Siga-nos na nossa página do INSTAGRAM "CAMINHADA PELA VIDA ALGARVE"
https://www.instagram.com/algarve.vida?utm_source=qr&igsh=OXF6djdkd281Zmxy
https://www.instagram.com/algarve.vida?utm_source=qr&igsh=OXF6djdkd281Zmxy
Posted by
PLATAFORMA ALGARVE PELA VIDA
at
17:11
0
comments
Posted by
PLATAFORMA ALGARVE PELA VIDA
at
21:55
0
comments
Hoje acordei angustiado, não percebo porque estou assim. Levanto-me
e corro para a janela das traseiras da minha casa, de onde sorrio para uma
idosa da janela em frente. Esta senhora transporta sempre um olhar sofrido e
triste, que se agravou com a morte do seu filho. Esta é uma das situações em
que quem manda, deveria promover estratégias que melhorassem o bem-estar dos
nossos idosos, assim como levar mais a sério a questão da “4ª idade” (num país cada
vez mais envelhecido), mas parece-me que pelo facto de não dar votos, a
preocupação não é muito grande…
Acendo a televisão, e a publicidade mostra mulheres charmosas,
elegantes, bonitas e esguias, mas não vejo a mulher que cuida dos filhos, a
mulher mais velha, a mulher baixa e desajeitada… Vivemos numa sociedade em que
as aparências é que contam, mesmo que as “pseudo-deusas” da beleza, em muitos dos
casos, não primem pela capacidade intelectual!
Toca o telemóvel, um amigo revoltado que diz ter perdido a
amizade de uma pessoa, porque esta não se quer misturar com ele, pois este meu
amigo já não tem capacidade financeira para a acompanhar, o seu carro é velho e
só usa roupas da Primark!
Mas que manhã é esta que eu estou a viver……!
Saio para fazer uma caminhada, e dou de caras com um rapaz
que me pede umas moedas para o pequeno-almoço e que diz que estar a dormir na
rua , um sem-abrigo. Atravesso a rua e vejo a construção de grandes prédios de
luxo com umas cores alegres e bem apelativas. E lá volta a revolta…!
A próxima etapa: ida ao quiosque comprar o jornal. Leio as declarações
dos políticos que parecem dar a entender que quem é contra o aborto é um retrógrado
e contra os direitos das mulheres - o que na verdade é exatamente o oposto! Quem
é contra o aborto é aquele que defende as mulheres e o direito aos seus filhos
a nascer, a quem o Estado tem obrigação de dar todo o apoio!
Estamos rendidos a uma sociedade onde o TER se sobrepõe ao
SER, e lembro-me da conversa que ontem tive com uma amiga que diz que o filho
sofre bullying na escola por parte dos colegas, por não ter uns ténis de
120 euros!
Estamos a festejar os 50 anos de Abril, os 50 anos da
liberdade, mas acho que cada vez estamos mais escravos… escravos das
aparências, do descartável, dos sentimentos entre as pessoas. Em que o herói é aquele
que é mais esperto, que se safa rapidamente das situações, nem que para isso
tenha de prejudicar o próximo… Por outro lado, o que defende a verdade e tenta levar
uma vida baseada em princípios e valores, é visto como um tolo, um parvo, um
inadaptado!
Vivemos num mundo com cada vez menos sentido e esperança, onde
se presenciam comportamentos agressivos, muitas vezes sem saber a razão… Onde
se preocupam muito em colocar tudo online com a premissa de proteger o meio
ambiente e não se preocupam minimamente em saber se o seu vizinho do lado está
bem.
Malcolm Forbes, nos anos 90 disse que: “Aquele que morrer com mais brinquedos, ganha o jogo”. É um facto que muitas pessoas pensam assim, no entanto, é também verdade que as pessoas mais felizes que conheci na vida foram os religiosos com quem trabalhei como voluntário nas favelas da Brasil, que entregaram a sua vida aos pobres. E os mais infelizes são outros, que andam por aí a correr preocupados com o poder efémero, a aparência, o estatuto, com o lugarzinho de destaque no partido, na colectividade, no trabalho-
Cláudio Anaia
Militante da Justiça e Direitos Humanos
Posted by
Cláudio Anaia
at
08:09
0
comments
Posted by
PLATAFORMA ALGARVE PELA VIDA
at
15:04
0
comments
1. O debate sobre a introdução legal da
possibilidade da provocação da morte antecipada não corresponde à
discussão sobre hipotéticas opções ou considerações individuais de cada
um perante as circunstâncias da sua própria morte. É, sim, uma discussão
de opções políticas de reforçada complexidade e com profundas
implicações sociais, comportamentais e éticas.
A legalização da eutanásia não pode ser apresentada como matéria de
opção ou reserva individual. Inscrever na Lei o direito a matar ou a
matar-se não é um sinal de progresso mas um passo no sentido do
retrocesso civilizacional, com profundas implicações sociais,
comportamentais e éticas que questionam elementos centrais de uma
sociedade que se guie por valores humanistas e solidários.
A ideia de que a dignidade da vida se assegura com a consagração
legal do direito à morte antecipada, merece rejeição da parte do PCP.
A oposição do PCP à eutanásia tem o seu alicerce na preservação da
vida, na convocação dos avanços técnicos e científicos (incluindo na
medicina) para assegurar o aumento da esperança de vida e não para a
encurtar, na dignificação da vida em vida. É esta consideração do valor
intrínseco da vida que deve prevalecer e não a da valoração da vida
humana em função da sua utilidade, de interesses económicos ou de
discutíveis padrões de dignidade social.
2. A invocação de casos extremos, para justificar a
inscrição na Lei do direito à morte antecipada apresentando-o como um
acto de dignidade, não é forma adequada para a reflexão que se impõe.
Pode expressar em alguns casos juízos motivados por vivência própria,
concepções individuais que se devem respeitar mas é também, para uma
parte dos seus promotores, uma inscrição do tema em busca de
protagonismos e de agendas políticas promocionais.
A ciência já hoje dispõe de recursos que, se utilizados e acessíveis,
permitem diminuir ou eliminar o sofrimento físico e psicológico. Em
matérias que têm a ver com o destino da sua vida, cada cidadão dispõe já
hoje de instrumentos jurídicos (de que o “testamento vital” é exemplo,
sem prejuízo dos seus limites) e de soberania na sua decisão individual
quanto à abstinência médica (ninguém pode ser forçado a submeter-se a
determinados tratamentos contra a sua vontade). A prática médica garante
o não prolongamento artificial da vida, respeitando a morte como
processo natural recusando o seu protelamento através da obstinação
terapêutica. Há uma diferença substancial entre manter artificialmente a
vida ou antecipar deliberadamente a morte, entre diminuir ou eliminar o
sofrimento na doença ou precipitar o fim da vida.
3. Num quadro em que o valor da vida humana surge
relativizado com frequência em função de critérios de utilidade social,
de interesses económicos, de responsabilidades e encargos familiares ou
de gastos públicos, a legalização da provocação da morte antecipada
acrescentaria uma nova dimensão de problemas.
Desde logo, contribuiria para a consolidação das opções políticas e
sociais que conduzem a essa desvalorização da vida humana e introduziria
um relevante problema social resultante da pressão do encaminhamento
para a morte antecipada de todos aqueles a quem a sociedade recusa a
resposta e o apoio à sua situação de especial fragilidade ou
necessidade. Além disso a legalização dessa possibilidade limitaria
ainda mais as condições para o Estado promover, no domínio da saúde
mental, a luta contra o suicídio.
4. O princípio da igualdade implica que a todos seja
reconhecida a mesma dignidade social, não sendo legítima a
interpretação de que uma pessoa “com lesão definitiva ou doença
incurável” ou “em sofrimento extremo” seja afectada por tal
circunstância na dignidade da sua vida. E ainda mais que ela seja
invocada para consagrar em Lei o direito à morte, executada com base
numa Lei da República.
A vida não é digna apenas quando (e enquanto) pode ser vivida no uso
pleno das capacidades e faculdades físicas e mentais e a sociedade deve
assegurar condições para uma vida digna em todas as fases do percurso
humano, desde as menos autónomas (seja a infância ou a velhice) às de
maior autonomia; na presença de condições saudáveis ou de doença; no
quadro da integridade plena de faculdades físicas, motoras ou
intelectuais ou da deficiência mais ou menos profunda, congénita ou
sobreveniente.
O que se impõe é que o avanço e progresso civilizacionais e o aumento
da esperança de vida decorrente da evolução científica sejam convocados
para garantir uma vida com condições materiais dignas em todas as suas
fases.
5. O PCP afirma a sua oposição a legislação que
institucionalize a provocação da morte antecipada seja qual a forma que
assuma – a pedido sob a forma de suicídio assistido ou de eutanásia –,
bem como a eventuais propostas de referendo sobre a matéria.
O PCP continuará a lutar para a concretização, no plano político e
legislativo, de medidas que respondam às necessidades plenas dos
utentes do Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente no reforço de
investimento sério nos cuidados paliativos, incluindo domiciliários; na
garantia do direito de cada um à recusa de submeter-se a determinados
tratamentos; na garantia de a prática médica não prolongar
artificialmente a vida; no desenvolvimento, aperfeiçoamento e direito de
acesso de todos à utilização dos recursos que a ciência pode
disponibilizar, de forma a garantir a cada um, até ao limite da vida, a
dignidade devida a cada ser humano.
6. É esta a concepção de vida profundamente
humanista que o PCP defende e o seu projecto político de progresso
social corporiza. Uma concepção que não desiste da vida, que luta por
condições de vida dignas para todos e exige políticas que as assegurem
desde logo pelas condições materiais necessárias na vida, no trabalho e
na sociedade.
Perante os problemas do sofrimento humano, da doença, da deficiência
ou da incapacidade, a solução não é a de desresponsabilizar a sociedade
promovendo a morte antecipada das pessoas nessas circunstâncias, mas sim
a do progresso social no sentido de assegurar condições para uma vida
digna, mobilizando todos os meios e capacidades sociais, a ciência e a
tecnologia para debelar o sofrimento e a doença e assegurar a inclusão
social e o apoio familiar.
A preservação da vida humana, e não a desistência da vida é
património que integra o humanismo real – e não proclamatório – que o
PCP assume nos princípios e na luta.
Posted by
PLATAFORMA ALGARVE PELA VIDA
at
11:40
28
comments
Labels: Eutanásia
Posted by
PLATAFORMA ALGARVE PELA VIDA
at
11:38
1 comments
Labels: Eutanásia
Posted by
Cláudio Anaia
at
12:25
5
comments
Labels: Eutanásia
Para uma consulta mais atualizada da atividade da Plataforma Algarve pela Vida poderá encontrar-nos em :
Posted by
MRC
at
12:27
7
comments
Posted by
MRC
at
12:24
5
comments
Labels: Estatísticas, Nova lei do aborto
Posted by
MRC
at
18:37
0
comments
Labels: Apoio à saúde, homossexualidade
Posted by
PLATAFORMA ALGARVE PELA VIDA
at
23:26
1 comments
Labels: Aborto, Estatísticas, Nova lei do aborto
Posted by
Cláudio Anaia
at
11:26
0
comments
Posted by
MRC
at
19:04
0
comments
Labels: Cultura e Vida, Solidariedade Social
Posted by
PLATAFORMA ALGARVE PELA VIDA
at
18:44
0
comments
Labels: Eutanásia, Testemunho de Vida
"Eutanásia – A cultura da morte e do individualismo está de volta. Umas raparigas do Bloco de Esquerda com apoio de alguns jovens deputados do PS, voltam a colocar na agenda do dia a Eutanásia. Mas querem fazer a coisa sem dar muito nas vistas, evitando um referendo, querendo votar um tema de grande importância para o País entre quatro paredes, na Assembleia da República, correndo riscos de legislar contra a vontade do povo. Mas porque será que esta gente não direciona as suas energias na promoção da melhoria dos cuidados paliativos?"
Clique aqui :
http://www.distritonline.pt/sangue-na-guelra-com-claudio-anaia-3/
Posted by
Cláudio Anaia
at
22:41
0
comments
Posted by
Cláudio Anaia
at
22:33
0
comments
Posted by
PLATAFORMA ALGARVE PELA VIDA
at
15:42
0
comments
Labels: Eutanásia
"Embora o número de casos de VIH positivo esteja a decair no quadro global, estão a aumentar em segmentos específicos da população: jovens homens gays, homens que se relacionam sexualmente com homens, jovens que fazem sexo por dinheiro, jovens consumidores de drogas injetáveis e jovens transgénero"
Mais uma prova que a homossexualidade está associada à promiscuidade que, por sua vez, está associada à proliferação de doenças sexualmente transmissíveis.
Aqui
Posted by
MRC
at
14:46
0
comments
Labels: Apoio à saúde, homossexualidade
Podemos ajudá-la com apoio médico, jurídico, em géneros (alimentos, fraldas, papas, medicamentos e outros).
Ajudamo-la a obter o abono pré-natal e todos os demais subsídios a que tem direito.
Ajudamo-la a ficar com o seu bébé.
Caso assim o queira, ajudamo-la também a dar o seu bébé para adopção, com discrição e relativa facilidade, a casais que lhe darão tudo o que ele precisa.
Sobretudo, estamos dispostos a ouvi-la e a dividir e partilhar consigo as suas preocupações e ansiedades.
Contacte-nos através do nosso e-mail: algarve.vida@gmail.com