colocado no seu web site, os ativistas
pró-vida afirmam que "toda a criança tem direito a nascer e a viver”.
Todas as melhores mentes os do mundo, cientistas, escritores, artistas e
músicos, uma vez foram bebés, com o tamanho de um polegar. As suas mentes,
talentos, habilidades especiais, a força, a aparência e a beleza só foram
acrescentados de repente no quarto mês de gravidez”.
Também afirmam que as crianças com alguma deficiência, que
frequentemente são abortadas, podem surpreender o mundo "com as suas
habilidades e talentos na ciência, na arte e na música".
Por vezes, uma criança pode parecer um grande desafio na
vida, porém mais tarde será um orgulho e a alegria na vida de alguém.
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