segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A origem da presente crise económica reside, em muito, na quebra da natalidade


«As origens dos actuais desequilibrios económicos deve ser encontrada em outro sítio, na perda do respeito pela vida humana».

A razão é a queda da natalidade nos países ocidentais.

Com efeito, «se a população de um país rico e caro deixa de crescer, diminuí consequente e progressivamente o acesso dos jovens à fase da produtividade; e, pelo contrário, aumenta o número de pessoas que saem da actividade produtiva e convertem-se num custo para a colectividade... Aumentam então as despesas fixas e, não se podendo reduzir os impostos, diminuí a poupança e, portanto, a actividade financeira

As alternativas são, então, aumentar a produtividade com mais horas de trabalho ou deslocalizar os custos de produção. Mas o primeiro, não se quer fazer, e o segundo não dá mais de si, pelo que acaba-se por recorrer ao último remédio: o endividamento. «Ou melho dito, ao consumo ao crédito, que conduz aos excessos que conhecemos», concluí.



Professor Universitário

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