sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Acorde !


Apesar de digna e oportuna, percebeu-se que a manifestação, do passado Sábado, a favor da família e do casamento, não mobilizou devidamente “o povo” (do nosso país profundo). O raciocínio, para muita gente, deverá ter sido este: isto nada tem a ver comigo.
Ao olhar para os jovens da escola secundária de Olhão, que andam há meses a ser doutrinados pelas associações gays, sem que daí tenham qualquer mais-valia para o seu futuro ou realização pessoal, tentamos imaginar quem serão os pais destes jovens.
Serão os mesmos que olham com indiferença e apatia para todas estas mutações gravíssimas que ocorrem ano após ano na nossa sociedade, a mando de uma agenda de uma esquerda revolucionária. Serão os mesmos que assistem muitas vezes impotentes às pseudo-relações maritais dos seus filhos, que abandonam o lar para concretizar um concubinato inconsequente e imaturo. Dessas relações, alicerçadas na doutrina do “ ama quem quiseres”, nascem muitas vezes crianças (quando não as abortam) que acabam por crescer maioritariamente em famílias monoparentais, ou em coabitação com outros meios-irmãos, no seguimento de uma outra concretização frívola do “ama quem quiseres”. Esta doutrina é um vício e uma vez iniciada dificilmente tem um fim.
O povo anda sonâmbulo e não entende que a maior herança que se pode dar aos filhos é a educação e os valores a ela inerentes. Mas demite-se de o fazer. O povo, com a sua displicência, faz com que os seus filhos se tornem uma presa fácil para os predadores ideológicos da família e da estabilidade da sociedade.
Mantendo esta mansidão e este torpor, o povo ainda não percebeu que, involuntariamente, também foi recrutado para se associar a esta agenda malsã. O povo ainda não assimilou que, a pretexto de uma falsa liberdade e de um relativismo absoluto, lhe estão a roubar o bem mais precioso: a felicidade dos seus filhos.


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