sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Bastonário da Ordem dos Médicos contra Eutanásia


Palavras sábias do Senhor Bastonário da Ordem dos Médicos, num mundo que vai ficando cada vez mais louco.



Recordo que na Holanda, dos primeiros países a legalizar a eutanásia, a evolução da prática tem levado a que:

- os idosos comecem a ter medo de ir parar aos hospitais, e chegam mesmo a fugir para zonas fronteiriças da Holanda, por terem receio que os familiares lhes queiram aplicar a eutanásia.

- se tenha evoluído no sentido da prática de infanticídio mascarado de eutanásia em crianças com doenças terminais.



Mas aqui ficam as palavras do Senhor Bastonário ad memoriam rei futuram:



Comentando a preparação de uma moção sobre a eutanásia para ser discutida no próximo congresso do Partido Socialista, Pedro Nunes referiu que numa sociedade democrática qualquer assunto pode ser discutido com “tranquilidade e serenidade”.
Num eventual debate sobre a eutanásia, o bastonário vai defender que a eutanásia é um “enorme risco para a sociedade” porque levaria a desinvestimentos na área dos cuidados paliativos dirigidos aos doentes terminais.
Pedro Nunes defendeu que a legalização tornaria a eutanásia um dever, em vez de um direito.
O bastonário afirmou que a eutanásia é defendida numa sociedade que vive presa ao “pânico e medo” de um aproximar da morte e que é comum as pessoas pensarem que seria melhor terminar o mais rapidamente possível com o sofrimento.
Mas perante um cenário de “estímulo” ao desinvestimento na saúde, e especialmente nos cuidados paliativos, Pedro Nunes perspectivou que a morte dos doentes terminais “fosse bem mais precoce e mais difícil”.
“Seria um risco para todos nós como cidadãos que em algum momento podemos precisar de cuidados paliativos”, disse.
O responsável lembrou ainda que do ponto de vista da ética médica, os clínicos estão treinados para defender a vida e não a morte.
“Do ponto de vista social, (a legalização da eutanásia) seria um grande retrocesso civilizacional”, argumentou.
Pedro Nunes também sublinhou as diferenças entre a eutanásia e a distanásia. A primeira passa por deliberadamente provocar a morte, enquanto a segunda inclui a decisão do médico decidir dar mais terapêuticas para prolongar a vida."



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