sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Tribunal tira 7 filhos a mãe por esta não querer fazer laqueação das trompas

CHOCANTE E MAU DEMAIS PARA SER VERDADE :

Liliana Melo ficou sem sete dos seus dez filhos há sete meses. Por ordem do Tribunal de Sintra, as crianças, com idades entre os seis meses e os sete anos, foram sujeitas à medida de protecção de menores mais extrema: dadas à confiança para adopção, perdendo todos os vínculos parentais para sempre.
A sentença determinou que as filhas mais velhas ainda menores, na altura com 16 e 11 anos, ficassem com os pais. Mas o tribunal entendeu que a menor de seis meses, os gémeos de dois anos e os irmãos de três, cinco, seis e sete anos estavam em risco, e resolveu retirá-los de casa.
No processo, não há qualquer referência a maus-tratos físicos ou psicológicos ou a outro tipo de abusos. Na sentença, a que o SOL teve acesso, considera-se mesmo que há laços de afectividade fortes na família e refere-se que as filhas mais velhas têm sucesso escolar e estão bem integradas no seu ambiente social. A decisão do Tribunal de Sintra sustenta-se nas dificuldades económicas da família e no facto de a mãe ter desrespeitado o acordo de promoção e protecção de menores ao recusar-se a laquear as trompas
Esse acordo – proposto pelas técnicas da Segurança Social e homologado pelo juiz – obrigava os pais a tomar uma série de medidas, entre as quais realizar uma operação para não poderem ter mais filhos.
«Tinha de arranjar emprego, zelar pela higiene e vestuário das crianças, assegurar a pontualidade e a assiduidade deles na escola, ter em dia os planos de vacinação e fazer uma laqueação das trompas», conta a mãe, lembrando que deixou claro ao juiz que, por ser muçulmana, não se poderia submeter a essa operação. «O que o juiz me disse foi que tínhamos de deixar em África os nossos hábitos e tradições e que aqui tínhamos de nos adaptar».
 
Fonte: Sol

2 comentários:

Anónimo disse...

Onde iremos chegar.....por este andar ja nem donos dos nossos corpos somos....

MRC disse...

A presidente da Federação Portuguesa Pela Vida tem vindo a alertar para a tendência que alguns tribunais de família têm andado a adoptar no sentido de tirarem os filhos aos pais, por motivos económicos, para depois obrigarem o Estado a ter que gastar dinheiro, entregando-o a instituições de acolhimento para que estas sustentem esses mesmo filhos, o que é um contra-senso porque se esse mesmo dinheiro entregue a essas instituições fosse canalizado para a família natural esta já teria condições económicas para ter os filhos