sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Concupiscência e dom de si

 
 
"O corpo humano na sua masculinidade-feminilidade quase perdeu a capacidade de exprimir esse amor, em que o homem-pessoa se torna dom, conforme a mais profunda estrutura e finalidade da sua existência pessoal
(...).
O «coração» tornou-se campo de batalha entre o amor e a concupiscência. Quanto mais a concupiscência domina o coração, tanto menos este experimenta o significado esponsal do corpo, e tanto menos se torna sensível ao dom da pessoa que, nas relações recíprocas do h
omem e da mulher, exprime precisamente esse significado.
(...)
Quer forçosamente isto dizer que tenhamos o dever de desconfiar do coração humano ?
Não !
Quer somente dizer que devemos mante-lo sob controlo".

 
João Paulo II.
Teologia do Corpo Audiência Geral de 23 de Julho de 1980

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