terça-feira, 15 de outubro de 2013

Textos da 1ª quinzena da rubrica "Algarve pela Vida" na rádio Costa D'Oiro


 
Textos “Algarve Pela Vida”

De 01 a 14 de Outubro de  2013

 

Dia 01  de Outubro de 2013- Terça Feira

 

  No próxima dia 5 de Outubro decorre mais uma Caminhada Pela Vida, em Lisboa, na véspera do Dia Nacional de Recolha de assinaturas nas paróquias portuguesas da Petição Um de Nós.

 Não falte! É às 15h desde o Marquês de Pombal até ao Rossio. Participe e convide a participar

 Vamos todos defender a Vida e o embrião humano no espaço da União Europeia!

 

 

Dia 02 de Setembro de 2013- Quarta Feira

 

No âmbito da defesa pela vida, vai decorrer a 2ª campanha 40 dias pela vida, em simultâneo com a campanha internacional 40 days for life, à porta da Clínica dos Arcos, em Lisboa, de 25 de Setembro a 3 de Novembro.

 É já depois de amanhã. Participa. Inscreve-te. Reze em frente à Clinica dos Arcos para que se acabe com o aborto. O aborto destroí não só a vida do bébé mas também a da mãe.

 Do ano passado há tantas histórias com finais felizes e tantos bebés salvos. Vamos salvar vidas!

 

Dia 03 de Setembro de 2013- Quinta Feira

 

 

Acontece, por vezes, que, à medida que os filhos crescem, desaparece das famílias a caixa dos brinquedos.

As casas tornam-se (um pouco) mais ordenadas, aderem a uma rotina perfeita que durante anos não tiveram, numa respeitabilidade estável segura de si. 

Há uma hora, porém, em que se percebe a falta que nos faz a caixa dos brinquedos.

É nessa caixa que estão as histórias disparatadas e sábias que contamos pela vida fora.

Nessa caixa está a arte de fazer tempo, de perdê-lo para que se torne mais nosso, permitindo a imaginação, o sentido lúdico, a alegria.

A caixa dos brinquedos não serve para nada, e por isso dá-nos razões para viver.

 

 

 

 

Dia 04 de Setembro de 2013- Sexta Feira

 

Na atualidade, por mais que se fale de altruísmo, de voluntariado, de humanização das relações, cada vez se «contabiliza» com maior veemência o que se dá.

As pessoas dão para que vejam que deram.

As pessoas dão, frequentemente, do que já não lhes faz falta.

As pessoas dão, com regularidade, daquilo que não presta.

Há que dar, também também que nos é importante e essencial.

E este dar não pode ser apenas o dar material. É também dedicação, tempo, interesse, disponibilidade, atenção ...

Em casa, no trabalho, na escolha, como estamos a dar ?

 

 

 

Dia 07 de Setembro de 2013- Segunda Feira

 

Neste novo ano letivo que, agora, se inicia seria bom pensarmos no que pode acontecer se mantivermos uma atitude passiva e pouco pró-ativa na nossa vida familiar, escolar ou profissional. Diz o poema de Mário Henrique Leiria

"Uma nêspera
Estava na cama
Deitada
Muito calada
A ver o que acontecia
Chegou uma Velha
E disse
Olha uma nêspera
E zás comeu-a...
É o que acontece
Às nêsperas
Que ficam deitadas
Caladas
A esperar o que acontece”



 

 

Dia 8 de Setembro de 2013- Terça Feira

 

O tempo livre é tempo de integração. De enriquecimento cultural, pessoal, afetivo. De exercitação do músculo da imaginação e da criatividade. De explicitação da vida interior.

Formar para o tempo livre é educar para a liberdade.

Não ter medo da interpelação do tempo nem fugir a enfrentar-se nesse espelho crítico que o tempo livre nos pode permitir.

Como estamos a aproveitar os nossos (quiçás poucos) tempos livres ?

 

 

Dia 9 de Setembro de 2013- Quarta Feira

 

Um Estudo da Universidade da Virgínia demonstra que é prejudicial para os bebés andarem a pernoitar em casas e em ambientes diferentes, nos casos de divórcio e guarda partilhada. Essa situação é ainda mais grave nos primeros meses e anos de vida. O bébé e a criança necessita de estabilidade. O viver diariamente as mesmas rotinas e o estar diariamente no mesmo sítio dá segurança à criança e ajuda-a a crescer sem medos ou anseios.

Seria bom que muitos dos pais tomassem conhecimento desta realidade.

 

Dia 10 de Setembro de 2013- Quinta Feira

 

Como diz José Luis Nunes Martins, a existência humana é, na sua essência, instável. Ser homem passa por viver ativamente. Assumir riscos. Saltar. Cair. Magoar-se. Sorrir. Voltar a arriscar. Enfrentar feras e esperas. Sem nunca abdicar de ser mais.
Quem não corre riscos, não vive. Ou melhor, tem uma vida estável mas que não tem valor algum... quantas preguiças e inércias se escondem por detrás de uma alegada necessidade de sossego?
A única estabilidade que interessa é a firme convicção de que a nossa vida implica um esforço constante para que nos mantenhamos de pé e... um pé diante do outro, a andar para diante... mesmo quando não se vê chão

 

Dia 11 de Setembro de 2013- Sexta Feira

 

Ángela Bachiller tornou-se há poucas semanas atrás a primeira vereadora com síndrome de Down a tomar posse na câmara municipal da cidade de Valladolid, em Espanha.
Segundo o jornal espanhol "El País", Bachiller trabalhava como auxiliar adminstrativa no Departamento de Assistência Social de Valladolid e substituirá Jesús García Galván, que é acusado de suborno num processo de licenciamento urbanístico.
A jovem de 29 anos foi candidata nas últimas eleições municipais e ficou como suplente, podendo substituir um dos vereadores caso algum contratempo acontecesse.
"Obrigado por tudo, obrigado por terem me dado confiança", disse, após jurar lealdade ao rei

Afinal, ser portador de síndrome de down não é necessariamente sinónimo de um não vida, mas de uma vida diferente que também, entre nós, pode ter o seu lugar próprio.

 

Dia 14 de Setembro de 2013- Segunda Feira

 

O Estudo, intitulado Aborto induzido no primeiro trimestre e o risco de transtorno mental e publicado no New England Journal of Medicine, examinou registros médicos dinamarqueses mantidos pelo governo, que registraram incidentes de abortos e aconselhamento psiquiátrico entre cidadãos. O estudo foi realizado durante os anos de 1995-2007.

Os autores descobriram que mulheres submetidas a abortos são quase três vezes mais propícias a procurarem ajuda psiquiátrica pela primeira vez durante os nove meses antes e durante os doze meses posteriores à prática do aborto do que mulheres que permitiram o nascimento do seu filho.

Em qualquer caso, abortar é e será sempre, para qualquer mulher, um choque que marca para toda a vida.

 

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