sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Aborto fácil versus tratamento da fertilidade difícil


O paradigmático é que o Governo em Novembro de 2007 anunciou com alguma satisfação; que os todos os casais com problemas de fertilidade, iriam ter comparticipação total nos tratamentos, na verdade esses mesmos casais em2009 vêem-se obrigados a recorrer a empréstimos, a vender o carro, a trocar de casa; e por estes exemplos pode-se verificar o desespero em que se encontram, pois só querem realizar o sonho de constituir uma verdadeira família e ter um filho, esta é definitivamente uma questão de saúde publica, que seria totalmente evitável se o governo cumprisse com o que prometeu, é importante saber que não é a sociedade que está a pedir; foi o Governo que disse que o faria.

Não é justo para os casais, estarem sentados a assistir ao compasso do relógio biológico, reduzindo cada vez mais as ossibilidades de uma gravidez com sucesso.


Os leitores devem estar a pensar, "Mas porque é que estes casais não adoptam?"; posso responder a essa questão com outro artigo, mas deve-se levantar o véu apenas com esta frase; “O tempo de espera para a adopção duplica; existem casais que estão em lista de espera há cinco anos.” Portugal é dos países com a população mais envelhecida na Europa.


O Governo PS prometeu publicamente colmatar esta deficiência do Serviço Nacional de Saúde, mas nada fez … faltou à sua promessa! Enquanto isto, no “reverso da moeda” o aborto é rápido, gratuito e fácil. É justo? Com total firmeza digo que “NÂO”.

Henrique Cardador

Artigo de opinião daqui

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