terça-feira, 27 de novembro de 2012

Educar, impondo limites

Os limites fazem parte da construção de todo indivíduo, e precisamos estar atentos para utilizá-los de forma assertiva com nossos filhos. O exemplo utilizado acima nos permite entender que, mesmo quando estão chegando ao fim da adolescência, eles ainda precisam de referências que lhe passem segurança. Cabem aos pais ouvir isso e entender, mesmo quando chegam como mensagens ocultas.

Os pais são os principais referenciais para os filhos. Quando eles são pequenos nossa palavra é o único referencial, mas em algum momento, isso pode começar a mudar, e, aí, vamos também ter que apreender a lidar com essa nova realidade.

Os limites ajudam a reforçar as noções que aprendemos em casa, frente às verdades alheias que encontramos mundo afora.

Durante a infância e a adolescência eles estão sob nossos cuidados, e, à medida que os soltamos para o mundo, eles terão várias experiências diferentes da vivência familiar. Vão conhecer pessoas fora do nosso círculo de amigos, ouvir opiniões e pontos de vista diferentes. Ao alongar o olhar sobre o mundo, eles constroem uma forma pessoal de entender a vida, contextualizando todo o conhecimento recebido na escola e na família.

Os jovens vivenciam muitos momentos conflituosos, mesmo nas famílias mais estruturadas. É necessário que estejamos próximos para amparar e entender que eles ainda estão tentando se firmar com a nova identidade de adultos.


Luciana Kotaka
Fonte: Minha Vida

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