sábado, 28 de abril de 2012

Novo mínimo absoluto de nascimentos em Portugal

Em 2011, o número de nascimentos bateu um novo mínimo absoluto, inferior a 97.000, mais de 60.000 nascimentos abaixo do necessário para que haja renovação de gerações.

O número de óbitos foi superior a 103.000, pelo que Portugal continua, a uma velocidade cada vez mais elevada, a caminho do definhamento.
O mais estranho é a absoluta indiferença do Governo, que tem vindo a agravar cada vez mais as condições das famílias tanto mais quanto maior o número de filhos, em total arrepio ao que seria normal e que anunciou.
Com efeito, nos tempos mais recentes, nunca passou tanto tempo sem se saber quem é o responsável pela “política de família”, apesar de o Primeiro Ministro ter anunciado há mais de seis meses que todas as leis iriam passar a ser sujeitas a um “visto familiar”.
· Quem é esse órgão? Quem é o “dono desse carimbo”?
· Como é possível as crianças e jovens terem um cada vez menor peso, ou não ter peso nenhum, no cálculo dos escalões de rendimento, agravando as condições de vida das famílas com filhos, quanto maior o seu número?
· Será que o Governo quer acabar de vez com os nascimentos em Portugal para poder acelerar o encerramento de escolas e maternidades?
· Será que não sabe que um país com cada vez menos crianças e jovens nunca conseguirá recuperar economicamente?
A APFN não tem dúvidas nenhumas de que, a continuar-se esta crescente pressão sobretudo sobre as famílias com filhos, tanto maior quanto maior o seu número, novos mínimos absolutos continuarão a ser atingidos, levando Portugal a ultrapassar a Bósnia como o país com menor índice sintético de fecundidade no mundo!
Lisboa, 27 de Abril de 2012

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