segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O perigo do casamento gay


Já sabemos que os homossexuais não estão lá muito interessados no casamento gay.

Nos países onde ele existe, o número dos que se casaram foi quase irrisório, com coerência, diga-se.

Quem quer usar e abusar das relações "abertas", seja heterossexual ou homossexual, deve manter-se como está, isto é, solteirinho.

A relevância da legalização do casamento gay está no ícone, no padrão que isso, supostamente na sua perspectiva, implicará.

A partir dessa legalização, já se poderá dizer que Shakespeare era homofóbico ao redigir o seu "Romeu e Julieta" e já para não falar no argumento do Titanic...

Entretanto, enquanto o assunto não é (literalmente "não é") discutido na AR, o Nuno Lobo fez o favor de nos chamar à atenção para os tipos de histeria que já se vão dando e que nos fazem antever os que se seguirão após à (eventual) legalização do tal ícone que tudo fará mudar...

sábado, 28 de novembro de 2009

Evolução da SIDA no mundo

O novo relatório da ONU destaca, entre outras, o aumento do HIV entre os homossexuais.

Estado considera gravidez de risco e licença de parto como doença

Notícia aqui

A opção de casamento do PS


O Governo e o PS querem avançar com as alterações legislativas para permitir o casamento entre homossexuais. Para eles trata-se de uma matéria indispensável e urgente.
Consideram aliás que, pelo facto de essa intenção constar do programa eleitoral, têm legitimidade para a fazerem aprovar, com o argumento de que ganharam as eleições. Foram o partido mais votado, mas não obtiveram maioria absoluta e logo não têm poder absoluto. Ou será que nos querem convencer que ganhar com maioria simples ou absoluta é a mesma coisa?
Já há sectores políticos a defender que se deveria consultar os portugueses, em referendo.
O referendo é, sem dúvida, um mecanismo democrático e constitucional, que permite uma manifestação legítima. Que medo tem o PS de realizar um referendo? Qual o temor de se debater especificamente um assunto e depois conhecer a vontade expressa? A audição democrática do povo apavora o PS, ou outros?!
Bem se sabe tratar-se de uma matéria absolutamente polémica. Todos sabem que muitos são os que estão frontalmente contra a consagração do casamento entre homossexuais e entre os próprios socialistas haverá certamente também muitos. Um governo politicamente sério desejaria retirar as dúvidas em referendo.
Nada nem ninguém nos pode fazer abdicar do direito de manifestarmos a nossa opinião numa matéria tão sensível e importante, mesmo que repetindo argumentos.
Reafirmo que sou dos que acreditam que Deus criou o homem e a mulher para se complementarem e poderem unir-se num casal. A união entre homem e mulher resulta da própria natureza. O casamento não é um contrato meramente civil, mas natural e por isso entre pessoas de sexo diferente. O casamento é uma instituição de função social, que existiu antes das leis que o regulam e o Estado não tem o direito de o refundir.
Uma coisa é o dever de respeitar as pessoas, mesmo que tenham nascido diferentes ou optado por sê-lo; outra é o Estado pretender regular relações que são da vida íntima de cada um. A mais distinta identidade de cada um é o sexo e o Estado não pode pretender legislar de forma igual para o que é diferente. Só se discrimina quando se trata de forma diferente o que é igual.
É admissível que o Estado possa considerar importante legislar sobre o contrato civil de pessoas do mesmo sexo, para consagrar interesses de natureza patrimonial e de direito sucessório, que porém não necessitam de ser e verdadeiramente nunca serão um casamento.
Se pessoas do mesmo sexo optaram por se unir pessoal e sexualmente e se, por motivos que só eles podem explicar, consideram essa relação digna, então qual será a razão pela qual reclamam o direito a casamento com a alegação de dignificação da respectiva relação?!
Tem de se dizer, com toda a frontalidade, que o facto de neste momento se dizer pretender consagrar apenas o direito de casamento entre homossexuais, excluindo porém o direito à adopção de filhos, é um embuste. Se agora os defensores da alteração à legislação do casamento se fundamentam, ainda que sem razão, em discriminação, depois teriam então justo direito em considerar discriminação o tratamento diferente entre casamentos permitidos e realizados à luz duma mesma lei. Permitir o casamento arrastará a adopção.
Cada vez são mais os homens e mulheres unidos de facto, que não querem casar.
Mas o PS, em vez de casar com os portugueses e se concentrar na resolução, através do diálogo e da concertação, dos grandes problemas do País, gasta-se e distrai a opinião pública na pretensa imposição de um estatuto de casamento… que nem sequer todos os homossexuais desejam utilizar!
Renato Moura
Publicado em "A União" e "Sábado"

"Perderei a minha utilidade no dia em que abafar a voz da minha consciência".

Mahatma Gandhi

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Ligações Familiares


Para as crianças é fundamental a pertença a uma família. O primeiro grupo ao qual todos pertencemos ajuda as crianças a relacionarem-se posteriormente com outras pessoas e noutros contextos. São as ligações familiares que ajudam a criança a entender as regras e a perceber o que é bom e o que é mau… É através das ligações familiares que as crianças se sentem amadas, queridas e protegidas, sendo que estes sentimentos são essenciais para um crescimento em equilíbrio.
Para que isto aconteça, é essencial que os pais estejam muito atentos às características de cada filho, exercendo a sua parentalidade ajustada à maneira de ser de cada criança. Isto vai proporcionar que se criem laços fortes de amor, compreensão e protecção, pois se os pais estão atentos à maneira de ser da criança e tiverem isso presente, vão ser adequados com os filhos e vão estabelecer ligações fortes com eles. É importante dedicar tempo aos filhos, escutá-los, percebê-los mesmo no silêncio. Dar-lhes regras e fomentar a sua autonomia, acarinhar e corrigir…
O dia-a-dia apressado e a falta de tempo faz com que os pais, mesmo que inconscientemente, tomem algumas atitudes erradas.
Um erro é escolher o caminho mais fácil, dar comida em vez de incentivar a que coma sozinho, arrumar o quarto dos filhos porque é muito mais rápido do que esperar que arrumem. Outra atitude a evitar é dizer coisas que não são verdadeiras, como por exemplo: «se não fazes assim já não gosto de ti» ou «pára com isso senão não jantas»… Isto desautoriza muito os pais.
Cada membro da família tem o seu papel e o segredo é que cada um se mantenha nele sem querer inverter papéis. É importante que os pais não sejam desautorizados em frente às crianças, mas também é bom dar espaço aos outros membros da família para que exerçam o seu papel mais descontraído junto da pequenada. O ideal é que as crianças convivam com a família envolvente percebendo sempre que quem tem a última palavra são os pais e são eles os responsáveis pelas regras básicas, pelas rotinas e pelas principais decisões da dinâmica familiar.
Os tios e os avós são muito importantes para as crianças e as crianças são ainda mais importantes para os tios e para os avós! Cada família é única e cada criança é única. Por norma, podemos afirmar que as crianças beneficiam muito com a paciência e sabedoria dos avós, que vibram com a boa disposição da maioria dos tios. Habitualmente, aos avós, os netos fazem maravilhas, tiram-lhes uns anos das costas e fazem com que o tempo “voe”. Aos tios, as crianças ensinam muitas coisas, ajudam-nos a descontrair e a simplificar a vida.
Caso os pais necessitem que os filhos fiquem aos cuidados de outros, devem dar-lhes as directrizes e esclarecer como costumam ser as suas rotinas: as horas de dormir, o que pode ou não fazer, o que pode comer, etc. pois o que “o que é bom para a Maria pode não ser bom para o Manuel” e isso cabe aos pais decidir e passar a informação. A quem fica a tomar conta da criança, é preciso dizer que deve seguir as indicações dos pais mas sem perder a sua individualidade e a sua espontaneidade. A vida dá-nos espaço de manobra e se existir bom senso, as crianças e os adultos entendem-se bem.


Alexandra Chumbo - alexandrachumbo@hotmail.com

Extraordinary Pantene Commercial


Este video é a história de uma menina surda-muda que aprende a tocar violino apesar
das dificuldades criadas principalmente por uma colega pianista.
Há uma altura em que a menina pergunta "porque tenho que ser diferente dos outros?" e o violinista de rua responde "E porque você teria que ser igual aos outros?

As consequências negativas do casamento gay

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Violência doméstica e idosos


(Clique para aumentar)

Sobre a esquecida questão da crescente violência sobre idosos

Via Maria João Pires, nas raríssimas coisas em que conseguimos estar de acordo...

Fomos notícia




A agência Lusa elaborou uma notícia acerca da nossa posição sobre o referendo do casamento homossexual que, entre outras, foi publicada no Jornal do Barlavento e no Destak.

Violência doméstica, namoro violento, mulher e aborto


Apesar das campanhas e dos sites como http://www.amorverdadeiro.com.pt/ ou http://www.maltratozero.com/#/home/ continuam a ser divulgadas notícias de violência doméstica e violência no namoro, com números alarmantes.


Há, porém, também que não esquecer que, além da violência física sobre as mulheres, há também uma outra, igualmente grave, que é a violência e a coacção psicológica sobre as mulheres.


A pressão dos namorados e da família sobre a mulher que engravidou é também ela uma forma inadmissível de violência sobre as mulheres.


Infelizmente, os dados que nos chegam demonstram que uma parte significativa das mulheres que hoje aborta por opção, fá-lo, não por vontade própria, mas pela pressão dos companheiros e familiares.


É pena que sobre este tipo gravíssimo de violência doméstica, ninguém fale...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Um aviso aos senhores que defendem a Eutanásia

Na Bélgica, um erro de diagnóstico fez um homem passar 23 anos consciente e «amarrado» a uma cama, noticia a BBC. Os médicos estavam convencidos de que o homem estava em coma.
Rom Houben, que tinha 23 anos quando sofreu um acidente de carro que o deixou completamente paralisado, foi submetido a vários exames normalmente utilizados para diagnosticar o estado de coma.

Ao doente acabou por ser atribuído o estado de coma, mas o homem ouvia e via tudo o que acontecia à sua volta, sem conseguir comunicar com médicos, familiares e amigos. Só há alguns meses atrás exames com aparelhos de tomografia, de última geração, mostraram que o cérebro estava a funcionar de maneira praticamente normal.
Houben foi então submetido a várias sessões de fisioterapia e agora consegue digitar mensagens num ecrã de computador. «Nunca vou esquecer o dia em que descobriram qual era o meu verdadeiro problema. Foi o meu segundo nascimento», disse.

«Durante todo este tempo eu tentava gritar, mas não havia nada para as pessoas ouvirem», acrescentou.

O neurologista Steven Laureys, que liderou a equipa que descobriu a situação de Houben, publicou um estudo há dois meses alertando que muitos pacientes considerados em estado de coma, podem na verdade estar conscientes.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Caros Governantes

Perguntas das Crianças aos Governantes:


RAZÕES PARA UM REFERENDO


1 – O debate sobre o casamento de pessoas do mesmo sexo não está feito na sociedade.

2 – O referendo poderá impedir que seja aprovado o casamento de pessoas do mesmo sexo. Sem referendo será mesmo aprovado.

3 – Permite àquele que dentro do partido (PS e PCP) esteja contra o casamento de pessoas do mesmo sexo ter força para se opor à doutrina do partido.

4 – Educa as gerações mais jovens.

5 – Dentro das questões de natureza civilizacional (aborto, divórcio, reprodução artificial, eutanásia) a homossexualidade é a que ainda tem mais anti-corpos na mentalidade comum.

6 – Nas últimas eleições o debate não foi feito. A Comunicação Social não o levantou e os partidos agradeceram.

7 – O referendo pode e deve ser pedido por quem está contra mas também por quem está a favor do casamento de pessoas do mesmo sexo mas pensa se trata de assunto que não pode ser resolvido senão consultando todo o povo.

8 – É uma questão de valores de vida que altera o paradigma da sociedade em que vivemos, por isso cada um deve poder expressar a sociedade em que pretende viver (tal como aconteceria se fosse a poligamia o proposto).

9 – O referendo travará não só o casamento de pessoas do mesmo sexo como também será uma ajuda para os debates seguintes – testamento vital e eutanásia.

10 – Casamento implica sempre a adopção.

11 – Não devemos separar casamento de adopção porque as pessoas têm de ter consciência que não é só “deixai que eles casem…”. É preciso defender as crianças – e já, não é depois.

12 – Por fim, e para essas uniões não podemos defender nem o casamento nem um qualquer contrato civil semelhante. Admiti-lo é dar um tiro no pé porque nenhuma lei se funda em comportamento sexuais.

13 – A lei só legisla para reprovar e punir ou para proteger e incentivar comportamentos humanos.

Se a lei não quer reprovar a homossexualidade ao criar um contrato para as uniões de pessoas do mesmo sexo está a querer proteger e incentivar esse comportamentos.

14 – No entanto neste momento de pedir o referendo não é a ocasião da discussão dos dois pontos anteriores. Na realidade entre os Mandatários da Petição há quem seja adepto de uma solução desse tipo e quem não o seja. Em comum o que todos temos é a exigência do Referendo.

Isilda Pegado, presidente da Federação Portuguesa pela Vida

sábado, 21 de novembro de 2009

PODES SER A PEÇA QUE FALTA PARA SALVAR UMA VIDA! DÁ SANGUE!


Um grupo de amigos de Faro, a que se juntou a associação Faro 1540, pretende levar a efeito no próximo dia 12 de Dezembro (Sábado), uma colheita de sangue de forma a contribuir para reposição dos seus stocks nos Hospitais e permitir que através deste acto se possam salvar vidas humanas.

Recorde-se que o sangue existente nos serviços de sangue dos hospitais, depende diariamente de todos os que decidem dar sangue de forma benévola e assim sendo resolvemos organizarmo-nos e partilhar um pouco da nossa saúde com quem a perdeu. Sendo este um projecto criado no seio da amizade, o lema passa por “um amigo traz outro amigo“.

A campanha decorrerá na cidade de Faro em local ainda a combinar no próximo dia 12 de Dezembro e, consistirá nas seguintes valências: inscrição, triagem, colheita de Sangue (onde estarão colocadas as macas) e ainda um espaço reservado à pequena refeição oferecida ao dador no final da Colheita. Neste momento está a ser realizada uma pré-inscrição, que durará até ao dia 30 de Novembro e para tal deverão indicar nome, idade, telefone e e.mail para sandraalvares@gmail.com ou lunnah77@gmail.com ou para os telemóveis 918513919 / 969797243

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Novo referendo está para breve

Ontem, quinta-feira dia 19, teve lugar a apresentação da Iniciativa Popular de Referendo da Plataforma Cidadania e Casamento - um referendo ao casamento entre as pessoas do mesmo sexo.

António Pinheiro Torres:

“Na verdade que seja preciso chegar ao ponto de se ter que discutir uma proposta como esta mostra uma civilização que, no limite do precipício, diz "é necessário um passo em frente!"...;-)”

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

História do Nuno e da Nela - A vitória da Vida !!




Nuno e Nela decidiram não abortar, depois de abordados pela Missão Mãos Erguidas.

Iam abortar no Hospital Santa Maria.


Uma história EXTRAORDINÁRIA !!

Referendo sobre casamento gay necessário

(...) O casamento é por definição legal interna e internacional fonte de relações familiares. De facto, de entre as relações que o casamento cria, a filiação é inevitável. A filiação pode ser natural, adoptiva ou artificial (reprodução artificial). Não pode criar-se um regime de casamento com efeitos de primeira e segunda categoria. O Código Civil diz (art. 1577º): "O casamento é o contrato celebrado entre duas pessoas de sexos diferentes que pretendem constituir família..." A Declaração Universal dos Direitos do Homem diz (art. 16º): "A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família."
Criar uma formulação legal que arredasse o efeito universal do casamento, sem fundamento objectivo, seria, isso sim, criar uma verdadeira discriminação legal, e por isso inconstitucional.
Isto é, admitida a celebração de casamento entre pessoas do mesmo sexo, está automaticamente aceite a filiação resultante da reprodução artificial e da adopção. E só não inclui a natural, porque de facto é impossível.
Os direitos humanos que estão em causa não são os daqueles que têm práticas homossexuais, mas os direitos de crianças que iriam nascer. Teríamos então crianças com direito a pai e mãe e crianças privadas deliberadamente desse direito. Onde está o superior interesse da criança?
7. Um último embuste. O que está em causa é a alteração dos pressupostos do contrato de casamento. Muitos são aqueles que já hoje se apresentam a defender a poligamia, poliandria, a remoção da idade mínima para casar (passaria para os 10 anos), afastando exigências específicas do contrato de casamento como também o é a diferença de sexos. Respondem-nos que o debate e consenso sociais sobre estas matérias não existem, e por isso a questão por ora não se coloca.
Ora, quem sabe se o casamento entre pessoas do mesmo sexo é consensual? A comunicação social? As sondagens? A tal cúpula de um ou dois partidos?
O tal "apagão" ainda pode ser reparado. O debate tem de ser feito.
Que efeitos tem uma alteração da lei nestas matérias sobre a educação dos nossos filhos ou netos?
É tempo de apagar o "apagão". É tempo de debate e de decisão sobre os destinos de um povo. E, como já se viu, a luz só virá com a discussão proporcionada pelo referendo.
Isilda Pegado
Jurista e mandatária da Plataforma Cidadania e Casamento

Fonte: Público

De que precisam as crianças para serem felizes?


Aproxima-se mais um Dia Mundial da Criança (20 de Novembro)!


Em toda a parte se falará do seu direito à felicidade.

Por cá também, e ainda bem!


Mas sejamos simples e descomplicados,

E sem corrermos atrás de modas e chavões,

perguntemo-nos apenas:

Mas de que precisam afinal, as nossas crianças, para serem felizes

e crescerem saudáveis?


De uma Playstation? De um Nintendo?

De um plasma gigante no meio da sala,

de um televisor no quarto,

de um telemóvel no bolso e de um hipod na mão?

De um “Magalhães” que as torne mais iguais a todos os meninos da escola?

De uma conta bancária que cresça com elas?

De uma Linha telefónica para pedir socorro, quando os pais lhes baterem?

De mais e redobrada protecção contra todos os vírus à solta?

De novas aulas de Educação Sexual, muito precoces, muito explícitas, muito práticas,

muito “bem orientadas”, em salas de aula, último grito em equipamento, luz e cor?

De escolas grandes, renovadas, espaçosas, cheias de janelas basculantes,

confortáveis auditórios climatizados e modernos ginásios?

Sejamos simples e descomplicados,

Que em tempos de crise – como os nossos –

convém resumir as necessidades supérfluas

e focarmo-nos no essencial…


Sejamos simples e descomplicados…


Convenhamos que tudo isto pode fascinar, atrair e “encher o olho”…

Até dar votos e pôr as crianças a rir durante algum tempo…


Mas aquilo de que cada criança, verdadeiramente, necessita para ser feliz é de…

Ter um pai e uma mãe que procurem amar-se e entender-se,

Não a prazo, mas para sempre,

Pais com trabalho, sim, mas também com tempo para ser família,

Pais que se esforcem por estar de acordo sobretudo quanto à sua educação…

Que lhe dêem carinho, atenção e segurança,

Que a motivem e apoiem com o seu aplauso e louvor,

Que a corrijam com ternura e firmeza,

Que - se possível - a acompanhem nos seus estudos, dificuldades e progressos,

Que sempre confiem nela,

E que ela possa sempre confiar neles,

Que a preparem para enfrentar perigos e desafios,

Mas não a superprotejam, nem a abafem,

Que lhe ensinem a conquista gradual da liberdade,

mas sempre assente na responsabilidade,

Que a encaminhem para a vida em sociedade,

Facilitando-lhe laços fortes de solidariedade,

Se possível, com irmãos, avós, tios, primos e amigos.

Enfim, que lhe ofereçam diariamente – qualquer que seja a sua idade –

Bons exemplos, valores, convicções e uns braços sempre abertos

Para a acolher e abraçar,

Quando houver dores e tormentas, ou simples alegrias a partilhar!


Mensagem APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas

Quer abortar? Veja, antes, qual o apoio social da Segurança Social

Se pretende abortar porque pensa que tem dificuldades económicas, espere um pouco !
Para além do apoio privado que as várias associações de apoio à vida que se encontram espalhadas pelo país lhe poderão dar, em termos de roupas, acessórios para o bébé e para a mãe e até do ponto de vista financeira, a Segurança social tem 2 subsídios (clique aqui) que a poderão ajudar:
1) O Subsídio pré-natal que pode ser requerido a partir da 13ª semana da gravidez, bastando para o efeito preencher um impresso e juntar a declaração do médico por qualquer mãe e ao qual acresce uma majoração para as mães que vivam sozinhas com um filho anterior que é de 20% sobre o valor que irá receber desse mesmo subsídio (Clique aqui para mais informações sobre a majoração para famílias monoparentais já com 1 filho anterior).
2) O abono de família ao qual acresce uma majoração:
2.1) Para as mães que tenham o 2º ou 3º filho, a partir do mês seguinte ao nascimento até aos 36 meses de idade, que, para o 1º escalão (isto é, mães com rendimentos mais baixos) poderá respectivamente ser de mais 65,30€ ou mais 97,95€ (Clique aqui para mais informações).
2.2.) Para as famílias monoparentais, em que a criança vive só com um dos pais ou familiares que, independentemente dos rendimentos, passarão a receber o valor do abono de família acrescido de mais 20% sobre esse valor (clique aqui para mais informações).
Quais os montantes do abono de família e do subsídio pré-natal ?
O Valor varia consoante o seu rendimento e é apurado com base num indexante dos apoios sociais (IAS- Clique aqui).
Poderá fazer a sua simulação, em face do seu caso pessoal, aqui.
Se o rendimento do seu agregado social for igual ou inferior a 0,5% x 419,22€ (valor do indexante para 2009) x 14 meses, poderá receber por mês 174,72€
Veja o resto das tabelas dos abonos, aqui
Aos valores em cima referidos, poderá ainda acrescer um outro subsídio, denominado de rendimento social de inserção.
Em várias situações, somando os vários subsídios, há mães que poderão receber cerca de 600,00€ por mês.
Por isso, pense bem !
Em caso de dúvidas, ligue para a linha directa da Segurança Social 808 266 266 ou para um encaminhamento mais directo envie-me um mail para mrc71@mail.telepac.pt

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Casamento - o referendo


Seria grave que o Estado violasse o dever de proteger a família como elemento natural e fundamental da sociedade


O artigo 16.º da Declaração Universal dos Direitos do Homem consagra que o homem e a mulher têm o direito de casar e constituir família e acrescenta que "a família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado". Sendo de Direito Natural, não era preciso que o afirmasse. O preceito traduz a realidade quantas vezes dita, ouvida, proclamada, repetida, no elenco dos direitos humanos fundamentais: a família é a célula-base da sociedade. Mas, positivistas que andamos, é melhor tê-lo claramente consagrado na Declaração Universal, cujos sessenta anos celebrámos com entusiasmo há um ano e para cujo valor jurídico interno a nossa Constituição também remete expressamente.


O primeiro-ministro, com o país e os portugueses assolados por tantos problemas e dificuldades, decidiu anunciar que quer promover legislação para instituir "o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo". E tem a acompanhá-lo na aventura, que os promotores dessa agenda designaram de "fracturante", a movimentação do BE e do PEV, que já apresentaram projectos de lei de alteração do Código Civil com aquele alcance.


Aqui chegados, uma das questões que se põem é a de saber se o quadro político actual tem legitimidade de decisão política para operar uma transformação com aquela dimensão, sem primeiro consultar o povo em referendo. Não tem.


Executar uma transformação tão radical na célula estruturante da sociedade, sem ao menos ouvir a sociedade e esta se pronunciar claramente, constituiria uma violência legislativa. E violência tanto mais brutal quanto mais se pretendesse, como alguns parecem, passar apressadamente pelo assunto como cão por vinha vindimada.


Seria grave que o Estado violasse o dever de proteger a família como elemento natural e fundamental da sociedade. Pior ainda, se negasse e impedisse a sociedade de o poder fazer.


A Assembleia da República tem legitimidade formal - não o questiono. Tem-na sempre sobre qualquer matéria que se enquadre nas suas competências; e tem-na até exclusivamente, mesmo com referendo, pois o referendo não é instrumento do poder legislativo.


A legitimidade de que falo é de legitimidade material, substantiva, uma legitimidade democrática genuína. E essas, quanto a este tema, não moram nem no Governo, nem no actual quadro parlamentar, se não houver, ao menos, um referendo prévio que suportasse directa e claramente aquele propósito.


Na resposta à questão contemporânea das uniões homossexuais, há diferentes modelos. O modelo radical e extremista é o de, sob vendaval ideológico, capturar a própria noção e palavra "casamento", alterando por completo o conceito e a estrutura longamente estabelecidos da família. Muito poucos países foram por aí. E, quando aqui se chega, o referendo é sempre exigível, como tem acontecido em muitos Estados.


Não é legítimo mexer na célula fundamental da sociedade, na sua noção matricial - e, portanto também, na sua natureza, conteúdo e identidade -, sem ao menos perguntar o que pensa a sociedade e se o quer. Dificilmente, aliás, haverá matéria mais típica de referendo: porque se trata justamente de uma questão de sociedade; e, sendo a família anterior ao Estado, o Estado não pode, não deve, mexer na sua identidade sem ouvir directamente a sociedade.


Acresce que não é verdade que os portugueses tivessem expressado nas últimas eleições a sua vontade na questão. Além de esta ter estado praticamente ausente da campanha, não há tão-pouco maioria de representação de partidos que tivessem assumido programaticamente o tema. De todos, apenas o BE incluiu o propósito legislativo claro de revolucionar o conceito de casamento de forma a incluir as uniões homossexuais e fazendo-o com os efeitos inerentes, nomeadamente quanto à adopção. O PS incluiu o tema do casamento, mas não o da adopção - o que cria um outro problema, mais grave. E o PCP ou a CDU nada disseram especificamente.


Mas o problema quanto ao PS, que quer liderar, é maior. No plano constitucional, por força da norma de não discriminação em razão da orientação sexual, é cristalino que a modificação da noção de casamento arrastaria necessariamente como consequência jurídica imediata a questão da adopção, bem como todas as matérias (e são inúmeras) que estão referidas ao casamento. Hoje, não existe qualquer inconstitucionalidade, como o Tribunal Constitucional já declarou, uma vez que o casamento é - sempre foi - uma união de homem e mulher. Não há desigualdade, mas especificidade. Mas, se, em engenharia jurídica estratégica, fosse mudada a noção de casamento para corresponder a uma outra coisa, tornar-se-ia gritantemente inconstitucional, quanto à adopção ou qualquer outra matéria, discriminar o estatuto jurídico dos novos "casados" porque uns "casados" fossem de uma orientação sexual e outros doutra.


E, por isso, o primeiro-ministro, ao ter reconhecido expressamente no Parlamento que não possui qualquer mandato quanto à adopção por uniões homossexuais, está a reconhecer implicitamente que também não tem mandato real, legítimo, quanto ao casamento - uma vez que este arrasta inexoravelmente aquela. Seria grave para uma maioria parlamentar ad hoc - e bem pior para um Governo digno e responsável - avançar de forma obscura e furtiva, sobretudo em matéria de tanta sensibilidade e tão vastas implicações, ao modo de "adopção escondida com casamento de fora". E também por isto, a questão não pode deixar de ser colocada, directamente, sem ambiguidades, nem reservas mentais, à cidadania, para que discuta abertamente e decida o que entende, o que pensa, o que quer.


Público, 2009-11-16, José Ribeiro e Castro (Deputado do CDS-PP)

Workshop de Educação Parental

A Ajuda de Mãe vai voltar a promover um Workshop dedicado à temática da Educação Parental. Esta iniciativa irá decorrer no dia 3 de Dezembro de 2009 (5ª-feira), nas instalações da Biblioteca do Hospital CUF Descobertas – Parque das Nações. Aceitam-se inscrições até 6ª-feira, dia 20 de Novembro de 2009. As inscrições só serão validadas com pagamento (cheque ou vale correio).
Disponíveis para mais informações através do telefone 21 3827850 ou via e-mail.

formacao@ajudademae.com

Ajuda de Mãe
Rua Arco do Carvalhão,
N.º 2821350-026
Lisboa
Tlf: +351 21 3827850
Fax: + 351 21 3827859
URL: http://www.ajudademae.com/

O impacto negativo da parentalidade homossexual nas crianças

As gay parents want to prove that “our family is just normal”, their children do notwant, or do not dare, to speak their mind

As contradições de Paulo Côrte Real


Nos Prós e Contras de ontem, quando confrontado pelo Pedro Pestana Bastos sobre o seu próprio conceito de "Referendo", Paulo Côrte Real, presidente do ILGA, contra-argumentou que obviamente que o referendo não deve ser aplicado à questão dos direitos das minorias, sob pena de se cair no totalitarismo das maiorias sobre as minorias.


Acho piada que esse argumento seja utilizado agora e que o seu autor nada tenha dito sobre a mesma matéria, a propósito do último referendo sobre o aborto.


É que há que não esquecer que os fetos ou nascituros são também eles uma minoria em face da maioria dos que já nasceram, com a agravante de serem uma minoria vulnerável e indefesa. Entre esta minoria dos nascituros, ao contrário do que acontece com os membros do lobby gay, não existem professores universitários, não existem deputados, não existem jornalistas a escrever em colunas de opinião de jornais diários, não existem bloggers a escrever em blogs a favor das suas causas, não existe ninguém a organizar prémios "Arco-Íris" a favor de quem se tenha destacado pelo apoio aos nascituros, etc.etc.


Assim se vê, o medo que a causa gay tem do referendo. De facto, as pessoas sabem bem que os homossexuais e a homossexualidade é algo de diferente da heterossexualidade, de diferente e de excepcional. Como tal, o que é diferente e excepcional, há-de ter também um tratamento e um regime jurídico diferente e excepcional. Há que não esquecer que não se pode, nem se deve tratar de forma igual, aquilo que é desigual; deve-se, antes, tratar de forma desigual àquilo que é desigual.

Por este motivo, sou contra o casamento homossexual e a favor do referendo e, por isso, também aceitei ser um dos subscritores da petição a favor do referendo.
Adenda:
A constitucionalista Isabel Moreira, nesta caixa de comentários, esclareceu que a diferença entre a minoria "fetos" e a minoria "gays" está em que, a primeira, é uma minoria "numérica", enquanto que a segunda é uma minoria "identitária". É claro que tinham de arranjar diferenças. Sucede que, parece-me a mim, os gays e lésbicas continuam a ser também uma minoria numérica e, por outro lado, "os fetos" também podem ser considerados uma minoria "identitária" na medida em que se distinguem dos outros seres humanos por serem ainda nascituros.
O outro argumento, utilizado pela dita constitucionalista foi invocar que no caso do aborto há um conflito entre direitos constitucionais enquanto que no casamento gay esse conflito não existe, existindo apenas um conflito entre um direito colectivo e um direito individual. Este argumento ainda é mais contraditório se levarmos em consideração que a principal argumentação utilizada pelos pró-gays tem sido exactamente a violação do seu direito ao casamento, isto é, do direito de uma minoria ao casamento, assim como (digo eu) o feto, com o aborto, também estaria a ver violado o seu direito ao nascimento, isto é o direito de uma minoria que são os fetos ao nascimento.
Enfim, a forma pouco honesta como se utilizam os argumentos a favor dos seus interesses. Ficámos a saber que os juristas pró-gay são fiéis seguidores de Philipp Heck....

Liberdade de escolha ?




Este vídeo mostra um professor que é obrigado a ensinar a doutrina homossexual aos seus alunos.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Testemunhos de vida UCP Porto

(clique para aumentar)

domingo, 15 de novembro de 2009

Os perigos das pílulas dos dias seguintes

"As três pílulas de emergência vendidas no País com efeito para 72 horas são procuradas sobretudo por mulheres entre os 18 e os 30 anos (63,4% de novas utilizadoras, diz um estudo do CEFAR de 2008). Mas os especialistas dividem-se quanto aos seus efeitos nocivos. Para o ginecologista Miguel Oliveira e Silva, "há uma falsa imagem de que não faz mal, mas estamos a falar de um dose hormonal muito alta num curto espaço de tempo". Este clínico alerta para o risco "de embolias e tromboses" para quem use excessivamente estas pílulas ou tenha antecedentes familiares destas doenças. "Só não há efeitos secundários registados, porque não são reportados ao Infarmed", salienta."


Quase 10.000 abortos só no 1º semestre de 2009 !!!


No primeiro semestre de 2009 foram realizadas nos hospitais portugueses quase dez mil interrupções da gravidez, indicam dados da Direcção-Geral de Saúde (DGS) apresentados, ontem, numa reunião médica, em Lisboa.

Os números disponíveis, em comparação com igual período de 2008, revelam um aumento de 5,5 por cento de abortos.

Lisa Vicente, chefe da Divisão de Saúde Reprodutiva da Direcção Geral de Saúde, alertou, contudo, para o facto de, até 2007, existir apenas estimativas acerca desta realidade, o que não permite comparar valores com rigor.

Lisa Vicente explicou que 97 por cento das 9972 interrupções foram realizadas por opção da mulher, com base na lei, em vigor desde 2007, que despenalizou o aborto até às dez semanas de gravidez. No número total incluem-se as malformações congénitas.

A grande maioria das mulheres que recorreu aos estabelecimentos de saúde para interromper a gravidez inclui-se na faixa etária dos 20 aos 30 anos. Em 40 por cento dos casos, as mulheres ainda não tinham filhos.

Os mesmos dados revelam que a maior parte dos abortos foram feitos em Lisboa, a grande maioria (70 por cento) nos hospitais públicos com recurso a medicamentos. Trinta por cento das interrupções foram realizadas em estabelecimentos privados por meios cirúrgicos e com anestesia geral.

(...).A médica obstetra Beatriz Calado, ex-quadro da DGS, com muito trabalho realizado no âmbito do planeamento familiar notou, na sua intervenção, que o aborto "não é a melhor solução", mas "tem de estar disponível com qualidade".

Beatriz Calado fez também referência às características das mulheres e dos casais que interrompem a gravidez, sublinhando a importância da sua situação sócio-económica. São "trabalhadoras não diferenciadas, desempregadas e estudantes", explicou", adiantando que a maioria provém das periferias urbanas.

Dados divulgados pela Clínica dos Arcos referentes aos primeiros oito meses deste ano, indicam um total de 4183 interrupções, mais 678 do que no ano passado. (...)

Vida Universitária


Casamento homossexual rejeitado pela 31.ª vez

Democracia, referendos e profecias
Um dos case-studies mais apetitosos para os politólogos é a relação entre os sistemas ditos democráticos e os referendos que se vão realizando aqui e ali. Outro seria a relação entre a política e os media, mas disso é melhor nem falar.
Todos nós conhecemos a história dos referendos, sobre diversas matérias, em Portugal e noutros países relativamente próximos, como a Irlanda, a França, a Holanda ou a Dinamarca.
O que não sabemos, porque não foi, ou quase não foi, notícia - certamente por esquecimento devido ao muito que há para fazer - nos media em Portugal, é que no dia 3 de Novembro, na América, a par de eleições para governadores nos estados de Virgínia e Nova Jérsia, em que os candidatos de Obama foram derrotados, no estado de Maine houve um referendo que chumbou a equiparação das uniões do mesmo sexo ao casamento, com a particularidade de ter sido o 31.º referendo sobre este assunto e sempre com o mesmo resultado, em estados americanos. Ou seja, nunca houve um referendo sobre este tema em que o eleitorado sufragasse a ideia de que uniões do mesmo sexo dão casamento. Um verdadeiro 31.
Perante esta conjuntura, impõem-se três profecias, bem mais fáceis de fazer que as previsões do clima para o fim do século (com modelos computacionais e tudo):
- Como não há 31 sem 32, irá haver um 32.º referendo na América para tentar equiparar as uniões do mesmo sexo ao casamento;
- Como há sempre 2 sem 3, não haverá um 3.º referendo em Portugal sobre o aborto, nem haverá um 3.º referendo na Irlanda sobre o Tratado de Lisboa.
Manuel Brás, Lisboa
in Público, 14 de Novembro de 2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Universidade do Algarve - Paulo Condado

Aqui tão perto, vale a pena conhecer este Impressionante testemunho de Vida !

O Doutor Paulo Condado foi aluno da Universidade do Algarve onde concluiu o seu doutoramento (14 de Abril de 2009) com a tese intitulada:

Quebra de Barreiras de Comunicação para Portadores de Paralisia Cerebral”

O brilhante trabalho desenvolvido pelo Paulo permite que pessoas com deficiência na fala possam efectuar chamadas telefónicas utilizando uma voz artificial gerada pelo computador; este sistema informático encontra-se disponível gratuitamente .

Paulo Condado tem paralisia cerebral, deficiência física que lhe afecta a fala e a coordenação de movimentos. O sonho do Paulo é poder continuar a fazer investigação na área das acessibilidades, contribuindo assim para a melhoria a vida de muitos deficientes. Actualmente o Paulo Condado não tem trabalho.

Para conhecer melhor a história de vida deste jovem investigador veja um excerto da reportagem que passou no Jornal da SIC no dia 27 de Junho de 2007:

Saiba mais conhecendo a carta aberta escrita pelo Prof. Doutor Fernando Lobo, (professor do Departamento de Engenharia Electrónica e Informática da Universidade do Algarve e orientador de doutoramento do Paulo Condado), da qual transcrevo alguns parágrafos:

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A história do Paulo é um exemplo notável.

Uma vida de sacrifício, de luta permanente contra os preconceitos."

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"Conseguiu andar pela primeira vez aos 5 anos. A sua mãe teve de lutar contra ventos e marés para que o aceitassem no ensino regular. Inicialmente não o queriam aceitar, queriam mandá-lo para uma turma especial com crianças com atraso mental. Mas o Paulo nunca teve atraso mental: teve e tem apenas uma deficiência física que lhe afecta a fala e a coordenação de movimentos."

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"Gostaria de ver Portugal à altura da doutrina que apregoa. Uma doutrina socialista onde haja protecção para os mais desfavorecidos, sobretudo que proteja aqueles que remam contra a maré e que fazem de tudo para não serem uma sobrecarga para o Estado. Portugal deve não só proteger como também publicitar pessoas como o Paulo, fazendo delas exemplo que possa inspirar outros na mesma situação.”

De onde vêm os bebés?



Uma criança pergunta aos seus pais adoptivos de onde vêm os bebés...


No recente estudo de opinião efectuado pela Eurosondagem, 45,5% dos inquiridos concordam com o casamento homossexual, contra 49,5%, que se opõem. Contudo, à pergunta "E com a adopção por casais homossexuais?", o resultado do "não" (68,4%) mais que triplica o do "sim" (21,8%).
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Cartaz "homofóbico"


Para o fim de semana, aqui deixo um cartaz "homofóbico", que, quem quiser, pode imprimir e dar às suas crianças para colorir durante o fim de semana que se avizinha...

Número de abortos está a aumentar


"Os dados oficiais relativos ao primeiro semestre deste ano vão ser apresentados amanhã, em Lisboa, no II Encontro de Reflexão sobre a IVG, e permitirão perceber em detalhe a evolução desta realidade no país. Os últimos números divulgados pela Clínica dos Arcos (referentes aos primeiros oito meses deste ano) apontam para um total de 4183 IVG, mais 678 do que no mesmo período de 2008.

É para esta clínica privada que são encaminhados os pedidos dos hospitais onde quase todos os médicos são objectores de consciência, como é o caso do Amadora-Sintra e do Hospital de S. Francisco Xavier, em Lisboa.

No Amadora-Sintra, o acréscimo de mulheres que aparecem na consulta de Ginecologia com pedidos para abortar tem sido significativo. Nos primeiros seis meses deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, houve mais 212 IVG. Os maiores acréscimos verificaram-se em Pêro Pinheiro, Reboleira, Venda Nova e Rio de Mouro.

"É expectável que o número de IVG continue a aumentar por várias razões", explica Maria José Alves, da Maternidade de Alfredo da Costa, que defende que os dados oficiais não podem ser olhados "a seco". "É preciso ver como e onde isto está acontecer", frisa, notando que os registos dos serviços melhoraram e que é natural que mulheres que antes abortavam clandestinamente se dirijam cada vez mais aos hospitais para o fazer porque sabem que serão bem atendidas. Manuel Hermida, director do Serviço de Obstetrícia do Hospital de Garcia de Orta, acredita também que o aumento decorre em parte da percepção de que a legalização "permite fazer as coisas de outro modo", tal como Paulo Sarmento, administrador da Maternidade de Júlio Dinis (...)"


Fonte: Público


Nota:

TUDO AQUILO QUE OS OPOSITORES DO "NÃO" INVOCARAM A PROPÓSITO DO REFERENDO QUE LIBERALIZOU O ABORTO ESTÁ A ACONTECER:


- O NÚMERO DE ABORTOS PROGRESSIVAMENTE A AUMENTAR,

- O RECURSO AO ABORTO COMO MEIO CONTRACEPTIVO,

- A AUSÊNCIA OU POUCA DILIGÊNCIA NA ADOPÇÃO DE MEDIDAS QUE PREVINAM AS GRAVIDEZES INDESEJÁVEIS

- A NÃO PROMOÇÃO JUNTO DAS GRÁVIDAS DE MEDIDAS DE APOIO ECONÓMICO OU DE INCENTIVO À ADOPÇÃO


Miguel Reis Cunha

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A diferença de estilos


Há medida que o debate sobre o casamento gay vai aquecendo, vou confirmando, cada vez mais, a minha tese de que muitos dos seus adeptos são, em geral, pessoas muito mal educadas, intolerantes e até potencialmente perigosas para a democracia e a liberdade de expressão.

Destaco como excepção, Miguel Vale de Almeida que tem tentado argumentar de forma racional e fundamentada aquilo em que acredita.

A propósito do post do João Paulo Geada, o José Maria André escreveu, na altura, um texto muito interessante, intitulado, "Dois estilos, duas civilizações" , no qual, entre outras coisas, escrevia:

"É interessante reparar neste contraste. A que se deve, esta diferença na forma de falar?
Por que razão, de um lado, se pretende chegar à verdade, com respeito por todos, e do outro lado as pessoas se sentem revestidas de uma autoridade implícita, que as dispensa de argumentar?(....)
Mas permanece o contraste. Por que razão, as opiniões de alguém, expostas com respeito, não encontram interlocutores à altura, capazes de organizar as ideias sem ataque pessoal?
Pela minha parte, esta diferença de abordagem é tão significativa como o valor lógico das respectivas posições. (.....) O estilo, enquanto manifestação de algo mais profundo, já nos dá matéria suficiente para pensar."
Enquanto os insultos continuam, o Cachimbo de Magritte, através do Pedro Picoito, viu-se obrigado a ter de alterar as suas posições acerca dos comentários aos seus posts, tal o chorrilho de insultos e ofensas que têm sido por lá ultimamente cuspidos.
Uma coisa é certa:
Do nosso lado, vejo pessoas a defender as suas posições com argumentos racionais, mantendo o respeito pela pessoa, honra e bom nome de quem pensa diferente.
Do outro lado, salvo honrosas excepções, vejo brejeirices, baixo nível, calão, ordinarices, etc., etc.
Será assim que pretendem promover a causa gay ?

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Organização europeia critica "Inverno demográfico" na Europa

A Europa está "imersa num nunca visto Inverno Demográfico", refere o Instituto de Política Familiar (IPF), ao lembrar o défice anual de nascimentos, o aumento dos abortos e a "explosão" de divórcios.

O Relatório sobre a Evolução da Família na Europa 2009 é hoje apresentado no Parlamento Europeu, em Bruxelas, com o presidente da Federação Internacional do IPF a considerar que a Europa está "numa encruzilhada histórica".

"Apostar a família, a maternidade e a infância ou manter auxílios insuficientes imergiram a Europa num nunca visto Inverno demográfico com uma perspectiva devastadora e um futuro catastrófico", defendeu Eduardo Hertfelder.
Notícia daqui.

População portuguesa é a que está a envelhecer mais depresa na UE, relatório

Portugal é o país da União Europeia em que a população está a envelhecer mais depressa, segundo um relatório hoje apresentado no Parlamento Europeu, em Bruxelas, pelo Instituto da Política da Família (IPF).

A organização refere que as pessoas com mais de 65 anos passaram de 11,2 por cento em 1980 para 17,4 por cento em 2008.

Imediatamente atrás de Portugal segue a Espanha, segundo o mesmo documento, que adianta que uma em cada cinco pessoas tem mais de 65 anos em Portugal, Itália, Alemanha, Grécia e Suécia.


Notícia daqui.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Conferência sobre casamento gay

Na sequência da polémica que tem surgido em torno da proposta legislativa do Partido Socialista sobre a possibilidade de casamento entre pessoas do mesmo sexo, a Plataforma Cidadania e Casamento promove um encontro com o Prof. Doutor Jorge Bacelar Gouveia, O Prof. Doutor Pedro Barbas Homem e o Prof. Doutor Paulo Otero, moderado pela Drª Isilda Pegado sobre o tema: "Referendo ao Casamento entre Pessoas do Mesmo Sexo?".
Será nesta 4ª Feira, dia 11 de Novembro das 12h30 às 14h, no Auditório 2 da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Contamos com a vossa presença!

A Direcção-- Associação Vida Universitáriawww.vida-univ.blogspot.com

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Queremos votar. Queremos o Referendo !!

Crepúsculo


A Trilogia da autoria de Stephenie Meyer “Crepúsculo”, “Lua Nova” e “Amanhecer” têm feito as delícias das adolescentes. Trata-se de um fénomeno global de quase histeria colectiva que leva a comportamentos de verdadeira obsessão.
O que tem essa trilogia de tão especial que atraí tanto as adolescentes ? A questão tem o seu quê de interessante se levarmos em consideração que uma das características mais vincadas tanto da actual como das anteriores gerações de adolescentes residia precisamente no total e absoluto desinteresse seja pelo que for. Então porquê o interesse por estes livros ?
Uma das explicações reside na originalidade do argumento e no facto da autoria Stephenie Meyer demonstrar ser uma profunda conhecedora da psicologia feminina com todas as suas contradições e mudanças bruscas de disposição. Quanto ao argumento, os livros abordam a história de uma família de vampiros, os Cullen, que estão totalmente integrados na sociedade. Os mais velhos têm profissões e os mais novos frequentam a escola secundária da zona. Estes vampiros, ao contrário dos habituais, são vampiros bons já que apenas se alimentam de sangue de animais, o que não quer dizer que num momento de maior tentação não o possam fazer também relativamente aos humanos. E é neste contexto que surge a paixão entre um dos vampiros mais novos, Edward e uma adolescente vulnerável e solitária da terra, Bella, filha de pais divorciados.
Stephenie Meyer é uma cristã mormon e, por isso, muitos dos conceitos defendidos pelo cristianismo estão subjacentes no argumento dos seus livros. O conceito de família que se une, em volta de um objectivo comum, o de apoiar um dos seus membros em dificuldade “A minha família não é deste mundo, mas existe no outro, no seu mundo”. Veja-se por exemplo como os Cullen criam um circulo à roda de Bella, quando inesperadamente surgem 3 dos vampiros maus..Também está subjacente uma critica social, quando Edward, usando os seus poderes, diz a Bella que, naquele restaurante, à excepção de uma senhora que estava preocupada com o seu gato, todos os outros estão apenas preocupados com 2 valores: sexo e dinheiro. Destaque-se também a necessidade imperiosa que Edward tem e assume de viver a abstinência no seu namoro com Bella de forma a garantir que não lhe fará mal, transformando-a também em vampiro. Logo aqui, Edward é diferente dos outros. A maioria dos adolescentes procuram consumar o namoro, iniciando as relações sexuais com a sua namorada o mais rapidamente possível, chegando ao ponto de exigir isso como suposta prova de amor. Edward, pelo contrário, inspira e deleita-se com Bella (por ex. o ficar horas só a vê-la dormir), sem ter necessariamente que consumar essa sedução com um acto sexual; é uma possessão interior e platónica que reforça os laços entre ambos; uma espécie de erotismo sublimado.
A Edward é lhe pedido que se auto-controle, assim como a Frodo, do Senhor dos Anéis, é lhe pedido que não se deixe seduzir pelos poderes do anel. Em ambos o auto-controle é o caminho para a felicidade e só se atinge se se seguir o caminho do amor. No caso de Frodo, o amor pelos amigos e pelo seu povo, no caso de Edward, o amor por Bella. Amor esse que é o único caminho de salvação. Diz Bella, parafraseando uma expressão que igualmente se encontra no evangelho, “Para onde é que eu haveria de ir” senão para onde está o amor ? A paixão levada às últimas consequências, se necessário, à morte “Tu és, agora, a minha vida”, diz Bella, enquanto lhe oferece o pescoço para que ele a morda, ao que ele responde, aplicando-lhe, apenas, um doce e suave beijo. A paixão é vivida como uma troca de vazios onde um vazio enche o vazio do outro e ao fazê-lo, enche em simultâneo o seu próprio vazio. Estas cenas lembraram-me também as músicas dos Tokio Hotel, “Heilig (amor sagrado) e Totgeliebt (amor de morte) ambas igualmente veneradas pelas adolescentes. E a conclusão que tiro disto tudo é que apesar do aspecto, por vezes, hirto, seco e vazio de alguns adolescentes reside, lá no fundo, um verdadeiro desejo de romantismo e idealismo e até de utopia que, nós, adultos, infelizmente já há muito tempo perdemos.

Testemunho de vida: Abby Johnson

Directora de uma clínica abortista de um centro da Planned Parenthood, nos Estados Unidos, Abby Johnson, de 29 anos, abandonou esta organização abortista após ver o aborto de uma criança.

Ver mais aqui e aqui.